Feliz Sonho Novo!
“De que serviria a vida se não fosse para corrigir erros, vencer nossos preconceito e, a cada dia, alargar nosso coração e nosso pensamento?”
Romain Rolland – Jean Christophe
A passagem de ano é uma época de reflexão e de renovação de expectativas. Esta ocasião gera uma motivação especial em nossas vidas. É comum fazermos balanços sentimentais, financeiros, profissionais e de outras naturezas. Arrependemos-nos de coisas que fizemos e de outras que deixamos de fazer, assim como nos conformamos com determinadas situações e nos parabenizamos por realizações alcançadas. Portanto a pergunta é a seguinte: será que podemos utilizar este momento para promover um crescimento pessoal?
Como bem disse Albert Einstein, “A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si próprio”.
Neste final de ano, refletindo, me dei conta de ter escrito perto de cem artigos, que foram publicados em revistas, jornais, portais, sites, blogs e comunidades da internet. Tratamos de assuntos que vão da gestão de carreira e marketing pessoal, ao comportamento humano, passando pelas relações interpessoais, e a influência da inteligência emocional para o sucesso pessoal e profissional. Por isto, e para não cair na tentação de me aventurar na distribuição gratuita de conselhos às pessoas nesta época festiva, pensei em embutir algumas dicas abordadas em meus artigos dentro de uma mensagem de ano novo que gostaria de dedicar àqueles que acompanharam nosso trabalho. Aqui vão elas:
• Começo destacando que é fundamental em nossa vida termos objetivos bem claros, portanto a primeira dica é: “Tenha sonhos”. Seja passar num concurso, comprar um carro, casar, divorciar, conquistar alguém, acertar na loteria, mudar de vida, viajar, se apaixonar. Não importa, construa um ou mais sonhos importantes o suficiente para dar sentido à sua vida e para se motivar. A vida sem um sonho é um navio à deriva.
• Respeite a si mesmo, pois só assim as pessoas irão respeitá-lo também. Se prometer, cumpra e se não puder cumprir, avise. Não permita que ninguém brinque com seus sentimentos e com seu destino e não brinque com os sentimentos e com o destino das pessoas. Aqui vai a segunda sugestão: “Tenha princípios e valores, e lute por eles respeitando o direito das pessoas”.
• Não leve as vida tão a sério a ponto de se tornar carrancudo. O bom humor é um santo remédio, e faz bem à saúde, aos relacionamentos, ao trabalho e à vida. Portanto: “Sorria, e procure incluir o bom humor no seu dia a dia”.
• A felicidade é muito mais do que um sonho e também é mais do que a ausência do pesadelo, é um direito divino de todos os seres humanos. É preciso buscá-la no trabalho e na vida pessoal, nos relacionamentos afetivos e nas relações familiares. Assim: “Busque a felicidade a todo custo, e em cada dia de sua vida, pois você tem direito a ela”.
• O medo e a culpa são sentimentos inevitáveis, por isto temos de aprender a conviver com eles. Assim como a dor, eles são uma forma que a natureza tem para nos proteger contra nossa tendência a nos colocar em risco, portanto não se deixe abater por estas sensações e utilize estes sentimentos a seu favor. Por isto: “Aprenda a conviver com o medo e o sentimento de culpa descobrindo o lado positivo destas sensações”.
• Cuide de sua mente. Acredite nos seus instintos, confie no seu inconsciente e tenha fé. A parte menos esperta e mais sem graça de uma pessoa é seu lado consciente e racional, ele serve para fazer contas e ganhar dinheiro, mas não nos realiza. É por isto que as crianças são tão espirituosas, alegres e felizes, elas são intuitivas. Minha sexta dica é: “Cuide de sua mente, ela é a única passagem que existe para a felicidade”.
• Cuide do seu corpo, ele é mais útil a você do que seu carro novo, seu notebook, seu celular de ultima geração e do que sua TV de plasma. Então, porque investimos tão pouco nele? Por esta razão: “Cuide de seu corpo, trate-o com zelo, invista nele todo o tempo e recursos disponíveis”.
• Aumente sua percepção do mundo, assim você se comunicará melhor com as pessoas e com a natureza. Talvez seja hora de olhar mais cuidadosamente para as pessoas com quem convive, ouvi-las atenciosamente, tocá-las com mais cuidado e carinho, sentir de verdade o aroma da natureza, o gosto dos alimentos e das bebidas que ingerimos. Minha sugestão é: “Desenvolva seus cinco sentidos”.
• Aprenda a tomar decisões baseadas em critérios e valores. Família, dinheiro, profissão, amor, relacionamentos e prazer são alguns dos motivos que nos levam a fazer escolhas. Precisamos ter uma hierarquia de valores e critérios que nos ajudem a tomar as decisões de maneira segura e sem arrependimentos. Portanto: “Tenha critérios para tomar decisões baseadas em seus valores segundo a ordem de importância dos mesmos”.
• Concluo este conjunto de dicas falando sobre a importância das crenças. É preciso, sobretudo, acreditar em nós mesmos e em nossa capacidade de realização. As crenças são como profecias auto realizáveis, pois quando acreditamos realmente que podemos conquistar alguma coisa, esta fé inabalável exerce um grande impacto sobre nosso comportamento e influencia o resultado final de nossas conquistas. Minha dica numero dez é: “Desenvolva sua fé. Quando tiver objetivos e sonhos creia firmemente que poderá alcançá-los”.
Provavelmente algumas destas sugestões farão muito sentido para você neste momento de sua vida, outras não, por isto sugiro que analise aquelas que podem lhe ser úteis agora, e utilize-as para melhorar sua vida. Em troca, como retribuição, faça uma boa ação nesta passagem de ano. As outras, guarde-as com carinho, pois talvez possam lhe inspirar no futuro.
Feliz ano novo!
Ari Lima
contato@arilima.com
http://www.ari-lima.blogspot.com/
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
sábado, 6 de outubro de 2007
A Guerra no Futebol
A Guerra no Futebol
Táticas e estratégias numa competição esportiva
Em uma partida de futebol é possível aplicar todos os princípios fundamentais das batalhas convencionais para se obter êxito. Partindo-se deste conceito, pode-se utilizar um conjunto de táticas e estratégias para tornar uma equipe mais competitiva, e ajudá-la a envolver o competidor para ganhar a batalha. Existem fundamentos que devem ser utilizados em cada situação particular da competição, e, como regra geral, é importante entender o comportamento do adversário e reagir a ele de uma forma específica. Atuando de maneira adequada, qualquer equipe de futebol pode virar o jogo a seu favor.
Os autores do famoso livro “Marketing de Guerra”, (Editora McGraw-Hill, 1986), Al Ries e Jack Trout, defendem que é possível travar uma competição entre empresas da mesma forma que um exército deve se preparar para uma disputa de verdade. Suas idéias foram inspiradas no general prussiano Karl Von Clausewitz, que escreveu o tratado sobre a guerra “On War“ (1832). Analogamente, também acreditamos que os mesmos princípios podem ser utilizados numa competição esportiva.
Para poder conquistar vitórias, é necessário elaborar um plano tático e estratégico, utilizando os princípios gerais da guerra convencional, adaptados ao mundo dos esportes. Vamos analisar estes princípios que podem ser adaptados aos campos de futebol.
Principio Um
Encontre um ponto fraco no competidor e ataque este ponto
Toda equipe tem pontos fortes e fracos. Às vezes o sistema defensivo de um time é forte do lado direito e fraco do lado esquerdo, ou pode ter a defesa forte mais o meio de campo deficiente. Alguns times são seguros no sistema defensivo, mas fracos em sua força de ataque. Ao analisar o jogo de uma equipe, é possível identificar os setores mais deficientes, e utilizar esta informação durante o jogo para realizar o ataque e vencer a competição.
Principio Dois
Lance um ataque sobre a frente mais estreita possível
Com raras exceções, um time deve procurar concentrar seus ataques em uma frente mais estreita possível. Descobrir o ponto fraco do adversário e concentrar suas jogadas explorando esta fraqueza. A tentação de utilizar todas as suas possibilidades de ataque fará com que a equipe divida suas forças e deixe de aproveitar as melhores oportunidades de um jogo.
Por exemplo, se um time descobre que seu competidor tem deficiência em um setor especifico da defesa, deve procurar explorar esta deficiência fazendo suas principais jogadas ofensivas naquele setor.
Principio Três
Um bom movimento de ataque deve ser feito um setor ainda em competição
Muitas vezes observamos durante uma partida de futebol, que uma das equipes está dominando totalmente determinado setor, por exemplo, o meio do campo. Este domínio pode estar ocorrendo pela qualidade técnica superior dos jogadores ou por um outro motivo tático. Mas, no entanto, o time que esta sendo dominado continua insistindo em realizar suas jogados justamente por aquele setor, perdendo todos os embates e comprometendo seu jogo.
Portanto, é preciso concentrar as jogadas nos setores onde tem chance de vencer, evitando perder tempo e esforços inutilmente.
Principio Quatro
A surpresa tática deve ser um elemento importante no plano
Os movimentos competitivos inesperados são sempre mais eficazes. Quanto maior a surpresa, mais tempo levará o adversário para reagir e defender-se. Por isto, a preparação deve ser feita da maneira mais discreta possível, em um ataque silencioso e certeiro.
Esteja sempre preparado para surpreender o adversário. Mude o esquema tático durante o jogo, quando perceber que o adversário se adaptou a sua estratégia e a mesma não estiver mais surtindo efeito.
Principio Cinco
Procure manter a superioridade de força no campo de batalha
Mesmo que as equipes tenham o mesmo numero de jogadores é possível obter superioridade de força em momentos e locais específicos do jogo. Para isto, é preciso agir com inteligência. Observamos que muitas vezes um time consegue ter três atacantes contra dois defensores, em um contra-taque, por exemplo. Ou quando estiver sendo atacado, conseguir quatro jogadores defendendo contra dois ou três do adversário atacando.
Dependendo do posicionamento dos jogadores, é possível conseguir sempre uma superioridade de forçar em determinados momentos críticos do jogo, e utilizar esta tática para vencer a partida.
Principio Seis
Independente de seu sucesso, o pequeno nunca deve atuar como o grande
O pequeno time, com menos recursos técnicos, algumas vezes consegue uma superioridade momentânea durante o jogo, e então começa a atuar como a grande equipe, saindo para o ataque, e acaba comprometendo seu desempenho.
É preciso resistir à tentação e manter-se cuidadoso durante a partida, independente do resultado, respeitando a condição superior do adversário. Seja porque o competidor esta jogando em casa, seja porque tem um numero maior de jogadores, ou mesmo porque tem uma condição técnica melhor.
Principio Sete
A superioridade da Defesa
Em todas as batalhas, quem defende sempre tem uma vantagem competitiva sobre quem ataca. Uma equipe que inicia um jogo atacando, para ter sucesso, precisa ter uma grande superioridade em relação à equipe que esta defendendo. Seja em termos táticos ou mesmo na qualidade bastante superior de seus jogadores. A melhor estratégia defensiva é a coragem para contra-ataca nos momentos certos pegando o adversário desprevenido.
Principio Oito
Fortes movimentos competitivos devem ser sempre bloqueados
Sempre que um time estiver sofrendo ataque, deve procurar descobrir a natureza e a forma deste movimento para poder bloqueá-lo. Por exemplo, se a equipe esta sendo atacada através de lançamentos por bolas aéreas, porque o adversário tem bons finalizadores de cabeça, a equipe deve procurar impedir que ocorram os lançamentos, ao invés de tentar defender-se deles.
Principio Nove
Esteja preparado para recuar no momento certo
Um time de futebol pode se encontrar numa situação, dentro da partida, em que a relação de forçar mudou, e este time não tem condições de continuar combatendo de forma equilibrada com o adversário. Neste caso, esteja preparado para saber recuar. Seria uma espécie de “recuo tático organizado”, e não uma debandada.
Recuar de forma desorganizada cria as condições propícias para que o adversário avance e liquide com a partida mais facilmente ainda.
Principio Dez
A motivação é uma grande arma tática
Existem diversas armas que podem ser utilizadas por um time durante uma partida. A motivação é uma das armas mais poderosas e por si só, poderá mudar os rumos de um jogo. O mais interessante, é que esta arma não exige investimento algum, depende apenas da capacidade do técnico e dos jogadores de criar um estado de espírito estimulante para gerar uma energia extra de entusiasmo e disposição física e mental. Isto é motivação.
A postura errada dos técnicos
É comum assistirmos pela televisão, durante as partidas de futebol, alguns técnicos de times, na beira do gramado, se “descabelando” e “xingando” o juiz, os adversários e até seus próprios jogadores para tentar reverter uma situação.
Muitas vezes estes treinadores deixam-se envolver muito pela situação do jogo e alteram tanto seu estado de espírito, que criam uma situação difícil para si próprio e para seu time. À medida que alteram seu humor, os técnicos perdem a tranqüilidade para avaliar estrategicamente o jogo, e perceber as táticas do adversário, além de deixar de analisar o contexto para agir de forma adequada com o objetivo de vencer a disputa.
A postura dos técnicos deveria ser como a de um jogador de xadrez, que mantém a serenidade durante o jogo. Estes analisam todas as jogadas do adversário, do ponto de vista tático estratégico, imaginando seus possíveis movimentos futuros, e agindo de acordo com sua percepção para envolver e bloquear as ações do oponente e conquistar a vitória.
Preparando a vitória
Todos estes princípios e ações que acabamos de apresentar tem um objetivo principal: criar as condições para um time de futebol se tornar mais competitivo e vencer as partidas. Em geral são idéias simples e fáceis de serem implantadas, mas demandam muita observação do jogo, e um entendimento dos princípios gerais da tática e estratégia.
Acreditamos que a observação cuidadosa destas idéias poderá ser bastante útil aos técnicos e jogadores de futebol para tornarem seus times mais competitivos e poderem oferecer maior alegria à suas torcidas.
Ari Lima
contato@arilima.com
http://ari-lima.blogspot.com
Táticas e estratégias numa competição esportiva
Em uma partida de futebol é possível aplicar todos os princípios fundamentais das batalhas convencionais para se obter êxito. Partindo-se deste conceito, pode-se utilizar um conjunto de táticas e estratégias para tornar uma equipe mais competitiva, e ajudá-la a envolver o competidor para ganhar a batalha. Existem fundamentos que devem ser utilizados em cada situação particular da competição, e, como regra geral, é importante entender o comportamento do adversário e reagir a ele de uma forma específica. Atuando de maneira adequada, qualquer equipe de futebol pode virar o jogo a seu favor.
Os autores do famoso livro “Marketing de Guerra”, (Editora McGraw-Hill, 1986), Al Ries e Jack Trout, defendem que é possível travar uma competição entre empresas da mesma forma que um exército deve se preparar para uma disputa de verdade. Suas idéias foram inspiradas no general prussiano Karl Von Clausewitz, que escreveu o tratado sobre a guerra “On War“ (1832). Analogamente, também acreditamos que os mesmos princípios podem ser utilizados numa competição esportiva.
Para poder conquistar vitórias, é necessário elaborar um plano tático e estratégico, utilizando os princípios gerais da guerra convencional, adaptados ao mundo dos esportes. Vamos analisar estes princípios que podem ser adaptados aos campos de futebol.
Principio Um
Encontre um ponto fraco no competidor e ataque este ponto
Toda equipe tem pontos fortes e fracos. Às vezes o sistema defensivo de um time é forte do lado direito e fraco do lado esquerdo, ou pode ter a defesa forte mais o meio de campo deficiente. Alguns times são seguros no sistema defensivo, mas fracos em sua força de ataque. Ao analisar o jogo de uma equipe, é possível identificar os setores mais deficientes, e utilizar esta informação durante o jogo para realizar o ataque e vencer a competição.
Principio Dois
Lance um ataque sobre a frente mais estreita possível
Com raras exceções, um time deve procurar concentrar seus ataques em uma frente mais estreita possível. Descobrir o ponto fraco do adversário e concentrar suas jogadas explorando esta fraqueza. A tentação de utilizar todas as suas possibilidades de ataque fará com que a equipe divida suas forças e deixe de aproveitar as melhores oportunidades de um jogo.
Por exemplo, se um time descobre que seu competidor tem deficiência em um setor especifico da defesa, deve procurar explorar esta deficiência fazendo suas principais jogadas ofensivas naquele setor.
Principio Três
Um bom movimento de ataque deve ser feito um setor ainda em competição
Muitas vezes observamos durante uma partida de futebol, que uma das equipes está dominando totalmente determinado setor, por exemplo, o meio do campo. Este domínio pode estar ocorrendo pela qualidade técnica superior dos jogadores ou por um outro motivo tático. Mas, no entanto, o time que esta sendo dominado continua insistindo em realizar suas jogados justamente por aquele setor, perdendo todos os embates e comprometendo seu jogo.
Portanto, é preciso concentrar as jogadas nos setores onde tem chance de vencer, evitando perder tempo e esforços inutilmente.
Principio Quatro
A surpresa tática deve ser um elemento importante no plano
Os movimentos competitivos inesperados são sempre mais eficazes. Quanto maior a surpresa, mais tempo levará o adversário para reagir e defender-se. Por isto, a preparação deve ser feita da maneira mais discreta possível, em um ataque silencioso e certeiro.
Esteja sempre preparado para surpreender o adversário. Mude o esquema tático durante o jogo, quando perceber que o adversário se adaptou a sua estratégia e a mesma não estiver mais surtindo efeito.
Principio Cinco
Procure manter a superioridade de força no campo de batalha
Mesmo que as equipes tenham o mesmo numero de jogadores é possível obter superioridade de força em momentos e locais específicos do jogo. Para isto, é preciso agir com inteligência. Observamos que muitas vezes um time consegue ter três atacantes contra dois defensores, em um contra-taque, por exemplo. Ou quando estiver sendo atacado, conseguir quatro jogadores defendendo contra dois ou três do adversário atacando.
Dependendo do posicionamento dos jogadores, é possível conseguir sempre uma superioridade de forçar em determinados momentos críticos do jogo, e utilizar esta tática para vencer a partida.
Principio Seis
Independente de seu sucesso, o pequeno nunca deve atuar como o grande
O pequeno time, com menos recursos técnicos, algumas vezes consegue uma superioridade momentânea durante o jogo, e então começa a atuar como a grande equipe, saindo para o ataque, e acaba comprometendo seu desempenho.
É preciso resistir à tentação e manter-se cuidadoso durante a partida, independente do resultado, respeitando a condição superior do adversário. Seja porque o competidor esta jogando em casa, seja porque tem um numero maior de jogadores, ou mesmo porque tem uma condição técnica melhor.
Principio Sete
A superioridade da Defesa
Em todas as batalhas, quem defende sempre tem uma vantagem competitiva sobre quem ataca. Uma equipe que inicia um jogo atacando, para ter sucesso, precisa ter uma grande superioridade em relação à equipe que esta defendendo. Seja em termos táticos ou mesmo na qualidade bastante superior de seus jogadores. A melhor estratégia defensiva é a coragem para contra-ataca nos momentos certos pegando o adversário desprevenido.
Principio Oito
Fortes movimentos competitivos devem ser sempre bloqueados
Sempre que um time estiver sofrendo ataque, deve procurar descobrir a natureza e a forma deste movimento para poder bloqueá-lo. Por exemplo, se a equipe esta sendo atacada através de lançamentos por bolas aéreas, porque o adversário tem bons finalizadores de cabeça, a equipe deve procurar impedir que ocorram os lançamentos, ao invés de tentar defender-se deles.
Principio Nove
Esteja preparado para recuar no momento certo
Um time de futebol pode se encontrar numa situação, dentro da partida, em que a relação de forçar mudou, e este time não tem condições de continuar combatendo de forma equilibrada com o adversário. Neste caso, esteja preparado para saber recuar. Seria uma espécie de “recuo tático organizado”, e não uma debandada.
Recuar de forma desorganizada cria as condições propícias para que o adversário avance e liquide com a partida mais facilmente ainda.
Principio Dez
A motivação é uma grande arma tática
Existem diversas armas que podem ser utilizadas por um time durante uma partida. A motivação é uma das armas mais poderosas e por si só, poderá mudar os rumos de um jogo. O mais interessante, é que esta arma não exige investimento algum, depende apenas da capacidade do técnico e dos jogadores de criar um estado de espírito estimulante para gerar uma energia extra de entusiasmo e disposição física e mental. Isto é motivação.
A postura errada dos técnicos
É comum assistirmos pela televisão, durante as partidas de futebol, alguns técnicos de times, na beira do gramado, se “descabelando” e “xingando” o juiz, os adversários e até seus próprios jogadores para tentar reverter uma situação.
Muitas vezes estes treinadores deixam-se envolver muito pela situação do jogo e alteram tanto seu estado de espírito, que criam uma situação difícil para si próprio e para seu time. À medida que alteram seu humor, os técnicos perdem a tranqüilidade para avaliar estrategicamente o jogo, e perceber as táticas do adversário, além de deixar de analisar o contexto para agir de forma adequada com o objetivo de vencer a disputa.
A postura dos técnicos deveria ser como a de um jogador de xadrez, que mantém a serenidade durante o jogo. Estes analisam todas as jogadas do adversário, do ponto de vista tático estratégico, imaginando seus possíveis movimentos futuros, e agindo de acordo com sua percepção para envolver e bloquear as ações do oponente e conquistar a vitória.
Preparando a vitória
Todos estes princípios e ações que acabamos de apresentar tem um objetivo principal: criar as condições para um time de futebol se tornar mais competitivo e vencer as partidas. Em geral são idéias simples e fáceis de serem implantadas, mas demandam muita observação do jogo, e um entendimento dos princípios gerais da tática e estratégia.
Acreditamos que a observação cuidadosa destas idéias poderá ser bastante útil aos técnicos e jogadores de futebol para tornarem seus times mais competitivos e poderem oferecer maior alegria à suas torcidas.
Ari Lima
contato@arilima.com
http://ari-lima.blogspot.com
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
CARPE DIEM
Carpe Diem – Aproveitem o Dia
No belo filme “A sociedade dos poetas mortos”, o prof. John Keating, personagem vivido por Robbin Williams, provoca uma revolução nas mentes e comportamentos de um grupo de estudantes internos de um colégio conservador na década de 50, nos EUA, aos lhes instigar na busca de novas maneiras de ver a vida. Desafia-os a, literalmente, rasgar conceitos ultrapassados, contidos nos livros, e a perceber a vida com poesia, adotando a filosofia contida na frase “Carpe Diem”, ou seja, aproveite o seu dia intensamente.
No contexto da historia, esta é uma atitude nada ortodoxa, por parte do professor que, ao final da trama, acaba expulso da instituição, por representar um “perigo” ao tradicional corpo dirigente do colégio e aos pais de muitos alunos. No entanto, ele consegue “plantar”, na mente do grupo de estudantes a semente desta filosofia, que busca a liberdade de idéias, de comportamentos e na procura da realização pessoal através da uma nova maneira de viver.
Por influência de Keating, eles fundam a “Sociedade dos Poetas Mortos”, grupo que se reúne secretamente às noites, para ler poemas de autores com idéias revolucionárias, bem como fazerem livremente suas poesias e também discutirem idéias, desejos, expectativas e novas formas de alcançarem seus objetivos pessoais.
Mais do que uma frase de efeito, Carpe Diem, é uma espécie de filosofia de vida, onde o revolucionário professor sugere aos seus alunos: “dediquem-se a sugar a essência da vida”.
Esta filosofia pode ser ilustrada com uma antiga história de um senhor de mais de sessenta anos, que havia feito transplante de coração na década de setenta. Na época, estas operações eram raras, e a sobrevida do transplantado incerta. Poucos meses após a operação, ele deu o seguinte depoimento a uma emissora de televisão:
“Estou vivendo a melhor fase de minha vida. Após a operação, os médicos me disseram: aproveite a vida, pois o senhor tanto poderá viver um ano, como um mês ou apenas uma semana. Não podemos garantir nada”.
E prosseguiu: “Hoje, quando acordo, e percebo que ainda estou vivo, encho-me de alegria e agradecimento a deus. Abro a janela de meu quarto e respiro o ar, observo a paisagem, o sol, às nuvens. Sento-me à mesa para tomar café curtindo minha família, ao mesmo tempo em que sinto o aroma do café e o gosto do pão com grande prazer”.
“Cada detalhe de minha vida é importante, e tento senti-la e aproveitá-la como se fosse a ultima vez. Pequenas coisas, como tomar um copo de cerveja, tornam-se um grande acontecimento para mim, e estar com minha esposa e fazer amor é uma experiência inexplicável, pois faço como se fosse a ultima vez. Por isto, minha vida se tornou tão especial após o transplante. Aproveito cada dia como se fosse o ultimo, e eles têm me dado uma satisfação nunca sentida”.
Este depoimento nos faz refletir sobre a necessidade de repensarmos nossa agitada maneira de viver, as prioridades de nossas vidas, deixando de lado aspectos menos relevantes.
De fato, em geral, as pessoas fazem uma grande confusão com os acontecimentos de suas vidas, misturando problemas do trabalho com assuntos pessoais. Ao levarem preocupações de suas vidas particulares para o ambiente profissional elas perdem o foco das atividades que têm de realizar, prejudicando seu desempenho.
Por outro lado, trazem também para suas vidas pessoais tarefas e preocupações do trabalho, gerando desgaste emocional e stress. É o oposto do que pregam filosofias zens, como a yoga e o hinduísmo, que buscam a plenitude espiritual através da concentração e foco na tarefa que se esta realizando no momento.
Vamos citar algumas frases proferidas pelo prof. Keating e instigar o leitor a escrever suas próprias idéias, de acordo com seu contexto pessoal, para serem relembradas diariamente.
“Tornem suas vidas extraordinárias”.
“Colham, enquanto podem, seus brotos e rosas”.
“A velhice vem vindo e esta flor, hoje viçosa, amanhã estará murchando”.
Portanto, precisamos ter consciência que a vida passa. O tempo que passou não voltará jamais, e compete a cada um de nós sentir, perceber, aproveitar e gozar com intensidade cada segundo e minuto, cada momento de nossas vidas da melhor maneira possível. Sozinhos ou junto de quem amamos podemos tornar nossa passagem pela vida um acontecimento especial. Carpe Diem, Aproveitem o Dia.
No belo filme “A sociedade dos poetas mortos”, o prof. John Keating, personagem vivido por Robbin Williams, provoca uma revolução nas mentes e comportamentos de um grupo de estudantes internos de um colégio conservador na década de 50, nos EUA, aos lhes instigar na busca de novas maneiras de ver a vida. Desafia-os a, literalmente, rasgar conceitos ultrapassados, contidos nos livros, e a perceber a vida com poesia, adotando a filosofia contida na frase “Carpe Diem”, ou seja, aproveite o seu dia intensamente.
No contexto da historia, esta é uma atitude nada ortodoxa, por parte do professor que, ao final da trama, acaba expulso da instituição, por representar um “perigo” ao tradicional corpo dirigente do colégio e aos pais de muitos alunos. No entanto, ele consegue “plantar”, na mente do grupo de estudantes a semente desta filosofia, que busca a liberdade de idéias, de comportamentos e na procura da realização pessoal através da uma nova maneira de viver.
Por influência de Keating, eles fundam a “Sociedade dos Poetas Mortos”, grupo que se reúne secretamente às noites, para ler poemas de autores com idéias revolucionárias, bem como fazerem livremente suas poesias e também discutirem idéias, desejos, expectativas e novas formas de alcançarem seus objetivos pessoais.
Mais do que uma frase de efeito, Carpe Diem, é uma espécie de filosofia de vida, onde o revolucionário professor sugere aos seus alunos: “dediquem-se a sugar a essência da vida”.
Esta filosofia pode ser ilustrada com uma antiga história de um senhor de mais de sessenta anos, que havia feito transplante de coração na década de setenta. Na época, estas operações eram raras, e a sobrevida do transplantado incerta. Poucos meses após a operação, ele deu o seguinte depoimento a uma emissora de televisão:
“Estou vivendo a melhor fase de minha vida. Após a operação, os médicos me disseram: aproveite a vida, pois o senhor tanto poderá viver um ano, como um mês ou apenas uma semana. Não podemos garantir nada”.
E prosseguiu: “Hoje, quando acordo, e percebo que ainda estou vivo, encho-me de alegria e agradecimento a deus. Abro a janela de meu quarto e respiro o ar, observo a paisagem, o sol, às nuvens. Sento-me à mesa para tomar café curtindo minha família, ao mesmo tempo em que sinto o aroma do café e o gosto do pão com grande prazer”.
“Cada detalhe de minha vida é importante, e tento senti-la e aproveitá-la como se fosse a ultima vez. Pequenas coisas, como tomar um copo de cerveja, tornam-se um grande acontecimento para mim, e estar com minha esposa e fazer amor é uma experiência inexplicável, pois faço como se fosse a ultima vez. Por isto, minha vida se tornou tão especial após o transplante. Aproveito cada dia como se fosse o ultimo, e eles têm me dado uma satisfação nunca sentida”.
Este depoimento nos faz refletir sobre a necessidade de repensarmos nossa agitada maneira de viver, as prioridades de nossas vidas, deixando de lado aspectos menos relevantes.
De fato, em geral, as pessoas fazem uma grande confusão com os acontecimentos de suas vidas, misturando problemas do trabalho com assuntos pessoais. Ao levarem preocupações de suas vidas particulares para o ambiente profissional elas perdem o foco das atividades que têm de realizar, prejudicando seu desempenho.
Por outro lado, trazem também para suas vidas pessoais tarefas e preocupações do trabalho, gerando desgaste emocional e stress. É o oposto do que pregam filosofias zens, como a yoga e o hinduísmo, que buscam a plenitude espiritual através da concentração e foco na tarefa que se esta realizando no momento.
Vamos citar algumas frases proferidas pelo prof. Keating e instigar o leitor a escrever suas próprias idéias, de acordo com seu contexto pessoal, para serem relembradas diariamente.
“Tornem suas vidas extraordinárias”.
“Colham, enquanto podem, seus brotos e rosas”.
“A velhice vem vindo e esta flor, hoje viçosa, amanhã estará murchando”.
Portanto, precisamos ter consciência que a vida passa. O tempo que passou não voltará jamais, e compete a cada um de nós sentir, perceber, aproveitar e gozar com intensidade cada segundo e minuto, cada momento de nossas vidas da melhor maneira possível. Sozinhos ou junto de quem amamos podemos tornar nossa passagem pela vida um acontecimento especial. Carpe Diem, Aproveitem o Dia.
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terça-feira, 14 de agosto de 2007
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E PERFORMANCE ESPORTIVA
Inteligência Emocional e Performance Esportiva
Modernas pesquisas no campo do comportamento humano demonstram que o desempenho de uma pessoa em suas atividades habituais, tanto pessoal quanto profissionalmente, está diretamente relacionado ao seu quociente emocional, QE, muito mais do que ás suas habilidades técnicas.
Estudos realizados pelo psicólogo Daniel Goleman, autor do livro “A Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995), que comparou pessoas de desempenho excepcional com outras de desempenho mediano, mostram que 90% da diferença da performance entre estas pessoas, se deve a fatores relacionados a inteligência emocional.
Na atividade esportiva, esta afirmação é ainda mais verdadeira, pois os atletas estão continuamente sendo submetidos a um alto grau de pressão, nas competições e nos treinamentos que as antecedem, gerando desgastes físicos e emocionais.
Além da cobrança por resultados nas competições, tanto do clube ao qual está vinculado como de si próprio, existe ainda a cobrança para que este atleta produza resultados e atenda expectativas de um contingente incalculável de torcedores.
Nos times de futebol, por exemplo, um atleta é submetido à grande pressão dos torcedores, alternando momentos de aplausos e estímulos, com outros de apupos e vaias, dependendo das circunstancias do jogo, muitas vezes em situações que fogem ao controle do jogador.
Alguns atletas conseguem conviver de forma satisfatória com este processo, pois desenvolveram naturalmente uma estrutura emocional mais consistente, beneficiados por uma formação familiar favorável, além de outros fatores que influenciaram em sua personalidade.
Outros atletas, ao contrário, não conseguem conviver com tamanha pressão, e acabam tendo seu desempenho prejudicado em função da pressão emocional a que estão sujeitos.
É comum encontrarmos atletas que são “descobertos” nas categorias de base e lançados no time principal sem preparação emocional alguma. Eles realizam excelentes jogos, começam a ver seus nomes destacados pela imprensa, admirados pela torcida, e, de repente, a promessa de um grande jogador desaparece como fumaça. Ninguém consegue entender como um “craque”, que realizava jogadas fantásticas, parou de produzir resultados satisfatórios de uma hora para outra.
Na verdade, é preciso observar o grau de desenvolvimento emocional deste atleta, para compreender o porquê da mudança repentina em seu desempenho. Atletas com competências comportamentais adequadas, são mais estáveis, e conseguem transformar suas habilidades esportivas, em resultados práticos de maneira contínua e adequadas.
A Base da Inteligência Emocional
A seguir os componentes comportamentais que influenciam o desempenho de um atleta, e são responsáveis por sua inteligência emocional no esporte.
Autopercepção – que é a capacidade do atleta conhecer a si próprio em termos de seus comportamentos frente às situações de sua vida, social e profissional, além do relacionamento consigo mesmo.
Autocontrole – ou capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor.
Auto-motivação –– capacidade de um atleta motivar-se para desempenhar suas funções, independente das circunstâncias do jogo, das competições, de sua vida pessoal e de outros fatores que podem interferir em seu desempenho.
Modelagem – capacidade de aprender continuamente novas habilidades esportivas, pela observação e treinamento de modelos de comportamentos e competências de outros atletas.
Práticas sociais – capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe.
Autopercepção
O atleta precisa desenvolver um auto-conhecimento em termos de seu potencial e de suas limitações. Descobrir suas estratégias comportamentais, e de que forma estas poderão trabalhar a seu favor, ajudando-o a melhorar seu desempenho. Além disso, saber quais os fatores que mais influenciam seu comportamento.
Vamos apresentar alguns fatores e estratégias que influenciam o comportamento de uma pessoa:
Visuais – existem pessoas que reagem mais fortemente a fatores e comunicação visual. Toda mensagem que recebem, eles formam uma imagem visual para compreender melhor.
Auditivas – pessoas que são influenciadas mais fortemente pelo som, e pala comunicação auditiva.
Sinestésicas – existem pessoas que regem mais fortemente a estímulos físicos, precisam sentir sensações como: toque, calor ou frio.
Estratégias de prazer ou dor – existem pessoas que são orientadas pela busca do prazer, e outras reagem mais fortemente para evitar a dor ou sofrimento.
Influência exterior ou interior – algumas pessoas precisam que alguém lhes mande ou pressione para fazer algo. Outras reagem melhor se elas mesmas tomarem a iniciativa da ação.
Individualistas e coletivistas – existem pessoas que trabalham melhor em equipe, e outras desempenham melhor suas funções quando dependem unicamente de si mesmas.
Autocontrole
A capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor, é o que podemos chamar de autocontrole. Existe uma estreita relação entre estado emocional e fisiologia, ou postura física. É possível, portanto, controlar o estado de espírito através de um maior controle consciente da fisiologia de uma pessoa.
Sabemos que as pessoas que estão deprimidas, normalmente andam cabisbaixas, ombros caídos e com uma postura recolhida. Por outro lado, as pessoas que estão felizes e exultantes, normalmente estão com uma postura altiva, cabeças erguidas, expressão facial de felicidade.
A simples observação destes fatores demonstra que existe uma intima relação de causa e efeito entre o estado emocional e a fisiologia. Portanto, assim como um estado emocional deprimido influencia negativamente sua fisiologia, o contrário também é verdade, ou seja, uma fisiologia altiva e exultante, influência positivamente o estado de espírito de uma pessoa.
Auto-motivação
É possível para um atleta desenvolver a capacidade de motivar-se para desempenhar melhor suas funções. Basta que trabalhe as etapas descritas anteriormente. Primeiro realize um processo de auto-conhecimento, para descobrir suas estratégias motivacionais e os fatores que mais influenciam seu desempenho. Em seguida deve aprender a utilizar estes fatores para motivar-se.
Por exemplo, se um atleta fizer um auto estudo de seu comportamento, pode chegar a seguinte conclusão: que sua estratégia é visual, orientada na busca pelo prazer, produz melhor resultado trabalhando individualmente, e não gosta de receber ordem direta. Baseado neste perfil, este atleta, juntamente com a equipe, poderiam adequar seu trabalho a estas características e conseguir um melhor desempenho.
Modelagem
Qualquer atleta pode desenvolver melhor suas habilidades esportivas, se aprender a modelar outros esportistas de desempenho excepcional, descobrindo suas estratégias e copiando-as através de treinamento e repetição contínua, adaptando-as a sua realidade física e emocional. Basta seguir os seguintes passos:
Escolher um modelo de atleta que gostaria de copiar e que seja uma referencia em termos de desempenho a ser seguido.
Rever em vídeo, a atividade esportiva deste atleta modelo, analisando todos os aspectos, em termos de seus recursos técnicos, habilidades, comportamentos, estado de espírito, motivação e atitudes em geral.
Iniciar um processo de treinamento baseado naquele modelo.
Repetir as etapas anteriores continuamente, até que as novas habilidades sejam incorporadas ao comportamento do atleta.
Este processo foi utilizado com sucesso pelo especialista em programação neurolingüistica PNL, Anthony Robbins. Em seu livro “O poder Sem Limites”, (Editora Best-Seller, 1987), o autor descreve um treinamento que fez para o exercito dos EUA, em que treinava soldados sem nenhuma experiência em tiro, a modelarem um atirador de elite. Segundo seu relato, ao final de um rápido programa de treinamento, os novatos estavam conseguindo índices de acertos equivalentes aos melhores atiradores.
Práticas Sociais
O relacionamento interpessoal em 360º, ou seja, em todos os setores da vida de um atleta, pode desempenhar um papel fundamental no desempenho deste. Fatores externos como relacionamentos pessoais, e relações com o público em geral e a torcida em particular, influenciam no estado de espírito do esportista. Também o relacionamento com os colegas de clube e a equipe técnica, podem ser determinantes para sua performance.
Por isto, é necessário desenvolver a capacidade de relacionamento interpessoal de um atleta, para que sua influência seja sempre positiva. Alguns fatores que influenciam em seu relacionamento interpessoal são:
Empatia – capacidade de se harmonizar naturalmente com as pessoas.
Comunicação – habilidade de transmitir e compreender as mensagens, tanto verbal quanto não verbal, em seu relacionamento com as pessoas,
Relações humanas – desenvolver a capacidade de prestar atenção e interessar-se verdadeiramente pelas pessoas, evitando críticas e conflitos.
Desenvolvendo a Inteligência Emocional nos Atletas
É possível desenvolver a inteligência emocional de um atleta através das seguintes etapas:
Relacionar as principais competências comportamentais necessárias ao melhor desempenho deste atleta.
Fazer uma avaliação destes comportamentos, comparando o grau atual de suas competências comportamentais, com o grau desejável.
Executar um treinamento, em relação aos comportamentos pouco desenvolvidos, com ações práticas.
Controlar os resultados até conseguir atingir as metas pretendidas.
Depois de descobrir quais os pontos fortes e as limitações, o atleta deve ser orientado a desenvolver as competências comportamentais que mais estão prejudicando seu desempenho.
Habilidades como empatia, flexibilidade, motivação, comunicação e relacionamento interpessoal, capacidade de modelagem, entre outras, devem fazer parte do programa de desenvolvimento de sua Inteligência Emocional.
Treinando, treinando, treinando
Segundo pesquisas, o cérebro emocional aprende através de experiências repetidas. Portanto, depois de identificar seus pontos fracos, é preciso centrar forças neles até desenvolvê-los. É necessário aproveitar todas as oportunidades para praticar suas competências em desenvolvimento.
Acabamos de apresentar um conjunto de idéias que permitirão que um atleta possa melhorar seu desempenho profissional. É comum observarmos esportista de grande potencial e talento, fracassarem justamente em momentos críticos de suas carreiras. Nestas ocasiões, os fatores relacionados à inteligência emocional têm desempenhado papel fundamental nos resultados alcançados. Por isto, acreditamos ser fundamental um programa para o desenvolvimento destas competências, tão essenciais na vida destes profissionais do esporte.
Ari Lima
www.arilima.com
Modernas pesquisas no campo do comportamento humano demonstram que o desempenho de uma pessoa em suas atividades habituais, tanto pessoal quanto profissionalmente, está diretamente relacionado ao seu quociente emocional, QE, muito mais do que ás suas habilidades técnicas.
Estudos realizados pelo psicólogo Daniel Goleman, autor do livro “A Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995), que comparou pessoas de desempenho excepcional com outras de desempenho mediano, mostram que 90% da diferença da performance entre estas pessoas, se deve a fatores relacionados a inteligência emocional.
Na atividade esportiva, esta afirmação é ainda mais verdadeira, pois os atletas estão continuamente sendo submetidos a um alto grau de pressão, nas competições e nos treinamentos que as antecedem, gerando desgastes físicos e emocionais.
Além da cobrança por resultados nas competições, tanto do clube ao qual está vinculado como de si próprio, existe ainda a cobrança para que este atleta produza resultados e atenda expectativas de um contingente incalculável de torcedores.
Nos times de futebol, por exemplo, um atleta é submetido à grande pressão dos torcedores, alternando momentos de aplausos e estímulos, com outros de apupos e vaias, dependendo das circunstancias do jogo, muitas vezes em situações que fogem ao controle do jogador.
Alguns atletas conseguem conviver de forma satisfatória com este processo, pois desenvolveram naturalmente uma estrutura emocional mais consistente, beneficiados por uma formação familiar favorável, além de outros fatores que influenciaram em sua personalidade.
Outros atletas, ao contrário, não conseguem conviver com tamanha pressão, e acabam tendo seu desempenho prejudicado em função da pressão emocional a que estão sujeitos.
É comum encontrarmos atletas que são “descobertos” nas categorias de base e lançados no time principal sem preparação emocional alguma. Eles realizam excelentes jogos, começam a ver seus nomes destacados pela imprensa, admirados pela torcida, e, de repente, a promessa de um grande jogador desaparece como fumaça. Ninguém consegue entender como um “craque”, que realizava jogadas fantásticas, parou de produzir resultados satisfatórios de uma hora para outra.
Na verdade, é preciso observar o grau de desenvolvimento emocional deste atleta, para compreender o porquê da mudança repentina em seu desempenho. Atletas com competências comportamentais adequadas, são mais estáveis, e conseguem transformar suas habilidades esportivas, em resultados práticos de maneira contínua e adequadas.
A Base da Inteligência Emocional
A seguir os componentes comportamentais que influenciam o desempenho de um atleta, e são responsáveis por sua inteligência emocional no esporte.
Autopercepção – que é a capacidade do atleta conhecer a si próprio em termos de seus comportamentos frente às situações de sua vida, social e profissional, além do relacionamento consigo mesmo.
Autocontrole – ou capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor.
Auto-motivação –– capacidade de um atleta motivar-se para desempenhar suas funções, independente das circunstâncias do jogo, das competições, de sua vida pessoal e de outros fatores que podem interferir em seu desempenho.
Modelagem – capacidade de aprender continuamente novas habilidades esportivas, pela observação e treinamento de modelos de comportamentos e competências de outros atletas.
Práticas sociais – capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe.
Autopercepção
O atleta precisa desenvolver um auto-conhecimento em termos de seu potencial e de suas limitações. Descobrir suas estratégias comportamentais, e de que forma estas poderão trabalhar a seu favor, ajudando-o a melhorar seu desempenho. Além disso, saber quais os fatores que mais influenciam seu comportamento.
Vamos apresentar alguns fatores e estratégias que influenciam o comportamento de uma pessoa:
Visuais – existem pessoas que reagem mais fortemente a fatores e comunicação visual. Toda mensagem que recebem, eles formam uma imagem visual para compreender melhor.
Auditivas – pessoas que são influenciadas mais fortemente pelo som, e pala comunicação auditiva.
Sinestésicas – existem pessoas que regem mais fortemente a estímulos físicos, precisam sentir sensações como: toque, calor ou frio.
Estratégias de prazer ou dor – existem pessoas que são orientadas pela busca do prazer, e outras reagem mais fortemente para evitar a dor ou sofrimento.
Influência exterior ou interior – algumas pessoas precisam que alguém lhes mande ou pressione para fazer algo. Outras reagem melhor se elas mesmas tomarem a iniciativa da ação.
Individualistas e coletivistas – existem pessoas que trabalham melhor em equipe, e outras desempenham melhor suas funções quando dependem unicamente de si mesmas.
Autocontrole
A capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor, é o que podemos chamar de autocontrole. Existe uma estreita relação entre estado emocional e fisiologia, ou postura física. É possível, portanto, controlar o estado de espírito através de um maior controle consciente da fisiologia de uma pessoa.
Sabemos que as pessoas que estão deprimidas, normalmente andam cabisbaixas, ombros caídos e com uma postura recolhida. Por outro lado, as pessoas que estão felizes e exultantes, normalmente estão com uma postura altiva, cabeças erguidas, expressão facial de felicidade.
A simples observação destes fatores demonstra que existe uma intima relação de causa e efeito entre o estado emocional e a fisiologia. Portanto, assim como um estado emocional deprimido influencia negativamente sua fisiologia, o contrário também é verdade, ou seja, uma fisiologia altiva e exultante, influência positivamente o estado de espírito de uma pessoa.
Auto-motivação
É possível para um atleta desenvolver a capacidade de motivar-se para desempenhar melhor suas funções. Basta que trabalhe as etapas descritas anteriormente. Primeiro realize um processo de auto-conhecimento, para descobrir suas estratégias motivacionais e os fatores que mais influenciam seu desempenho. Em seguida deve aprender a utilizar estes fatores para motivar-se.
Por exemplo, se um atleta fizer um auto estudo de seu comportamento, pode chegar a seguinte conclusão: que sua estratégia é visual, orientada na busca pelo prazer, produz melhor resultado trabalhando individualmente, e não gosta de receber ordem direta. Baseado neste perfil, este atleta, juntamente com a equipe, poderiam adequar seu trabalho a estas características e conseguir um melhor desempenho.
Modelagem
Qualquer atleta pode desenvolver melhor suas habilidades esportivas, se aprender a modelar outros esportistas de desempenho excepcional, descobrindo suas estratégias e copiando-as através de treinamento e repetição contínua, adaptando-as a sua realidade física e emocional. Basta seguir os seguintes passos:
Escolher um modelo de atleta que gostaria de copiar e que seja uma referencia em termos de desempenho a ser seguido.
Rever em vídeo, a atividade esportiva deste atleta modelo, analisando todos os aspectos, em termos de seus recursos técnicos, habilidades, comportamentos, estado de espírito, motivação e atitudes em geral.
Iniciar um processo de treinamento baseado naquele modelo.
Repetir as etapas anteriores continuamente, até que as novas habilidades sejam incorporadas ao comportamento do atleta.
Este processo foi utilizado com sucesso pelo especialista em programação neurolingüistica PNL, Anthony Robbins. Em seu livro “O poder Sem Limites”, (Editora Best-Seller, 1987), o autor descreve um treinamento que fez para o exercito dos EUA, em que treinava soldados sem nenhuma experiência em tiro, a modelarem um atirador de elite. Segundo seu relato, ao final de um rápido programa de treinamento, os novatos estavam conseguindo índices de acertos equivalentes aos melhores atiradores.
Práticas Sociais
O relacionamento interpessoal em 360º, ou seja, em todos os setores da vida de um atleta, pode desempenhar um papel fundamental no desempenho deste. Fatores externos como relacionamentos pessoais, e relações com o público em geral e a torcida em particular, influenciam no estado de espírito do esportista. Também o relacionamento com os colegas de clube e a equipe técnica, podem ser determinantes para sua performance.
Por isto, é necessário desenvolver a capacidade de relacionamento interpessoal de um atleta, para que sua influência seja sempre positiva. Alguns fatores que influenciam em seu relacionamento interpessoal são:
Empatia – capacidade de se harmonizar naturalmente com as pessoas.
Comunicação – habilidade de transmitir e compreender as mensagens, tanto verbal quanto não verbal, em seu relacionamento com as pessoas,
Relações humanas – desenvolver a capacidade de prestar atenção e interessar-se verdadeiramente pelas pessoas, evitando críticas e conflitos.
Desenvolvendo a Inteligência Emocional nos Atletas
É possível desenvolver a inteligência emocional de um atleta através das seguintes etapas:
Relacionar as principais competências comportamentais necessárias ao melhor desempenho deste atleta.
Fazer uma avaliação destes comportamentos, comparando o grau atual de suas competências comportamentais, com o grau desejável.
Executar um treinamento, em relação aos comportamentos pouco desenvolvidos, com ações práticas.
Controlar os resultados até conseguir atingir as metas pretendidas.
Depois de descobrir quais os pontos fortes e as limitações, o atleta deve ser orientado a desenvolver as competências comportamentais que mais estão prejudicando seu desempenho.
Habilidades como empatia, flexibilidade, motivação, comunicação e relacionamento interpessoal, capacidade de modelagem, entre outras, devem fazer parte do programa de desenvolvimento de sua Inteligência Emocional.
Treinando, treinando, treinando
Segundo pesquisas, o cérebro emocional aprende através de experiências repetidas. Portanto, depois de identificar seus pontos fracos, é preciso centrar forças neles até desenvolvê-los. É necessário aproveitar todas as oportunidades para praticar suas competências em desenvolvimento.
Acabamos de apresentar um conjunto de idéias que permitirão que um atleta possa melhorar seu desempenho profissional. É comum observarmos esportista de grande potencial e talento, fracassarem justamente em momentos críticos de suas carreiras. Nestas ocasiões, os fatores relacionados à inteligência emocional têm desempenhado papel fundamental nos resultados alcançados. Por isto, acreditamos ser fundamental um programa para o desenvolvimento destas competências, tão essenciais na vida destes profissionais do esporte.
Ari Lima
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JOE GIRARD O MAIOR VENDEDOR DE CARROS DO MUNDO
JOE GIRARD O MAIOR VENDEDOR DE CARROS DO MUNDO
Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo
No livro “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um”, (Editora Record, 1982), Joe Girard, considerado pelo livro Guinness de Recordes Mundiais como o maior vendedor de carros do mundo, conta sua história e os seus “segredos” como vendedor. O livro narra a trajetória do autor, desde sua infância até o momento em que sucessivamente experimentou diversos fracassos profissionais. A partir daí, começa o relato de sua impressionante trajetória como vendedor, descrevendo pormenorizadamente seus métodos de trabalho e todas as táticas e ferramentas de vendas, criadas por ele.
Alguns desses métodos utilizados pelo autor são realmente inovadores e merecem ser destacados. Uma de suas maneiras de captar clientes era o que ele chamava de sistema de perdigueiros em referência aos cães de caça. Ele desenvolvia relacionamento com uma infinidade de pessoas, inclusive seus próprios clientes, de forma que combinava uma comissão de vinte e cinco dólares para cada cliente que fossem indicados por estas pessoas. Segundo Joe Girard, pelo menos um terço de todas suas vendas provinham da indicação destes perdigueiros.
Além disso, ele descreve de maneira simples e prática como utilizava a correspondência, seus cartões de visitas e o telefone como armas poderosas para fazer negócios. Cada cliente que ele atendia, enviava imediatamente uma correspondência, agradecendo-lhes pela compra realizada, e sugerindo a estes clientes que se soubessem de mais alguém que estivesse interessado em comprar um carro, poderiam indicá-lo, que receberiam uma comissão de vinte e cinco dólares pelo negócio.
É possível tirar algumas lições básicas do trabalho deste grande vendedor. Vejamos algumas:
motivação – ele desempenhava seu trabalho com grande motivação e entusiasmo, dizia sempre, “não façam parte do clube”, ou seja, não percam tempo com aquelas conversas entre vendedores. Aproveite o tempo livre para fazer contatos, e preparar novas oportunidades de negócios;
cartão de visita – costumava utilizar seu cartão de visita de forma dinâmica, aproveitando todas as oportunidades para divulgar seu trabalho;
relacionamento – mantinha um relacionamento estreito e constante com seus clientes;
parcerias – desenvolvia um grande numero de parcerias com diversos outros profissionais e mesmo com clientes, com o objetivo de obter ajuda para captar continuamente novos negócios;
networking – nenhum profissional entendeu tanto a importância de uma rede de relacionamentos como Joe Girard. Sua Lei Girard dos 250 era uma espécie de metáfora para mostrar a importância de se ter uma networking bem montada.
Inovação e criatividade – Joe Girard foi um vendedor criativo e inovador por natureza e por necessidade. Sempre com idéias simples, mais bastante funcionais.
Objetivos – ele tinha objetivos e metas, e os perseguia com disciplina e dedicação. É famosa sua frase: “planeje seu trabalho e trabalhe seu plano”;
Respeito ao cliente – finalmente, é possível perceber o grande respeito que tinha por seus clientes. Por isto, ele conseguia tanta fidelidade por parte deles.
Toda sua metodologia de trabalho era baseada em um ótimo atendimento e uma grande atenção dispensada a estes clientes. Além disso, ele sempre recompensava a todos por qualquer indicação de outros clientes. Ao final da leitura, ficamos com a impressão de que realmente seu método de trabalho funciona de fato.
A história deste grande vendedor, que ficou milionário e famoso vendendo automóveis, é um estimulo e uma inspiração para todos que trabalham com vendas no setor automotivo. Mas também serve de motivação para os profissionais de maneira geral, pois prova que, mesmo sem formação superior, ele soube vencer obstáculos e tornar-se um exemplo de sucesso de projeção mundial.
Ari Lima
http://supervendedor-de-carros.blogspot.com/
Postado por Marketing Pessoal Brasil às 17:51
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Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo
No livro “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um”, (Editora Record, 1982), Joe Girard, considerado pelo livro Guinness de Recordes Mundiais como o maior vendedor de carros do mundo, conta sua história e os seus “segredos” como vendedor. O livro narra a trajetória do autor, desde sua infância até o momento em que sucessivamente experimentou diversos fracassos profissionais. A partir daí, começa o relato de sua impressionante trajetória como vendedor, descrevendo pormenorizadamente seus métodos de trabalho e todas as táticas e ferramentas de vendas, criadas por ele.
Alguns desses métodos utilizados pelo autor são realmente inovadores e merecem ser destacados. Uma de suas maneiras de captar clientes era o que ele chamava de sistema de perdigueiros em referência aos cães de caça. Ele desenvolvia relacionamento com uma infinidade de pessoas, inclusive seus próprios clientes, de forma que combinava uma comissão de vinte e cinco dólares para cada cliente que fossem indicados por estas pessoas. Segundo Joe Girard, pelo menos um terço de todas suas vendas provinham da indicação destes perdigueiros.
Além disso, ele descreve de maneira simples e prática como utilizava a correspondência, seus cartões de visitas e o telefone como armas poderosas para fazer negócios. Cada cliente que ele atendia, enviava imediatamente uma correspondência, agradecendo-lhes pela compra realizada, e sugerindo a estes clientes que se soubessem de mais alguém que estivesse interessado em comprar um carro, poderiam indicá-lo, que receberiam uma comissão de vinte e cinco dólares pelo negócio.
É possível tirar algumas lições básicas do trabalho deste grande vendedor. Vejamos algumas:
motivação – ele desempenhava seu trabalho com grande motivação e entusiasmo, dizia sempre, “não façam parte do clube”, ou seja, não percam tempo com aquelas conversas entre vendedores. Aproveite o tempo livre para fazer contatos, e preparar novas oportunidades de negócios;
cartão de visita – costumava utilizar seu cartão de visita de forma dinâmica, aproveitando todas as oportunidades para divulgar seu trabalho;
relacionamento – mantinha um relacionamento estreito e constante com seus clientes;
parcerias – desenvolvia um grande numero de parcerias com diversos outros profissionais e mesmo com clientes, com o objetivo de obter ajuda para captar continuamente novos negócios;
networking – nenhum profissional entendeu tanto a importância de uma rede de relacionamentos como Joe Girard. Sua Lei Girard dos 250 era uma espécie de metáfora para mostrar a importância de se ter uma networking bem montada.
Inovação e criatividade – Joe Girard foi um vendedor criativo e inovador por natureza e por necessidade. Sempre com idéias simples, mais bastante funcionais.
Objetivos – ele tinha objetivos e metas, e os perseguia com disciplina e dedicação. É famosa sua frase: “planeje seu trabalho e trabalhe seu plano”;
Respeito ao cliente – finalmente, é possível perceber o grande respeito que tinha por seus clientes. Por isto, ele conseguia tanta fidelidade por parte deles.
Toda sua metodologia de trabalho era baseada em um ótimo atendimento e uma grande atenção dispensada a estes clientes. Além disso, ele sempre recompensava a todos por qualquer indicação de outros clientes. Ao final da leitura, ficamos com a impressão de que realmente seu método de trabalho funciona de fato.
A história deste grande vendedor, que ficou milionário e famoso vendendo automóveis, é um estimulo e uma inspiração para todos que trabalham com vendas no setor automotivo. Mas também serve de motivação para os profissionais de maneira geral, pois prova que, mesmo sem formação superior, ele soube vencer obstáculos e tornar-se um exemplo de sucesso de projeção mundial.
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VENDAS
LIÇÕES DO MCDONALDS NA GESTÃO DE CARREIRA
LIÇÕES DO MCDONALD'S NA GESTÃO DE CARREIRA
Lições da McDonald’s na Gestão de Carreira
No ano de 1954, Ray Kroc, um anônimo vendedor de máquinas de milk shakes, entra numa lanchonete em San Bernardino, Califórnia, EUA, para entregar aos irmãos McDonald’s, Dick e Mac, duas destas máquinas, e o mundo dos negócios nunca mais seria o mesmo. Ali começa uma revolução na maneira de fazer negócios, que se espalharia por todos os continentes nas próximas décadas, criando uma indústria bilionária.
Para melhor compreensão, é necessário entender o contexto em que se deu este encontro. Ray Kroc, aos 52 anos, estava vivendo uma péssima fase em seu negócio de vendas de Multimixers, e ansiava por encontrar novas oportunidades de negócios. Conheceu, então, os irmãos McDonald’s e percebeu que eles haviam criado uma lanchonete “diferente”, que fazia enorme sucesso naquela localidade pela qualidade dos serviços, dos hambúrgueres e na rapidez com que atendiam seus fregueses.
Ray Kroc logo entendeu que aquele modelo poderia ser expandido com sucesso para outras localidades, e convenceu os irmãos McDonald’s a lhe vender o direito de comercializar a marca e as idéias daquele protótipo de lanchonete.
Assim, podemos extrair a primeira lição de sua trajetória de sucesso:
Lição número 1: esteja atento às oportunidades de negócios.
As dificuldades de Ray Kroc eram enormes, pois ele estava praticamente falido, e somente uma grande dose de motivação poderia manter seu entusiasmo para levar avante o projeto de desenvolver a franquia daquele novo tipo de lanchonete.
Lição número 2: capacidade de auto-motivação é uma competência essencial para o sucesso.
Como ele não tinha recursos para investir numa cadeia de lanchonetes, teve de utilizar o sistema de franquia, que nunca fora tentado antes neste tipo de comércio varejista, portanto, foi uma inovação da parte de Ray Kroc utilizar esta forma de expansão para os negócios da McDonald’s.
Lição número 3: criatividade e inovação são competências essenciais para gestão de um negócio de sucesso.
John F. Love, autor do livro “McDonald’s A verdadeira história do sucesso”, (Editora Bertrand, 1987), nos apresenta um profundo relato da trajetória desta corporação bilionária desde sua fundação pelas mãos do lendário Ray Kroc, até a data da publicação do livro, quando a companhia já contava com 9.300 restaurantes em 42 países, e tinha servido até aquele ano 55 bilhões de hambúrgueres. A McDonald’s é a maior compradora de carne bovina dos EUA, e a maior proprietária mundial de imóveis comerciais. Certamente, hoje estes números são mais impressionantes ainda.
Ao entrevistar diretores da empresa que conviveram com Ray Kroc desde os primeiros tempos, John Love aponta algumas características do estilo deste empreendedor que nunca concluiu os estudos, abandonando-os no ensino secundário.
Segundo Fred Turner, à época presidente da companhia, Ray Kroc tinha algumas características bastante acentuadas, que foram determinantes para o sucesso da empresa como um todo. Ele tinha uma enorme fé e sonhava com o sucesso da empresa a longo prazo, chegando a aconselhar aos colaboradores: “concentrem-se em fazer um bom trabalho e não em ganhar dinheiro, pois, se trabalharem duro e gostarem de seu trabalho, os problemas de dinheiro se resolverão por si”.
Lição número 4: ter objetivos e acreditar em um sonho.
Outra característica apontada no fundador da McDonald’s era sua enorme capacidade de se comunicar. Tinha grande carisma, e quando fazia apresentações para grupos de franqueados, clientes ou funcionários deixava todos entusiasmados com o futuro da empresa.
Lição número 5: desenvolva uma comunicação eficaz.
Por mais estranho que possa parecer, Ray Kroc só começou a receber salário da companhia após sete anos de sua fundação, neste meio tempo vivia precariamente das vendas de máquinas de milk shakes. No entanto, era um homem bem humorado e passava sempre um ar de felicidade segundo seus colaboradores.
Lição número 6: conserve o bom humor para manter você e sua equipe motivados.
“Se uma corporação tem dois executivos que pensam da mesma maneira, um deles e desnecessário”. Foi com esta afirmação que Ray Kroc respondeu a uma pergunta feita por um assistente, durante uma apresentação, sobre a tolerância às divergências de opiniões na empresa. Uma grande competência que ele tinha era a capacidade de obter o melhor desempenho possível das pessoas, bem como fazê-las trabalhar em equipe.
Lição número 7: obtenha o melhor das pessoas e trabalhe em equipe.
Uma das maiores dificuldades encontradas na McDonald’s, nos primeiros tempos, foi conseguir que os novos franqueados mantivessem o mesmo padrão de qualidade que a lanchonete protótipo, criada para servir de modelo. Haviam muitos franqueados que não respeitavam as normas e apresentavam padrão de qualidade inferior. A persistência de Ray Kroc em perseguir aquele padrão de qualidade foi essencial para o sucesso e tornou-se a marca registrada da empresa.
Lição número 8: seja persistente em seus propósitos, mantenha-se firme mesmo diante de adversidades, que no fim serão vencidas.
Um traço marcante na personalidade de Ray Kroc era sua flexibilidade como ser humano. Conseguia trabalhar com pessoas diferentes, personalidades diferentes, “humores” diferentes. Mantinha seu otimismo diante das dificuldades. Convivia com profissionais cuja personalidade e maneira de ser eram incompatíveis com as suas, no entanto, sabia suportar estas diferenças, muitas vezes encontrando formas inusitadas de desabafar, para conseguir manter homens e mulheres competentes em sua organização.
Lição número 9: seja uma pessoa flexível, para poder conviver com os opostos em uma organização.
Finalmente, gostaria de destacar o otimismo e a capacidade de defender suas idéias com emoção deste empreendedor, que conseguia com isto conquistar uma legião de seguidores. Ray Kroc tornou-se um líder carismático por colocar paixão no seu trabalho.
Lição número 10: desenvolva seu trabalho com otimismo, emoção e paixão, que assim obterá êxito.
O objetivo deste texto não foi contar a história da McDonald’s, cuja fama dispensa apresentações em todo o mundo, nem resgatar o nome de seu fundador, Ray Kroc, como um modelo de executivo a ser seguido por profissionais que buscam o sucesso. Nosso objetivo foi extrair lições para a gestão de carreira da trajetória fantástica deste homem, que aos 52 anos de idade, em que muitos já estão pensando na aposentadoria, iniciou uma verdadeira epopéia no mundo dos negócios e transformou uma idéia brilhante em um negócio bilionário.
Ari Lima
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Lições da McDonald’s na Gestão de Carreira
No ano de 1954, Ray Kroc, um anônimo vendedor de máquinas de milk shakes, entra numa lanchonete em San Bernardino, Califórnia, EUA, para entregar aos irmãos McDonald’s, Dick e Mac, duas destas máquinas, e o mundo dos negócios nunca mais seria o mesmo. Ali começa uma revolução na maneira de fazer negócios, que se espalharia por todos os continentes nas próximas décadas, criando uma indústria bilionária.
Para melhor compreensão, é necessário entender o contexto em que se deu este encontro. Ray Kroc, aos 52 anos, estava vivendo uma péssima fase em seu negócio de vendas de Multimixers, e ansiava por encontrar novas oportunidades de negócios. Conheceu, então, os irmãos McDonald’s e percebeu que eles haviam criado uma lanchonete “diferente”, que fazia enorme sucesso naquela localidade pela qualidade dos serviços, dos hambúrgueres e na rapidez com que atendiam seus fregueses.
Ray Kroc logo entendeu que aquele modelo poderia ser expandido com sucesso para outras localidades, e convenceu os irmãos McDonald’s a lhe vender o direito de comercializar a marca e as idéias daquele protótipo de lanchonete.
Assim, podemos extrair a primeira lição de sua trajetória de sucesso:
Lição número 1: esteja atento às oportunidades de negócios.
As dificuldades de Ray Kroc eram enormes, pois ele estava praticamente falido, e somente uma grande dose de motivação poderia manter seu entusiasmo para levar avante o projeto de desenvolver a franquia daquele novo tipo de lanchonete.
Lição número 2: capacidade de auto-motivação é uma competência essencial para o sucesso.
Como ele não tinha recursos para investir numa cadeia de lanchonetes, teve de utilizar o sistema de franquia, que nunca fora tentado antes neste tipo de comércio varejista, portanto, foi uma inovação da parte de Ray Kroc utilizar esta forma de expansão para os negócios da McDonald’s.
Lição número 3: criatividade e inovação são competências essenciais para gestão de um negócio de sucesso.
John F. Love, autor do livro “McDonald’s A verdadeira história do sucesso”, (Editora Bertrand, 1987), nos apresenta um profundo relato da trajetória desta corporação bilionária desde sua fundação pelas mãos do lendário Ray Kroc, até a data da publicação do livro, quando a companhia já contava com 9.300 restaurantes em 42 países, e tinha servido até aquele ano 55 bilhões de hambúrgueres. A McDonald’s é a maior compradora de carne bovina dos EUA, e a maior proprietária mundial de imóveis comerciais. Certamente, hoje estes números são mais impressionantes ainda.
Ao entrevistar diretores da empresa que conviveram com Ray Kroc desde os primeiros tempos, John Love aponta algumas características do estilo deste empreendedor que nunca concluiu os estudos, abandonando-os no ensino secundário.
Segundo Fred Turner, à época presidente da companhia, Ray Kroc tinha algumas características bastante acentuadas, que foram determinantes para o sucesso da empresa como um todo. Ele tinha uma enorme fé e sonhava com o sucesso da empresa a longo prazo, chegando a aconselhar aos colaboradores: “concentrem-se em fazer um bom trabalho e não em ganhar dinheiro, pois, se trabalharem duro e gostarem de seu trabalho, os problemas de dinheiro se resolverão por si”.
Lição número 4: ter objetivos e acreditar em um sonho.
Outra característica apontada no fundador da McDonald’s era sua enorme capacidade de se comunicar. Tinha grande carisma, e quando fazia apresentações para grupos de franqueados, clientes ou funcionários deixava todos entusiasmados com o futuro da empresa.
Lição número 5: desenvolva uma comunicação eficaz.
Por mais estranho que possa parecer, Ray Kroc só começou a receber salário da companhia após sete anos de sua fundação, neste meio tempo vivia precariamente das vendas de máquinas de milk shakes. No entanto, era um homem bem humorado e passava sempre um ar de felicidade segundo seus colaboradores.
Lição número 6: conserve o bom humor para manter você e sua equipe motivados.
“Se uma corporação tem dois executivos que pensam da mesma maneira, um deles e desnecessário”. Foi com esta afirmação que Ray Kroc respondeu a uma pergunta feita por um assistente, durante uma apresentação, sobre a tolerância às divergências de opiniões na empresa. Uma grande competência que ele tinha era a capacidade de obter o melhor desempenho possível das pessoas, bem como fazê-las trabalhar em equipe.
Lição número 7: obtenha o melhor das pessoas e trabalhe em equipe.
Uma das maiores dificuldades encontradas na McDonald’s, nos primeiros tempos, foi conseguir que os novos franqueados mantivessem o mesmo padrão de qualidade que a lanchonete protótipo, criada para servir de modelo. Haviam muitos franqueados que não respeitavam as normas e apresentavam padrão de qualidade inferior. A persistência de Ray Kroc em perseguir aquele padrão de qualidade foi essencial para o sucesso e tornou-se a marca registrada da empresa.
Lição número 8: seja persistente em seus propósitos, mantenha-se firme mesmo diante de adversidades, que no fim serão vencidas.
Um traço marcante na personalidade de Ray Kroc era sua flexibilidade como ser humano. Conseguia trabalhar com pessoas diferentes, personalidades diferentes, “humores” diferentes. Mantinha seu otimismo diante das dificuldades. Convivia com profissionais cuja personalidade e maneira de ser eram incompatíveis com as suas, no entanto, sabia suportar estas diferenças, muitas vezes encontrando formas inusitadas de desabafar, para conseguir manter homens e mulheres competentes em sua organização.
Lição número 9: seja uma pessoa flexível, para poder conviver com os opostos em uma organização.
Finalmente, gostaria de destacar o otimismo e a capacidade de defender suas idéias com emoção deste empreendedor, que conseguia com isto conquistar uma legião de seguidores. Ray Kroc tornou-se um líder carismático por colocar paixão no seu trabalho.
Lição número 10: desenvolva seu trabalho com otimismo, emoção e paixão, que assim obterá êxito.
O objetivo deste texto não foi contar a história da McDonald’s, cuja fama dispensa apresentações em todo o mundo, nem resgatar o nome de seu fundador, Ray Kroc, como um modelo de executivo a ser seguido por profissionais que buscam o sucesso. Nosso objetivo foi extrair lições para a gestão de carreira da trajetória fantástica deste homem, que aos 52 anos de idade, em que muitos já estão pensando na aposentadoria, iniciou uma verdadeira epopéia no mundo dos negócios e transformou uma idéia brilhante em um negócio bilionário.
Ari Lima
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Postado por Marketing Pessoal Brasil às 17:53
Marcadores: COMPETENCIAS, COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL, GESTÃO DE CARREIRA, MARKETING PESSOAL, MOTIVAÇÃO, PLANO DE MARKETING
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COMPORTAMENTOS PREJUDICIAIS AS ORGANIZAÇÕES
COMPORTAMENTOS PREJUDICIOAIS ÀS ORGANIZAÇÕES
Comportamentos Prejudiciais às Organizações
Existe uma questão muito séria e muito grave a ser enfrentada pelas empresas, sejam estas grandes ou pequenas, públicas ou privadas.Todas estão sujeitas a serem vítimas dos transtornos causados por funcionários que, ao contrário de serem úteis a estas entidades, na verdade, podem provocar dificuldades ou graves problemas.
Como um vírus que penetra num organismo e chega a causar diversos males e até a morte. Um profissional problemático pode levar um departamento ou uma empresa inteira a padecer de enorme dificuldade organizacional, desunindo equipes de trabalho, gerando intrigas e discórdia, expondo informações confidenciais, perseguindo colegas de trabalho ou subordinados e gerando baixa produtividade, desmotivação e prejuízo financeiro.
Quais são estes profissionais problemáticos? Como identificá-los e como lidar com eles? Estas são perguntas essenciais, que toda organização deveria fazer, e a partir daí procurar as respostas, para evitar a ocorrência de tantos conflitos graves e desnecessários.
Conviver com estes profissionais, que são verdadeiros “inimigos” das organizações, é um estorvo. Numa metáfora esportiva eles são aqueles jogadores que fazem “gol contra” todo o tempo e se tornam um sacrifício extra para as empresas, que têm que conviver com os desafios próprios do negócio como a concorrência de mercado, o atendimento às exigências de clientes e as necessidades organizacionais
É necessário enfrentar este grave problema através de três procedimentos:
· conhecer o perfil destes funcionários problemáticos;
· saber como identificá-los nas organizações;
· aprender a lidar com eles de maneira adequada.
Estes profissionais inadequados podem ser encontrados em qualquer nível nas empresas, desde a direção, passando pelas médias gerências, até a base da pirâmide organizacional. É famosa a perseguição, ocorrida no final dos anos 70, em que o então presidente da Ford Motor Company, Henry Ford II, neto do fundador da Ford e presidente do conselho, contra o então presidente executivo da empresa, o lendário Lee Iacocca, que depois se tornou também presidente da Chrysler, salvando esta empresa da falência.
Em sua autobiografia, Iacocca relata um processo de anos de perseguição sofrida por ele, executado por Henry Ford II, que culminou num processo de investigação que consumiu centenas de milhares de dólares, desgastes para a companhia e culminou com a demissão de Lee Iacocca e em seguida com a aposentadoria do próprio Henry Ford II, cujo processo de investigação pelas acusações apontadas não resultou em nenhuma prova concreta. Segundo Iacocca, os desacertos emocionais de Henry Ford II o faziam perseguir pessoas dentro da organização de forma impiedosa até demiti-las sumariamente.
Recentemente, outro escândalo que teve repercussões internacionais foi a briga entre Carly Fiorina, ex-mulher mais poderosa do mundo dos negócios e ex-presidente da Hewlett-Packard (HP), bilionária empresa de tecnologia, e dois ex-membros do conselho de administração, Jay Keyworth e Tom Perkins, que foi parar nas páginas do Wall Street Journal. Esta matéria foi publicada na revista Exame (edição 879, outubro de 2006).
A ex-presidente da HP, publicou uma biografia explosiva, denunciando as perseguições sofridas por parte dos ex-diretores da empresa, onde revela os processos de intrigas que envenenaram a elite de uma grande corporação. Existe inclusive um processo na justiça americana com 14 acusações que vão desde grampeamento ilegal de telefones a espionagem de e-mails.
O desdobramento destes tipos de comportamentos inadequados é o assédio moral, que pode resultar em processo indenizatório contra a empresa, desmotivação e baixa produtividade. Muitas destas intrigas resultam em humilhações, exposição do trabalhador a condições degradantes, comprometimento da saúde, demissão forçada e desemprego.
As características apontadas a seguir são encontradas, em maior ou menor grau, em todas as pessoas, todavia, existem aquelas que apresentam estes comportamentos num nível exacerbado, o que caracteriza grave distorção. São as conseqüências destes excessos que serão tratadas no presente texto.
A seguir, vamos descrever os principais tipos, as características para identificá-los e sugerir algumas soluções para lidar com eles.
Tipo 1 – O insatisfeito
Comportamento encontrado em ambos os sexos, sendo mais freqüente nas mulheres. São pessoas que costumam reclamar excessivamente, gostam de apontar falhas nos outros e culpam a todos, chefes e colegas de trabalho, pelas falhas, nunca admitindo seus próprios erros.
Sob uma falsa postura submissa, na verdade, são pessoas autoritárias e têm problemas de aceitar hierarquia e autoridade, fazendo muitas intrigas. São muito emocionais, choram com facilidade e têm tendência a fazer “tempestade” em copo d’água.
Estão sempre se passando por vítimas. Apresentam dificuldade de relacionamento interpessoal por serem excessivamente críticas. Apesar de serem extrovertidas, não trabalham bem em equipe.
Características mais marcantes:
reclamam excessivamente;
provocam intrigas;
são críticas;
são emotivas;
têm dificuldade de relacionamento;
falam excessivamente.
Tipo 2 – O controlador
Este comportamento é mais freqüente em homens. Normalmente são pessoas excessivamente organizadas, presas a detalhes e perfeccionistas. Nas empresas, são profissionais eficientes, porém, não eficazes, pois gastam esforço e tempo realizando com “perfeição” tarefas que nem precisariam estar sendo realizadas.
Têm dificuldade de relacionamento, de liderança e de trabalho em equipe. Não delegam tarefas e exigem perfeição de todos. Geralmente são introspectivos e muitas vezes depressivos.
Características marcantes:
excesso de organização;
perfeccionistas;
dificuldade de delegar;
introspectivos.
Tipo 3 – O manipulador
Este comportamento tanto é encontrado em homens quanto nas mulheres. São pessoas normalmente inteligentes, sedutoras e comunicativas. Utilizam estas habilidades para envolver as pessoas e atingir seus objetivos pessoais, valendo qualquer coisa para realizar seus propósitos.
Estes profissionais costumam ser vistos com “bons olhos” pelas organizações, pois passam a idéia de serem competentes. Costumam conquistar posição de chefia, uma vez que são líderes carismáticos e articulados.
São um dos tipos mais perigosos para as organizações, em razão de terem grande poder de persuasão e influência. São egoístas e seus objetivos nem sempre estão de acordo com os da organização, neste caso, não têm o menor constrangimento em prejudicar a empresa e seus colegas de trabalho, se isto servir a seus interesses.
Características marcantes:
sedutores;
habilidosos com as pessoas;
destemido;
frios e calculistas;
egoístas.
Tipo 4 – O paranóico
Comportamento comum tanto em homens como em mulheres. São pessoas com manias de perseguição, megalomaníacas e provocam intrigas e confusão. Têm dificuldades sociais e de relacionamento. Suas histórias normalmente são bem construídas e elaboradas, por isto as pessoas desavisadas acreditam facilmente em suas invenções.
Estas pessoas têm grande disposição para gerar conflitos, por isto seu comportamento normalmente cria desunião e desmotivação nos setores em que trabalham. Acreditam de fato que todos os perseguem, conseqüentemente, é praticamente impossível manter a harmonia com estas pessoas.
Características marcantes:
mania de perseguição;
megalomania;
provocam intrigas e confusão;
grande disposição para conflitos;
criam histórias bem construídas que levam todos a acreditar que são verdadeiras.
Tipo 5 – O instável
Tanto homens quanto mulheres são passíveis de apresentar este comportamento. São pessoas que mudam de maneira freqüente e radical seus estados de espíritos. Oscilam entre a euforia e a depressão sem motivo aparente ou relevante. Suas instabilidades geram desconforto para todos que convivem com este profissional na organização.
Apresentam produtividade variável, em função do estado psicológico em que se encontram. Têm dificuldades de relacionamentos estáveis.
Características marcantes:
mudança de humor freqüente;
tendência a depressão;
dificuldade de relacionamentos estáveis.
Tipo 5 – O excêntrico
Características que incidem tanto em homens quanto nas mulheres. São pessoas com comportamento estranho, anti-social, demonstrando atitudes esquisitas e são introspectivos. Costumam imaginar coisas.
Dentro das organizações elas têm dificuldade de socialização e adaptação, e por isto não trabalham bem em equipe, nem têm condições de assumir responsabilidade de chefia. Seu comportamento excêntrico e, às vezes, até bizarro, acaba por torná-las pessoas diferentes das demais, isolando-as mais ainda.
Características marcantes:
pessoas excêntricas;
comportamentos estranhos;
anti-social;
dificuldade de adaptação;
introspectivos.
Como as organizações podem lidar com estes profissionais
É preciso que os responsáveis pelo setor de Recursos Humanos das organizações compreendam que dificilmente poderão mudar estas pessoas, portanto, é necessário identificar estes profissionais problemáticos e fazer uma avaliação do nível de desajuste em seus comportamentos.
Deve-se pensar na possibilidade de manter estes profissionais dentro das empresas, entretanto, apenas se o nível de comprometimento for aceitável, e, mesmo assim, é preciso atenção, acompanhamento e até tratamento se necessário.
É preciso ter consciência que todos estes funcionários são extremamente trabalhosos para as organizações, e uma das conseqüências destes comportamentos é a ocorrência constante de conflitos e intrigas. A empresa não pode fazer “vista grossa” para esta situação, pelo contrário, deve administrar estes conflitos. Assim, evitará perder produtividade e talentos, pois muitos profissionais competentes não conseguirão conviver com eles, e buscarão sair da organização em função dos conflitos e intrigas causados pelos funcionários problemas.
Portanto, sugerimos que todas as empresas pensem neste problema como um assunto estratégico a ser resolvido. É possível buscar diversos tipos de soluções, seja adequando estas pessoas às funções mais compatíveis com seus comportamentos, seja sugerindo encaminhamento para um possível tratamento, seja desligando estas pessoas da corporação. A única atitude que não é passível de aceitação é a manutenção destes profissionais dentro das organizações, criando conflitos e prejudicando aos colegas de trabalho e à empresa como um todo.
Ari Lima
Comportamentos Prejudiciais às Organizações
Existe uma questão muito séria e muito grave a ser enfrentada pelas empresas, sejam estas grandes ou pequenas, públicas ou privadas.Todas estão sujeitas a serem vítimas dos transtornos causados por funcionários que, ao contrário de serem úteis a estas entidades, na verdade, podem provocar dificuldades ou graves problemas.
Como um vírus que penetra num organismo e chega a causar diversos males e até a morte. Um profissional problemático pode levar um departamento ou uma empresa inteira a padecer de enorme dificuldade organizacional, desunindo equipes de trabalho, gerando intrigas e discórdia, expondo informações confidenciais, perseguindo colegas de trabalho ou subordinados e gerando baixa produtividade, desmotivação e prejuízo financeiro.
Quais são estes profissionais problemáticos? Como identificá-los e como lidar com eles? Estas são perguntas essenciais, que toda organização deveria fazer, e a partir daí procurar as respostas, para evitar a ocorrência de tantos conflitos graves e desnecessários.
Conviver com estes profissionais, que são verdadeiros “inimigos” das organizações, é um estorvo. Numa metáfora esportiva eles são aqueles jogadores que fazem “gol contra” todo o tempo e se tornam um sacrifício extra para as empresas, que têm que conviver com os desafios próprios do negócio como a concorrência de mercado, o atendimento às exigências de clientes e as necessidades organizacionais
É necessário enfrentar este grave problema através de três procedimentos:
· conhecer o perfil destes funcionários problemáticos;
· saber como identificá-los nas organizações;
· aprender a lidar com eles de maneira adequada.
Estes profissionais inadequados podem ser encontrados em qualquer nível nas empresas, desde a direção, passando pelas médias gerências, até a base da pirâmide organizacional. É famosa a perseguição, ocorrida no final dos anos 70, em que o então presidente da Ford Motor Company, Henry Ford II, neto do fundador da Ford e presidente do conselho, contra o então presidente executivo da empresa, o lendário Lee Iacocca, que depois se tornou também presidente da Chrysler, salvando esta empresa da falência.
Em sua autobiografia, Iacocca relata um processo de anos de perseguição sofrida por ele, executado por Henry Ford II, que culminou num processo de investigação que consumiu centenas de milhares de dólares, desgastes para a companhia e culminou com a demissão de Lee Iacocca e em seguida com a aposentadoria do próprio Henry Ford II, cujo processo de investigação pelas acusações apontadas não resultou em nenhuma prova concreta. Segundo Iacocca, os desacertos emocionais de Henry Ford II o faziam perseguir pessoas dentro da organização de forma impiedosa até demiti-las sumariamente.
Recentemente, outro escândalo que teve repercussões internacionais foi a briga entre Carly Fiorina, ex-mulher mais poderosa do mundo dos negócios e ex-presidente da Hewlett-Packard (HP), bilionária empresa de tecnologia, e dois ex-membros do conselho de administração, Jay Keyworth e Tom Perkins, que foi parar nas páginas do Wall Street Journal. Esta matéria foi publicada na revista Exame (edição 879, outubro de 2006).
A ex-presidente da HP, publicou uma biografia explosiva, denunciando as perseguições sofridas por parte dos ex-diretores da empresa, onde revela os processos de intrigas que envenenaram a elite de uma grande corporação. Existe inclusive um processo na justiça americana com 14 acusações que vão desde grampeamento ilegal de telefones a espionagem de e-mails.
O desdobramento destes tipos de comportamentos inadequados é o assédio moral, que pode resultar em processo indenizatório contra a empresa, desmotivação e baixa produtividade. Muitas destas intrigas resultam em humilhações, exposição do trabalhador a condições degradantes, comprometimento da saúde, demissão forçada e desemprego.
As características apontadas a seguir são encontradas, em maior ou menor grau, em todas as pessoas, todavia, existem aquelas que apresentam estes comportamentos num nível exacerbado, o que caracteriza grave distorção. São as conseqüências destes excessos que serão tratadas no presente texto.
A seguir, vamos descrever os principais tipos, as características para identificá-los e sugerir algumas soluções para lidar com eles.
Tipo 1 – O insatisfeito
Comportamento encontrado em ambos os sexos, sendo mais freqüente nas mulheres. São pessoas que costumam reclamar excessivamente, gostam de apontar falhas nos outros e culpam a todos, chefes e colegas de trabalho, pelas falhas, nunca admitindo seus próprios erros.
Sob uma falsa postura submissa, na verdade, são pessoas autoritárias e têm problemas de aceitar hierarquia e autoridade, fazendo muitas intrigas. São muito emocionais, choram com facilidade e têm tendência a fazer “tempestade” em copo d’água.
Estão sempre se passando por vítimas. Apresentam dificuldade de relacionamento interpessoal por serem excessivamente críticas. Apesar de serem extrovertidas, não trabalham bem em equipe.
Características mais marcantes:
reclamam excessivamente;
provocam intrigas;
são críticas;
são emotivas;
têm dificuldade de relacionamento;
falam excessivamente.
Tipo 2 – O controlador
Este comportamento é mais freqüente em homens. Normalmente são pessoas excessivamente organizadas, presas a detalhes e perfeccionistas. Nas empresas, são profissionais eficientes, porém, não eficazes, pois gastam esforço e tempo realizando com “perfeição” tarefas que nem precisariam estar sendo realizadas.
Têm dificuldade de relacionamento, de liderança e de trabalho em equipe. Não delegam tarefas e exigem perfeição de todos. Geralmente são introspectivos e muitas vezes depressivos.
Características marcantes:
excesso de organização;
perfeccionistas;
dificuldade de delegar;
introspectivos.
Tipo 3 – O manipulador
Este comportamento tanto é encontrado em homens quanto nas mulheres. São pessoas normalmente inteligentes, sedutoras e comunicativas. Utilizam estas habilidades para envolver as pessoas e atingir seus objetivos pessoais, valendo qualquer coisa para realizar seus propósitos.
Estes profissionais costumam ser vistos com “bons olhos” pelas organizações, pois passam a idéia de serem competentes. Costumam conquistar posição de chefia, uma vez que são líderes carismáticos e articulados.
São um dos tipos mais perigosos para as organizações, em razão de terem grande poder de persuasão e influência. São egoístas e seus objetivos nem sempre estão de acordo com os da organização, neste caso, não têm o menor constrangimento em prejudicar a empresa e seus colegas de trabalho, se isto servir a seus interesses.
Características marcantes:
sedutores;
habilidosos com as pessoas;
destemido;
frios e calculistas;
egoístas.
Tipo 4 – O paranóico
Comportamento comum tanto em homens como em mulheres. São pessoas com manias de perseguição, megalomaníacas e provocam intrigas e confusão. Têm dificuldades sociais e de relacionamento. Suas histórias normalmente são bem construídas e elaboradas, por isto as pessoas desavisadas acreditam facilmente em suas invenções.
Estas pessoas têm grande disposição para gerar conflitos, por isto seu comportamento normalmente cria desunião e desmotivação nos setores em que trabalham. Acreditam de fato que todos os perseguem, conseqüentemente, é praticamente impossível manter a harmonia com estas pessoas.
Características marcantes:
mania de perseguição;
megalomania;
provocam intrigas e confusão;
grande disposição para conflitos;
criam histórias bem construídas que levam todos a acreditar que são verdadeiras.
Tipo 5 – O instável
Tanto homens quanto mulheres são passíveis de apresentar este comportamento. São pessoas que mudam de maneira freqüente e radical seus estados de espíritos. Oscilam entre a euforia e a depressão sem motivo aparente ou relevante. Suas instabilidades geram desconforto para todos que convivem com este profissional na organização.
Apresentam produtividade variável, em função do estado psicológico em que se encontram. Têm dificuldades de relacionamentos estáveis.
Características marcantes:
mudança de humor freqüente;
tendência a depressão;
dificuldade de relacionamentos estáveis.
Tipo 5 – O excêntrico
Características que incidem tanto em homens quanto nas mulheres. São pessoas com comportamento estranho, anti-social, demonstrando atitudes esquisitas e são introspectivos. Costumam imaginar coisas.
Dentro das organizações elas têm dificuldade de socialização e adaptação, e por isto não trabalham bem em equipe, nem têm condições de assumir responsabilidade de chefia. Seu comportamento excêntrico e, às vezes, até bizarro, acaba por torná-las pessoas diferentes das demais, isolando-as mais ainda.
Características marcantes:
pessoas excêntricas;
comportamentos estranhos;
anti-social;
dificuldade de adaptação;
introspectivos.
Como as organizações podem lidar com estes profissionais
É preciso que os responsáveis pelo setor de Recursos Humanos das organizações compreendam que dificilmente poderão mudar estas pessoas, portanto, é necessário identificar estes profissionais problemáticos e fazer uma avaliação do nível de desajuste em seus comportamentos.
Deve-se pensar na possibilidade de manter estes profissionais dentro das empresas, entretanto, apenas se o nível de comprometimento for aceitável, e, mesmo assim, é preciso atenção, acompanhamento e até tratamento se necessário.
É preciso ter consciência que todos estes funcionários são extremamente trabalhosos para as organizações, e uma das conseqüências destes comportamentos é a ocorrência constante de conflitos e intrigas. A empresa não pode fazer “vista grossa” para esta situação, pelo contrário, deve administrar estes conflitos. Assim, evitará perder produtividade e talentos, pois muitos profissionais competentes não conseguirão conviver com eles, e buscarão sair da organização em função dos conflitos e intrigas causados pelos funcionários problemas.
Portanto, sugerimos que todas as empresas pensem neste problema como um assunto estratégico a ser resolvido. É possível buscar diversos tipos de soluções, seja adequando estas pessoas às funções mais compatíveis com seus comportamentos, seja sugerindo encaminhamento para um possível tratamento, seja desligando estas pessoas da corporação. A única atitude que não é passível de aceitação é a manutenção destes profissionais dentro das organizações, criando conflitos e prejudicando aos colegas de trabalho e à empresa como um todo.
Ari Lima
INTELIGÊNCIA PROFISSIONAL
Inteligência Profissional
Inteligência Profissional
“O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento,
preparação e aproveitamento de oportunidades”
Existe um conjunto de comportamentos profissionais que devem ser desenvolvidos, para que um profissional possa obter melhor desempenho no seu trabalho, e com isto alcançar maior sucesso e reconhecimento profissional. É o que podemos chamar de “Inteligência Profissional”.
Quando lançou em 1995, o livro “Inteligência Emocional”, (Editora Campos/Elsevier), o psicólogo americano Daniel Goleman já alertava para a importância e a necessidade das pessoas desenvolverem o QE, quociente emocional, como forma obterem melhor desempenho em suas vidas particular e profissional, no lugar de priorizarem apenas o desenvolvimento do seu QI, quociente de inteligência.
Segundo o psicólogo, o QE, quociente emocional, é um índice que avalia competências pessoais como:
Capacidade de auto motivação;
Estabilidade emocional;
Autoconfiança;
Criatividade;
Comunicação interpessoal;
Liderança;
E pro-atividade, entre outras competências.
Portanto, para obter melhor inteligência emocional é necessário que a pessoa possa desenvolver estas competências citadas.
Em 2006, o autor voltou a publicar outro livro denominado “Inteligência Social”, (Editora Campos/Elsevier), onde expande o conceito da “Inteligência Emocional” para as relações interpessoais, mostrando que ser inteligente socialmente é usar todos os recursos da “inteligência emocional” nas relações interpessoais, de forma a perceber e interpretar os sinais não verbais do comportamento humano, e agir com “inteligência social” para obter um melhor resultado desta interação e alcançar objetivos sociais mais satisfatórios.
Aspectos relevantes da inteligência social seriam:
Empatia;
Captação de sinais não verbais do comportamento humano;
Harmonia nas relações interpessoais;
Respeito às emoções e sentimentos alheios;
Equilíbrio entre competitividade no trabalho e qualidade de vida.
A maior parte destes aspectos comportamentais já havia sido abordada pelos criadores da Programação Neurolingüistica – PNL, Richard Bandler e Jonh Grinder, em obras como “Sapos em Príncipes”(1982), e “Resignificação” (1986), ambas publicadas pela Editora Record.
Segundo a PNL, um processo de comunicação interpessoal se dá através da linguagem verbal e linguagem não verbal. Sendo que a linguagem não verbal engloba processos sutis como tom de voz, expressão facial, postura corporal e metáforas incluídas na comunicação, entre outros comportamentos. São formas de comunicar pensamentos que independem de uma decisão consciente, e por isso expressam a verdade da pessoa que está se comunicando, de forma muito mais real.
Aprender a interpretar a leitura deste tipo de comunicação é fundamental para compreender o comportamento das pessoas, e, assim, poder utilizar estas informações de maneira inteligente nas relações interpessoais.
Em minha experiência empresarial, e como consultor de marketing pessoal e gestão de carreira, estou reiteradamente confirmando que o sucesso pessoal e profissional depende tanto de qualidades relacionadas às inteligências emocional e social, quanto às competências inerentes à especialização do profissional.
O somatório destas competências, “Inteligência Emocional”, “Inteligência Social” e “Competência Técnica” conjugados e direcionados para um melhor desempenho profissional poderia ser chamado de “Inteligência Profissional”.
As principais características da inteligência profissional são:
Desenvolver competência técnica em setores essenciais de suas funções profissionais;
Desenvolver sua inteligência social para conquistar o apoio de colaboradores no desempenho de suas funções;
Desenvolver sua inteligência emocional para otimizar seu próprio desempenho profissional.
Por isto, sustentamos que um profissional para ser bem sucedido precisa desenvolver, além da competência em sua área de especialização, também sua Inteligência emocional e inteligência social.
Por exemplo, encontramos diversos tipos de chefias desajustadas às características e possibilidades profissionais de sua equipe e da organização, que provocam influências negativas na produtividade do setor em que atuam. São chefes centralizadores ou incompetentes, omissos ou paranóicos, irresponsáveis ou preguiçosos, enfim, profissionais que demonstram baixo quociente de inteligência profissional. Prejudicam a si próprios, aos seus colaboradores e a organização em que trabalham.
Também encontramos vários tipos de profissionais com baixo índice de Inteligência Profissional, que não conseguem construir uma carreira de sucesso em sua organização, porque lhes falta uma ou várias das competências necessárias para um desempenho satisfatório. Por vezes, são capacitados tecnicamente, mas não conseguem trabalhar em equipe, falta-lhes a inteligência social. Outras vezes, sua carência maior está no baixo grau de inteligência emocional, pois são pessoas instáveis, mal humoradas ou desmotivadas.
Vamos apresentar alguns parâmetros que servirão de base para um profissional avaliar seu grau de inteligência profissional, e também para a organização avaliar o grau de inteligência profissional de seus colaboradores.
Pessoas com inteligência profissional apresentam as seguintes características:
1- estabilizadas emocionalmente;
2- motivadas;
3- boa comunicação interpessoal;
4- bom relacionamento interpessoal,
5- dispensam atenção e interesse aos colegas de trabalho;
6- esforçam-se por trabalhar em equipe;
7- espírito de iniciativa e liderança;
8- conseguem perceber as reações não verbais de colegas de trabalho;
9- têm objetivos pessoais e profissionais definidos;
10- têm um plano de gestão de carreira;
11- têm um plano de marketing pessoal;
12- orientam sua carreira profissional com se fossem uma empresa;
13- orientadas para o sucesso, mas saber conviver com a possibilidade de eventuais fracassos.
A inteligência profissional é uma nova maneira de pensar nossa condição profissional. É uma forma inteligente de utilizarmos nosso raciocínio, competências adquiridas, habilidades natas, força interior e capacidade de nos relacionarmos com a sociedade de maneira organizada e com planejamento, para alcançar objetivos profissionais. Como escrevemos no inicio deste texto, “O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento, preparação e aproveitamento de oportunidades”.
Ari Lima
Inteligência Profissional
“O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento,
preparação e aproveitamento de oportunidades”
Existe um conjunto de comportamentos profissionais que devem ser desenvolvidos, para que um profissional possa obter melhor desempenho no seu trabalho, e com isto alcançar maior sucesso e reconhecimento profissional. É o que podemos chamar de “Inteligência Profissional”.
Quando lançou em 1995, o livro “Inteligência Emocional”, (Editora Campos/Elsevier), o psicólogo americano Daniel Goleman já alertava para a importância e a necessidade das pessoas desenvolverem o QE, quociente emocional, como forma obterem melhor desempenho em suas vidas particular e profissional, no lugar de priorizarem apenas o desenvolvimento do seu QI, quociente de inteligência.
Segundo o psicólogo, o QE, quociente emocional, é um índice que avalia competências pessoais como:
Capacidade de auto motivação;
Estabilidade emocional;
Autoconfiança;
Criatividade;
Comunicação interpessoal;
Liderança;
E pro-atividade, entre outras competências.
Portanto, para obter melhor inteligência emocional é necessário que a pessoa possa desenvolver estas competências citadas.
Em 2006, o autor voltou a publicar outro livro denominado “Inteligência Social”, (Editora Campos/Elsevier), onde expande o conceito da “Inteligência Emocional” para as relações interpessoais, mostrando que ser inteligente socialmente é usar todos os recursos da “inteligência emocional” nas relações interpessoais, de forma a perceber e interpretar os sinais não verbais do comportamento humano, e agir com “inteligência social” para obter um melhor resultado desta interação e alcançar objetivos sociais mais satisfatórios.
Aspectos relevantes da inteligência social seriam:
Empatia;
Captação de sinais não verbais do comportamento humano;
Harmonia nas relações interpessoais;
Respeito às emoções e sentimentos alheios;
Equilíbrio entre competitividade no trabalho e qualidade de vida.
A maior parte destes aspectos comportamentais já havia sido abordada pelos criadores da Programação Neurolingüistica – PNL, Richard Bandler e Jonh Grinder, em obras como “Sapos em Príncipes”(1982), e “Resignificação” (1986), ambas publicadas pela Editora Record.
Segundo a PNL, um processo de comunicação interpessoal se dá através da linguagem verbal e linguagem não verbal. Sendo que a linguagem não verbal engloba processos sutis como tom de voz, expressão facial, postura corporal e metáforas incluídas na comunicação, entre outros comportamentos. São formas de comunicar pensamentos que independem de uma decisão consciente, e por isso expressam a verdade da pessoa que está se comunicando, de forma muito mais real.
Aprender a interpretar a leitura deste tipo de comunicação é fundamental para compreender o comportamento das pessoas, e, assim, poder utilizar estas informações de maneira inteligente nas relações interpessoais.
Em minha experiência empresarial, e como consultor de marketing pessoal e gestão de carreira, estou reiteradamente confirmando que o sucesso pessoal e profissional depende tanto de qualidades relacionadas às inteligências emocional e social, quanto às competências inerentes à especialização do profissional.
O somatório destas competências, “Inteligência Emocional”, “Inteligência Social” e “Competência Técnica” conjugados e direcionados para um melhor desempenho profissional poderia ser chamado de “Inteligência Profissional”.
As principais características da inteligência profissional são:
Desenvolver competência técnica em setores essenciais de suas funções profissionais;
Desenvolver sua inteligência social para conquistar o apoio de colaboradores no desempenho de suas funções;
Desenvolver sua inteligência emocional para otimizar seu próprio desempenho profissional.
Por isto, sustentamos que um profissional para ser bem sucedido precisa desenvolver, além da competência em sua área de especialização, também sua Inteligência emocional e inteligência social.
Por exemplo, encontramos diversos tipos de chefias desajustadas às características e possibilidades profissionais de sua equipe e da organização, que provocam influências negativas na produtividade do setor em que atuam. São chefes centralizadores ou incompetentes, omissos ou paranóicos, irresponsáveis ou preguiçosos, enfim, profissionais que demonstram baixo quociente de inteligência profissional. Prejudicam a si próprios, aos seus colaboradores e a organização em que trabalham.
Também encontramos vários tipos de profissionais com baixo índice de Inteligência Profissional, que não conseguem construir uma carreira de sucesso em sua organização, porque lhes falta uma ou várias das competências necessárias para um desempenho satisfatório. Por vezes, são capacitados tecnicamente, mas não conseguem trabalhar em equipe, falta-lhes a inteligência social. Outras vezes, sua carência maior está no baixo grau de inteligência emocional, pois são pessoas instáveis, mal humoradas ou desmotivadas.
Vamos apresentar alguns parâmetros que servirão de base para um profissional avaliar seu grau de inteligência profissional, e também para a organização avaliar o grau de inteligência profissional de seus colaboradores.
Pessoas com inteligência profissional apresentam as seguintes características:
1- estabilizadas emocionalmente;
2- motivadas;
3- boa comunicação interpessoal;
4- bom relacionamento interpessoal,
5- dispensam atenção e interesse aos colegas de trabalho;
6- esforçam-se por trabalhar em equipe;
7- espírito de iniciativa e liderança;
8- conseguem perceber as reações não verbais de colegas de trabalho;
9- têm objetivos pessoais e profissionais definidos;
10- têm um plano de gestão de carreira;
11- têm um plano de marketing pessoal;
12- orientam sua carreira profissional com se fossem uma empresa;
13- orientadas para o sucesso, mas saber conviver com a possibilidade de eventuais fracassos.
A inteligência profissional é uma nova maneira de pensar nossa condição profissional. É uma forma inteligente de utilizarmos nosso raciocínio, competências adquiridas, habilidades natas, força interior e capacidade de nos relacionarmos com a sociedade de maneira organizada e com planejamento, para alcançar objetivos profissionais. Como escrevemos no inicio deste texto, “O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento, preparação e aproveitamento de oportunidades”.
Ari Lima
PROGRAMA MESA DE NEGÓCIOS
PROGRAMA MESA DE NEGÓCIOS
O consultor Ari Lima participou de um debate no programa MESA DE NEGÓCIOS com a jornalista Inácia Soares dia 24/07/2007, abordando as Competências Comportamentais que são essenciais para o sucesso profissional
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Entrevista no MESA DE NEGÓCIOS
O consultor Ari Lima participou de uma entrevista no programa de TV MESA DE NEGÓCIOS com a jornalista Inácia Soares no dia 24/07/2007, abordando o tema "Competências Essenciais Para o Profissional de Sucesso"
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Ari Lima
CONSULTOR EM MARKETING PESSOAL E GESTÃO DE CARREIRAS Ari Lima, 48 anos, empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas. Desenvolve treinamento em marketing pessoal e marketing jurídico para profissionais liberais, empresas, escritórios e estudantes universitários. Ministra cursos, seminários e palestras realçando o lado prático e funcional do marketing. Escreve artigos diariamente para diversos sites, mais freqüentemente no artigos.com, webartigos.com. Revista Contábil e Jurídica Netlegis - netlegis.com.br, Consultor Jurídico – conjur.estadão.com.br, entre outros. Além de uma sólida formação teórica, possui 25 anos de experiência prática em gerenciamento e treinamento de vendedores e de gerentes de vendas, bem como atendimento a clientes.
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Segunda-feira, 6 de Agosto de 2007
A Inteligência Social na Advocacia
A “Inteligência Social” na Advocacia
Justamente por militar em uma atividade com importante função social e que, na maioria das especialidades, lida diretamente com o público e suas necessidades fundamentais, é essencial que o advogado amplie seu entendimento do ser humano. É preciso melhorar a percepção que tem da linguagem não verbal das pessoas, entender seu comportamento e desenvolver a capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal, ou seja, sua Inteligência Social.
O conceito de “Inteligência Social” foi desenvolvido originalmente pelo psicólogo americano, Daniel Goleman, autor dos livros “Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995) e “Inteligência Social”, publicado pela mesma editora em 2006. O autor defende o desenvolvimento desta competência, que ele chama de Inteligência Social, como um meio de realização pessoal e crescimento profissional, pois ela possibilita que se estabeleça um ambiente profissional e relações sociais mais saudáveis.
No contexto da advocacia, a Inteligência Social torna-se essencial sob três aspectos principais. Em primeiro lugar o advogado precisa relacionar-se de maneira adequada com seus clientes, como forma de manter um bom relacionamento com estes, e também ampliar as possibilidades de seu “marketing jurídico”.
Em segundo lugar, manter um relacionamento profissional adequado com integrantes da instituição judiciária, como juízes, promotores e pessoal administrativo, visando facilitar de maneira relevante o desenvolvimento de seu trabalho.
O que se percebe é que o advogado, pela própria imposição da profissão, envolve-se em tantas disputas que acaba assimilando uma certa “personalidade combativa”, que lhe dificulta o relacionamento com aqueles que poderiam ajudá-lo no desenvolvimento de suas tarefas extra disputa judicial.
Apesar de ser “delicada” minha afirmação sobre este assunto, é preciso encarar o fato de que a “imagem” do advogado geralmente não é algo que seja motivo de elogios com relação ao trato com as pessoas.
Finalmente, é importante ressaltar a importância de um bom relacionamento do advogado com a parte contrária. Ele não precisa ser necessariamente agressivo e desrespeitoso, pelo contrário, pode manter-se profissional e ético, apesar dos interesses diversos. Muitas vezes um bom relacionamento com o adversário, numa causa, pode facilitar a realização de um acordo que dificilmente ocorreria num contexto de disputa calorosa.
Até que ponto que existe uma certa “cultura” comportamental, no meio jurídico, que privilegia muito mais os aspectos técnicos das demandas judiciais, e que torna o ambiente fértil para disputas cada vez mais acirradas, dificultando as mediações, os acordos e os entendimentos?
A Inteligência Social pode ser desenvolvida através da observação e valorização de aspectos importantes no comportamento do profissional e na busca para desenvolver habilidades como:
· comunicação interpessoal;
· relações humanas;
· trabalho em equipe;
· liderança;
· motivação;
· empatia, entre outras.
O próprio advogado seria o primeiro beneficiado, do ponto de vista emocional, com o desenvolvimento destas habilidades, pois elas ajudarão a melhorar sua satisfação pessoal em sua prática profissional, uma vez que, um ambiente harmônico e com relacionamentos equilibrados ajudam a manter o profissional motivado para o trabalho.
Acreditamos que o advogado que desenvolver sua Inteligência Social, no trato com seus clientes, nas relações com integrantes da instituição judiciária e também no relacionamento com as partes contrárias de suas demandas jurídicas terá um diferencial competitivo importante, pois conseguirá obter melhor cooperação para o desenvolvimento de seu trabalho por parte de todos os envolvidos no seu contexto profissional.
Ari Lima
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Sexta-feira, 3 de Agosto de 2007
Liderança Feminina
Liderança Feminina
As corporações, no futuro, poderão ser dirigidas predominantemente por mulheres
Preparação e oportunidade são dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso. Neste caso, é bom observar o que está ocorrendo no mercado de trabalho, nas salas de treinamentos, nas universidades, nas organizações, nos cargos e resultados de concursos públicos. Veremos que todos estes ambientes têm um dado em comum: a forte e destacada atuação da mulher, participando ativamente, preparando-se e construindo oportunidades profissionais.
Talvez seja interessante aprofundar melhor este tema através de pesquisas e estudos sociológicos, pois está ficando cada vez mais claro que ocorre uma revolução silenciosa. Ao contrário dos movimentos anteriores das décadas de sessenta e setenta, com o chamado “movimento feminista”, e depois com a luta das mulheres por direitos iguais no trabalho e na vida social, esta “revolução” é diferente. Parece ser menos “barulhenta” e mais profunda, mas certamente de maior alcance social.
Recentemente, participando de um debate na faculdade Milton Campos, em Belo Horizonte, com estudantes de Direito, observamos que de um total de aproximadamente cinqüenta participantes, pelo menos quarenta eram mulheres. Há poucos dias, em visita a cursinho preparatório para concurso público, constatamos que as turmas são compostas majoritariamente por mulheres que, levando em conta os resultados de concursos anteriores, provavelmente será a maioria dos aprovados. Nos seminários e palestras que ministramos para profissionais liberais, ocorre a mesma coisa, destacadamente encontramos uma maior presença de mulheres.
Há algumas semanas publicamos um artigo no Consultor Jurídico e em diversos outros sites, onde mostramos que na advocacia, área profissional tradicionalmente dominada por homens, as mulheres já são 42,3% do total de advogados do Brasil e 50,5 % dos advogados com até cinco anos de formados. E, ainda, 34% dos cargos de comando nos setores jurídicos de grandes empresas são ocupados por mulheres, segundo pesquisa Stratégic Compensation Survey, da consultoria Watson Wyatt de São Paulo, com 134 empresas que juntas empregam cerca de 450 mil pessoas.
Não é por acaso que o cargo de Diretora de Redação da revista VOCÊ S.A. é confiado a uma mulher, Juliana De Mari, em substituição à competente Maria Tereza Gomes, ou da revista VISÃO JURÍDICA, uma das mais importantes do meio jurídico, cujo cargo de Editor Responsável foi entregue recentemente a Thais Laporta. São apenas dois exemplos de publicações dirigidas por mulheres e que tem uma forte influência empresarial. Existe um diferencial na atuação da mulher, no meio corporativo, em relação aos homens que está fazendo toda a diferença.
Como consultor de marketing pessoal e gestão de carreiras, percebemos claramente o porquê deste movimento de ascensão das mulheres no mundo corporativo: preparação e oportunidade são os dois ingredientes básicos.
· Preparação significa o desenvolvimento das competências essenciais que diferenciam um profissional de sucesso daqueles medianos ou medíocres. Competências como: capacidade de auto motivação, bom humor, criatividade, capacidade de produzir conhecimento e liderança são algumas delas. E sem dúvida percebemos um maior nível de comprometimento das mulheres em desenvolver estas habilidades. Para constatar isto é preciso apenas observar o número de mulheres freqüentando cursos de treinamentos em relação aos homens.
· Oportunidade é a outra metade da fórmula para o sucesso, e certamente, esta outra metade está sendo melhor aproveitada pelas mulheres, pois elas têm demonstrado maior “pro-atividade” em relação à busca por uma ascensão profissional. As oportunidades não batem à nossa porta todos os dias, pelo contrário, temos que buscá-la, persegui-la de maneira persistente e disciplinada. E percebemos que persistência e disciplina são qualidades muito mais acentuadas no comportamento atual das mulheres do que nos homens.
Um exemplo simbólico é o da atual Senadora norte americana, a ex-primeira dama Hillary Clinton, uma das favoritas a assumir pela primeira vez a Presidência do país mais poderoso do mundo, os EUA. E também de tantas mulheres que estão assumindo a presidência das maiores corporações do planeta como a PepsiCo, que fatura 32,5 bilhões de dólares, dirigida por Indra K. Naooyi, de 50 anos; Brenda Barnes, 52 anos, Presidente da Sara Lee, que fatura 20 bilhões de dólares e Patrícia Woertz, 53 anos, Presidente da Archer Daniels Midland com faturamento anual de 32,6 bilhões de dólares.
Estas informações constam de matéria publicada na revista EXAME (Edição 875, agosto/2006), que informa ainda sobre o aumento da participação das mulheres nos conselhos de administração e na presidência das 500 maiores empresas americanas. Segundo a reportagem, de 1995 a 2005 houve um aumento de participação das mulheres no conselho de administração destas empresas de 10% para 15%.
Aqui no Brasil estamos tendo a honra de ter a Ministra Ellen Gracie Northfleet, Presidente do Supremo Tribunal Federal, como um fato simbólico de que as barreiras e o preconceito em relação à competência das mulheres assumirem posições de comando foram superadas.
Acredito que estamos diante não de um modismo, mas de uma tendência social irreversível. É provável que as próximas gerações de homens e mulheres, que começam a chegar ao mercado de trabalho, estarão disputando os espaços corporativos e as posições de comando, palmo a palmo, mais cedo do que se imagina.
Resta aos homens e também às corporações a humildade de tirar lições e ensinamentos deste movimento profissional feminino e equilibrar este jogo, pois se continuar desta forma será vencido, em futuro breve, pelas nossas eternas companheiras afetivas: as mulheres.
Em função desta realidade, ouso afirmar que teremos em breve, talvez em uma década, uma predominância de mulheres na liderança das organizações públicas e privadas, como resultado desta preparação profissional que estão envolvidas de uma maneira muito mais ostensiva do que os homens. Ao contrário do teor de outros movimentos sociais, este parece ter por finalidade não uma disputa de espaço com os homens, mas sim a busca da própria ascensão social da mulher enquanto indivíduo.
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Quinta-feira, 26 de Julho de 2007
O Poder de Compra das Mulheres
O Poder de Compra das Mulheres
A nova realidade do mercado nos traz um dado inquestionável: as mulheres consomem muito mais que os homens e ainda influenciam na decisão de compra deles. Por isto, é essencial que as empresas e os profissionais de vendas aprendam a lidar com estas poderosas e exigentes consumidoras.
Segundo matéria publicada na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (nº 212, setembro de 2006) no Reino Unido as mulheres compram 85% dos produtos, e nos Estados Unidos mais de 75%. No Brasil, elas respondem por 94% do mobiliário doméstico, 45% dos carros novos, 92% dos pacotes de viagens e 88% dos planos de saúde. Movimentaram no ano anterior 57,9 bilhões de reais apenas em compras no cartão de crédito.
Com todo este poder de compra as mulheres deveriam passar a ser o principal foco de atenção na estratégia de marketing das empresas, tanto no que tange a produtos de consumo rotineiros, como supermercados e vestimentas, mas também de bens duráveis, como automóveis e apartamentos.
Diversas empresas já perceberam o poder de compra das mulheres e começaram a desenvolver táticas e estratégias de mercado com produtos exclusivos ao público feminino. A Ford do Brasil criou dois comitês para discutir os gostos e as tendências de cores e acabamentos internos de seus veículos que mais atraem as mulheres. A Renault em parceria com O Boticário lançou em 2002 o “Clio Sedan O Boticário” com detalhes de acabamentos direcionados a elas. Marcas como Kodak, Nike, Montblanc, Tigre, HP do Brasil, Itaú e Bradesco Seguros também desenvolveram produtos e estratégias específicas para o conquistar o público feminino.
No entanto, como ressalta o consultor de marketing americano, Tom Peters, “Homens e mulheres são diferentes e compram de jeitos distintos”. Ele ainda afirma: “Mulheres, quando saem para comprar uma calça preta, são capazes de percorrer o shopping por duas horas e entrar numa porção de lojas porque se lembram que têm que comprar um sapato, uma bolsa, um presente. E os homens? Bem, eles entram, pagam e saem do shopping em 10 minutos.”.
Portanto, é preciso traçar um perfil destas poderosas consumidoras, e entender como elas consomem, para tirar proveito de seu poder de compra. Na verdade, elas têm atitudes de consumo, preferências, prioridades e exigências diferentes dos homens.
Vejamos algumas diferenças entre homens e mulheres na hora de comprar:
Comportamento masculino
Em geral não gostam muito de comprar.
São mais impacientes.
Fazem menos pesquisa de preço.
Pesquisam poucas opções de produtos e de lojas.
Público menos complexo e mais homogêneo do ponto de vista consumidor.
São em geral menos detalhistas.
Compram mais rapidamente do que as mulheres.
São mais sensíveis às promoções do que as mulheres.
Quando saem para fazer uma compra, normalmente compram apenas o produto que buscam.
Comportamento feminino
Em geral elas adoram comprar e têm muita paciência para isto.
São mais detalhistas e gostam de experimentar os produtos antes de levá-los.
Analisam o produto e o contexto de sua utilização.
Examinam várias opções, trocam informações e, se necessário, visitam vários endereços antes de se decidirem.
No caminho de uma compra, aproveitam para comprar outros produtos, pois a mulher é capaz de pensar e fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Exigem linguagem e apelos visuais de marketing diferente dos homens.
Não gostam de serem classificadas com estereótipos.
O público feminino é mais complexo que o masculino e exige várias abordagens para os diversos perfis de consumidoras.
Buscam preço e qualidade ao mesmo tempo, nem que pra isto tenham que gastar mais tempo procurando.
O processo de compra das mulheres é mais longo, pois elas conferem mais informações e fazem mais perguntas.
As mulheres gostam de trocar mais informações e falar a respeito do que compraram, dar dicas sobre endereços e lojas.
Elas espalham mais notícias “boca a boca”.
São mais ligadas a detalhes e pequenas coisas que compõem os produtos.
O ambiente, a decoração e o atendimento são muito importantes para elas.
Principais equívocos das empresas em relação às mulheres
Achar que são um nicho de mercado - Hoje, as mulheres não são um nicho de mercado, elas são o próprio mercado, pois já respondem direta ou indiretamente por 80% das decisões de compra da casa.
Compram por impulso - As mulheres não compram por impulso, na verdade elas são muito mais seletivas e pesquisadoras na hora de comprar do que os homens.
Compram apenas itens de menor valor – hoje as mulheres são importantes compradoras de itens como carros novos, imóveis, computadores, aparelhos eletrônicos e produtos de luxo.
Utilizar a mesma linguagem em propaganda que para os homens – as mulheres têm percepções diferentes e reagem de modo distinto a estímulos visuais, a mensagem e a linguagem.
As consumidoras são fáceis de fidelizar – este é o maior dos equívocos, pois elas valorizam mais o relacionamento, e por isto exigem que este seja feito de maneira mais profissional, evitando mensagens e atitudes evasivas e superficiais.
Principais tipos de consumidoras
A vaidosa – moderna e independente, é preocupada com a aparência, com o físico e consigo mesma. Muito exigente com ela e com os outros. Valoriza mais as marcas e compara pouco os preços.
A familiar – valoriza mais a família, o lar e os filhos, buscando sempre as melhores oportunidades de compra, novidades e promoções. Pouco fiel às marcas, adora liquidações.
A ativa – sistemática e racional, realiza as compras de maneira rápida e profissional, vai direto ao produto que deseja, e normalmente é fiel à marca, mas muda caso não as encontre.
A agitada – impulsiva e dominadora, comportamentos extremos, ama ou odeia as coisas, não tolera produtos básicos e adora gastar dinheiro com coisas prazerosas, o preço não é tão importante para ela, não é muito lógica.
Dada a importância do papel da mulher no mercado consumidor atual, é fundamental que as empresas e os profissionais conheçam melhor o comportamento do público feminino e se adaptem às necessidades e exigências destas consumidoras, para obterem melhor sucesso no atendimento. Por isto, sugerimos que toda empresa tenha uma política específica de atendimento ao mais importante consumidor atual, as mulheres.
Ari Lima
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A Parábola do Velho Lenhador
A Parábola do Velho Lenhador
Certa vez, um velho lenhador, conhecido por sempre vencer os torneios que participava, foi desafiado por um outro lenhador jovem e forte para uma disputa. A competição chamou a atenção de todos os moradores da localidade. Muitos acreditavam que finalmente o velho perderia a condição de campeão dos lenhadores, em função da grande vantagem física do jovem desafiante.
No dia marcado, os dois competidores começaram a disputa, na qual o jovem se entregou com grande energia e convicto de que seria o novo campeão. De tempos em tempos olhava para o velho e, às vezes, percebia que ele estava sentado. Pensou que o adversário estava velho demais para a disputa, e continuou cortando lenha com todo vigor.
Ao final do prazo estipulado para a competição, foram medir a produtividade dos dois lenhadores e pasmem! O velho vencera novamente, por larga margem, aquele jovem e forte lenhador.
Intrigado, o moço questionou o velho:
- Não entendo, muitas das vezes quando eu olhei para o senhor, durante a competição, notei que estava sentando, descansando, e, no entanto, conseguiu cortar muito mais lenha do que eu, como pode!!
- Engano seu! Disse o velho. Quando você me via sentado, na verdade, eu estava amolando meu machado. E percebi que você usava muita força e obtinha pouco resultado.
Esta parábola nos ensina uma importante lição que podemos aplicar enquanto profissionais: muitas pessoas acreditam que apenas o conhecimento técnico é suficiente para vencer os desafios do dia a dia nas empresas. No entanto, é preciso muito mais do que isto. Assim como o lenhador que acreditava que sua jovialidade e força física eram suficientes, muitos profissionais também acreditam que apenas a competência técnica seja suficiente para realizar suas tarefas na organização.
Como o velho lenhador que “sabia” ser necessário amolar seu machado periodicamente, para desempenhar sua tarefa com sucesso, o profissional eficaz entende que é necessário um conjunto de outras habilidades para fazer com que seu conhecimento técnico possa ser útil a organização. Ele precisará também “amolar o machado” todos os dias.
No caso do profissional eficaz, “amolar o machado” significa trabalhar motivado e bem humorado. Comunicar-se de maneira adequada, e desenvolver um relacionamento interpessoal com todos: gerentes, colegas de trabalho, fornecedores e clientes, de forma a conseguir boa vontade e cooperação para que o trabalho seja realizado. Usar a criatividade para inovar, buscando continuamente novas e melhores soluções para os problemas que surgem no dia a dia.
Assim como um machado bem amolado faz com que a força de um lenhador se torne muito mais eficaz no processo de cortar madeira, estes comportamentos citados, certamente ajudarão a tornar muito mais útil e eficaz o conhecimento técnico dentro de uma organização.
Muitas organizações ainda buscam contratar profissionais baseando sua análise apenas no currículo e numa breve entrevista de emprego, que muitas vezes, não consegue avaliar realmente a capacidade de “amolar o machado” deste profissional.
No entanto, é possível identificar as habilidades comportamentais de um profissional, medir sua capacidade de desempenhar as funções técnicas e presumir como ele utiliza estas habilidades consigo e com os demais membros de uma organização.
Também os profissionais precisam desenvolver estas habilidades. Existem muitas escolas técnicas e universidades que podem prepará-los de maneira adequada, sob o ponto de vista técnico. Entretanto, de pouco utilidade estes conhecimentos lhe servirão, caso este profissional não desenvolva, paralelamente as suas habilidades técnicas, as competências comportamentais como: relacionamento interpessoal, auto-motivação, criatividade e capacidade de trabalhar em equipe, dentre outras.
Por isto, tanto os profissionais quanto as empresas precisam entender a importância de “amolar o machado”, para fazer com que os conhecimentos e habilidades técnicas possam ser aproveitados de maneira adequada por profissionais motivados, bem humorados e habilidosos no trato com as pessoas.
Ari Lima
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Segunda-feira, 16 de Julho de 2007
LIÇÕES DA MCDONALD'S NA GESTÃO DE CARREIRA
Lições da McDonald’s na Gestão de Carreira
No ano de 1954, Ray Kroc, um anônimo vendedor de máquinas de milk shakes, entra numa lanchonete em San Bernardino, Califórnia, EUA, para entregar aos irmãos McDonald’s, Dick e Mac, duas destas máquinas, e o mundo dos negócios nunca mais seria o mesmo. Ali começa uma revolução na maneira de fazer negócios, que se espalharia por todos os continentes nas próximas décadas, criando uma indústria bilionária.
Para melhor compreensão, é necessário entender o contexto em que se deu este encontro. Ray Kroc, aos 52 anos, estava vivendo uma péssima fase em seu negócio de vendas de Multimixers, e ansiava por encontrar novas oportunidades de negócios. Conheceu, então, os irmãos McDonald’s e percebeu que eles haviam criado uma lanchonete “diferente”, que fazia enorme sucesso naquela localidade pela qualidade dos serviços, dos hambúrgueres e na rapidez com que atendiam seus fregueses.
Ray Kroc logo entendeu que aquele modelo poderia ser expandido com sucesso para outras localidades, e convenceu os irmãos McDonald’s a lhe vender o direito de comercializar a marca e as idéias daquele protótipo de lanchonete.
Assim, podemos extrair a primeira lição de sua trajetória de sucesso:
Lição número 1: esteja atento às oportunidades de negócios.
As dificuldades de Ray Kroc eram enormes, pois ele estava praticamente falido, e somente uma grande dose de motivação poderia manter seu entusiasmo para levar avante o projeto de desenvolver a franquia daquele novo tipo de lanchonete.
Lição número 2: capacidade de auto-motivação é uma competência essencial para o sucesso.
Como ele não tinha recursos para investir numa cadeia de lanchonetes, teve de utilizar o sistema de franquia, que nunca fora tentado antes neste tipo de comércio varejista, portanto, foi uma inovação da parte de Ray Kroc utilizar esta forma de expansão para os negócios da McDonald’s.
Lição número 3: criatividade e inovação são competências essenciais para gestão de um negócio de sucesso.
John F. Love, autor do livro “McDonald’s A verdadeira história do sucesso”, (Editora Bertrand, 1987), nos apresenta um profundo relato da trajetória desta corporação bilionária desde sua fundação pelas mãos do lendário Ray Kroc, até a data da publicação do livro, quando a companhia já contava com 9.300 restaurantes em 42 países, e tinha servido até aquele ano 55 bilhões de hambúrgueres. A McDonald’s é a maior compradora de carne bovina dos EUA, e a maior proprietária mundial de imóveis comerciais. Certamente, hoje estes números são mais impressionantes ainda.
Ao entrevistar diretores da empresa que conviveram com Ray Kroc desde os primeiros tempos, John Love aponta algumas características do estilo deste empreendedor que nunca concluiu os estudos, abandonando-os no ensino secundário.
Segundo Fred Turner, à época presidente da companhia, Ray Kroc tinha algumas características bastante acentuadas, que foram determinantes para o sucesso da empresa como um todo. Ele tinha uma enorme fé e sonhava com o sucesso da empresa a longo prazo, chegando a aconselhar aos colaboradores: “concentrem-se em fazer um bom trabalho e não em ganhar dinheiro, pois, se trabalharem duro e gostarem de seu trabalho, os problemas de dinheiro se resolverão por si”.
Lição número 4: ter objetivos e acreditar em um sonho.
Outra característica apontada no fundador da McDonald’s era sua enorme capacidade de se comunicar. Tinha grande carisma, e quando fazia apresentações para grupos de franqueados, clientes ou funcionários deixava todos entusiasmados com o futuro da empresa.
Lição número 5: desenvolva uma comunicação eficaz.
Por mais estranho que possa parecer, Ray Kroc só começou a receber salário da companhia após sete anos de sua fundação, neste meio tempo vivia precariamente das vendas de máquinas de milk shakes. No entanto, era um homem bem humorado e passava sempre um ar de felicidade segundo seus colaboradores.
Lição número 6: conserve o bom humor para manter você e sua equipe motivados.
“Se uma corporação tem dois executivos que pensam da mesma maneira, um deles e desnecessário”. Foi com esta afirmação que Ray Kroc respondeu a uma pergunta feita por um assistente, durante uma apresentação, sobre a tolerância às divergências de opiniões na empresa. Uma grande competência que ele tinha era a capacidade de obter o melhor desempenho possível das pessoas, bem como fazê-las trabalhar em equipe.
Lição número 7: obtenha o melhor das pessoas e trabalhe em equipe.
Uma das maiores dificuldades encontradas na McDonald’s, nos primeiros tempos, foi conseguir que os novos franqueados mantivessem o mesmo padrão de qualidade que a lanchonete protótipo, criada para servir de modelo. Haviam muitos franqueados que não respeitavam as normas e apresentavam padrão de qualidade inferior. A persistência de Ray Kroc em perseguir aquele padrão de qualidade foi essencial para o sucesso e tornou-se a marca registrada da empresa.
Lição número 8: seja persistente em seus propósitos, mantenha-se firme mesmo diante de adversidades, que no fim serão vencidas.
Um traço marcante na personalidade de Ray Kroc era sua flexibilidade como ser humano. Conseguia trabalhar com pessoas diferentes, personalidades diferentes, “humores” diferentes. Mantinha seu otimismo diante das dificuldades. Convivia com profissionais cuja personalidade e maneira de ser eram incompatíveis com as suas, no entanto, sabia suportar estas diferenças, muitas vezes encontrando formas inusitadas de desabafar, para conseguir manter homens e mulheres competentes em sua organização.
Lição número 9: seja uma pessoa flexível, para poder conviver com os opostos em uma organização.
Finalmente, gostaria de destacar o otimismo e a capacidade de defender suas idéias com emoção deste empreendedor, que conseguia com isto conquistar uma legião de seguidores. Ray Kroc tornou-se um líder carismático por colocar paixão no seu trabalho.
Lição número 10: desenvolva seu trabalho com otimismo, emoção e paixão, que assim obterá êxito.
O objetivo deste texto não foi contar a história da McDonald’s, cuja fama dispensa apresentações em todo o mundo, nem resgatar o nome de seu fundador, Ray Kroc, como um modelo de executivo a ser seguido por profissionais que buscam o sucesso. Nosso objetivo foi extrair lições para a gestão de carreira da trajetória fantástica deste homem, que aos 52 anos de idade, em que muitos já estão pensando na aposentadoria, iniciou uma verdadeira epopéia no mundo dos negócios e transformou uma idéia brilhante em um negócio bilionário.
Ari Lima
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Postado por Marketing Pessoal Brasil às 18:22 0 comentários
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Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo
Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo
No livro “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um”, (Editora Record, 1982), Joe Girard, considerado pelo livro Guinness de Recordes Mundiais como o maior vendedor de carros do mundo, conta sua história e os seus “segredos” como vendedor. O livro narra a trajetória do autor, desde sua infância até o momento em que sucessivamente experimentou diversos fracassos profissionais. A partir daí, começa o relato de sua impressionante trajetória como vendedor, descrevendo pormenorizadamente seus métodos de trabalho e todas as táticas e ferramentas de vendas, criadas por ele.
Alguns desses métodos utilizados pelo autor são realmente inovadores e merecem ser destacados. Uma de suas maneiras de captar clientes era o que ele chamava de sistema de perdigueiros em referência aos cães de caça. Ele desenvolvia relacionamento com uma infinidade de pessoas, inclusive seus próprios clientes, de forma que combinava uma comissão de vinte e cinco dólares para cada cliente que fossem indicados por estas pessoas. Segundo Joe Girard, pelo menos um terço de todas suas vendas provinham da indicação destes perdigueiros.
Além disso, ele descreve de maneira simples e prática como utilizava a correspondência, seus cartões de visitas e o telefone como armas poderosas para fazer negócios. Cada cliente que ele atendia, enviava imediatamente uma correspondência, agradecendo-lhes pela compra realizada, e sugerindo a estes clientes que se soubessem de mais alguém que estivesse interessado em comprar um carro, poderiam indicá-lo, que receberiam uma comissão de vinte e cinco dólares pelo negócio.
É possível tirar algumas lições básicas do trabalho deste grande vendedor. Vejamos algumas:
motivação – ele desempenhava seu trabalho com grande motivação e entusiasmo, dizia sempre, “não façam parte do clube”, ou seja, não percam tempo com aquelas conversas entre vendedores. Aproveite o tempo livre para fazer contatos, e preparar novas oportunidades de negócios;
cartão de visita – costumava utilizar seu cartão de visita de forma dinâmica, aproveitando todas as oportunidades para divulgar seu trabalho;
relacionamento – mantinha um relacionamento estreito e constante com seus clientes;
parcerias – desenvolvia um grande numero de parcerias com diversos outros profissionais e mesmo com clientes, com o objetivo de obter ajuda para captar continuamente novos negócios;
networking – nenhum profissional entendeu tanto a importância de uma rede de relacionamentos como Joe Girard. Sua Lei Girard dos 250 era uma espécie de metáfora para mostrar a importância de se ter uma networking bem montada.
Inovação e criatividade – Joe Girard foi um vendedor criativo e inovador por natureza e por necessidade. Sempre com idéias simples, mais bastante funcionais.
Objetivos – ele tinha objetivos e metas, e os perseguia com disciplina e dedicação. É famosa sua frase: “planeje seu trabalho e trabalhe seu plano”;
Respeito ao cliente – finalmente, é possível perceber o grande respeito que tinha por seus clientes. Por isto, ele conseguia tanta fidelidade por parte deles.
Toda sua metodologia de trabalho era baseada em um ótimo atendimento e uma grande atenção dispensada a estes clientes. Além disso, ele sempre recompensava a todos por qualquer indicação de outros clientes. Ao final da leitura, ficamos com a impressão de que realmente seu método de trabalho funciona de fato.
A história deste grande vendedor, que ficou milionário e famoso vendendo automóveis, é um estimulo e uma inspiração para todos que trabalham com vendas no setor automotivo. Mas também serve de motivação para os profissionais de maneira geral, pois prova que, mesmo sem formação superior, ele soube vencer obstáculos e tornar-se um exemplo de sucesso de projeção mundial.
Ari Lima
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Postado por Marketing Pessoal Brasil às 18:19 0 comentários
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A "Inteligência Social" na Advocacia
A “Inteligência Social” na Advocacia
Justamente por militar em uma atividade com importante função social e que, na maioria das especialidades, lida diretamente com o público e suas necessidades fundamentais, é essencial que o advogado amplie seu entendimento do ser humano. É preciso melhorar a percepção que tem da linguagem não verbal das pessoas, entender seu comportamento e desenvolver a capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal, ou seja, sua Inteligência Social.
O conceito de “Inteligência Social” foi desenvolvido originalmente pelo psicólogo americano, Daniel Goleman, autor dos livros “Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995) e “Inteligência Social”, publicado pela mesma editora em 2006. O autor defende o desenvolvimento desta competência, que ele chama de Inteligência Social, como um meio de realização pessoal e crescimento profissional, pois ela possibilita que se estabeleça um ambiente profissional e relações sociais mais saudáveis.
No contexto da advocacia, a Inteligência Social torna-se essencial sob três aspectos principais. Em primeiro lugar o advogado precisa relacionar-se de maneira adequada com seus clientes, como forma de manter um bom relacionamento com estes, e também ampliar as possibilidades de seu “marketing jurídico”.
Em segundo lugar, manter um relacionamento profissional adequado com integrantes da instituição judiciária, como juízes, promotores e pessoal administrativo, visando facilitar de maneira relevante o desenvolvimento de seu trabalho.
O que se percebe é que o advogado, pela própria imposição da profissão, envolve-se em tantas disputas que acaba assimilando uma certa “personalidade combativa”, que lhe dificulta o relacionamento com aqueles que poderiam ajudá-lo no desenvolvimento de suas tarefas extra disputa judicial.
Apesar de ser “delicada” minha afirmação sobre este assunto, é preciso encarar o fato de que a “imagem” do advogado geralmente não é algo que seja motivo de elogios com relação ao trato com as pessoas.
Finalmente, é importante ressaltar a importância de um bom relacionamento do advogado com a parte contrária. Ele não precisa ser necessariamente agressivo e desrespeitoso, pelo contrário, pode manter-se profissional e ético, apesar dos interesses diversos. Muitas vezes um bom relacionamento com o adversário, numa causa, pode facilitar a realização de um acordo que dificilmente ocorreria num contexto de disputa calorosa.
Até que ponto que existe uma certa “cultura” comportamental, no meio jurídico, que privilegia muito mais os aspectos técnicos das demandas judiciais, e que torna o ambiente fértil para disputas cada vez mais acirradas, dificultando as mediações, os acordos e os entendimentos?
A Inteligência Social pode ser desenvolvida através da observação e valorização de aspectos importantes no comportamento do profissional e na busca para desenvolver habilidades como:
· comunicação interpessoal;
· relações humanas;
· trabalho em equipe;
· liderança;
· motivação;
· empatia, entre outras.
O próprio advogado seria o primeiro beneficiado, do ponto de vista emocional, com o desenvolvimento destas habilidades, pois elas ajudarão a melhorar sua satisfação pessoal em sua prática profissional, uma vez que, um ambiente harmônico e com relacionamentos equilibrados ajudam a manter o profissional motivado para o trabalho.
Acreditamos que o advogado que desenvolver sua Inteligência Social, no trato com seus clientes, nas relações com integrantes da instituição judiciária e também no relacionamento com as partes contrárias de suas demandas jurídicas terá um diferencial competitivo importante, pois conseguirá obter melhor cooperação para o desenvolvimento de seu trabalho por parte de todos os envolvidos no seu contexto profissional.
Ari Lima
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O consultor Ari Lima participou de um debate no programa MESA DE NEGÓCIOS com a jornalista Inácia Soares dia 24/07/2007, abordando as Competências Comportamentais que são essenciais para o sucesso profissional
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Entrevista no MESA DE NEGÓCIOS
O consultor Ari Lima participou de uma entrevista no programa de TV MESA DE NEGÓCIOS com a jornalista Inácia Soares no dia 24/07/2007, abordando o tema "Competências Essenciais Para o Profissional de Sucesso"
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CONSULTOR EM MARKETING PESSOAL E GESTÃO DE CARREIRAS Ari Lima, 48 anos, empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas. Desenvolve treinamento em marketing pessoal e marketing jurídico para profissionais liberais, empresas, escritórios e estudantes universitários. Ministra cursos, seminários e palestras realçando o lado prático e funcional do marketing. Escreve artigos diariamente para diversos sites, mais freqüentemente no artigos.com, webartigos.com. Revista Contábil e Jurídica Netlegis - netlegis.com.br, Consultor Jurídico – conjur.estadão.com.br, entre outros. Além de uma sólida formação teórica, possui 25 anos de experiência prática em gerenciamento e treinamento de vendedores e de gerentes de vendas, bem como atendimento a clientes.
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Segunda-feira, 6 de Agosto de 2007
A Inteligência Social na Advocacia
A “Inteligência Social” na Advocacia
Justamente por militar em uma atividade com importante função social e que, na maioria das especialidades, lida diretamente com o público e suas necessidades fundamentais, é essencial que o advogado amplie seu entendimento do ser humano. É preciso melhorar a percepção que tem da linguagem não verbal das pessoas, entender seu comportamento e desenvolver a capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal, ou seja, sua Inteligência Social.
O conceito de “Inteligência Social” foi desenvolvido originalmente pelo psicólogo americano, Daniel Goleman, autor dos livros “Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995) e “Inteligência Social”, publicado pela mesma editora em 2006. O autor defende o desenvolvimento desta competência, que ele chama de Inteligência Social, como um meio de realização pessoal e crescimento profissional, pois ela possibilita que se estabeleça um ambiente profissional e relações sociais mais saudáveis.
No contexto da advocacia, a Inteligência Social torna-se essencial sob três aspectos principais. Em primeiro lugar o advogado precisa relacionar-se de maneira adequada com seus clientes, como forma de manter um bom relacionamento com estes, e também ampliar as possibilidades de seu “marketing jurídico”.
Em segundo lugar, manter um relacionamento profissional adequado com integrantes da instituição judiciária, como juízes, promotores e pessoal administrativo, visando facilitar de maneira relevante o desenvolvimento de seu trabalho.
O que se percebe é que o advogado, pela própria imposição da profissão, envolve-se em tantas disputas que acaba assimilando uma certa “personalidade combativa”, que lhe dificulta o relacionamento com aqueles que poderiam ajudá-lo no desenvolvimento de suas tarefas extra disputa judicial.
Apesar de ser “delicada” minha afirmação sobre este assunto, é preciso encarar o fato de que a “imagem” do advogado geralmente não é algo que seja motivo de elogios com relação ao trato com as pessoas.
Finalmente, é importante ressaltar a importância de um bom relacionamento do advogado com a parte contrária. Ele não precisa ser necessariamente agressivo e desrespeitoso, pelo contrário, pode manter-se profissional e ético, apesar dos interesses diversos. Muitas vezes um bom relacionamento com o adversário, numa causa, pode facilitar a realização de um acordo que dificilmente ocorreria num contexto de disputa calorosa.
Até que ponto que existe uma certa “cultura” comportamental, no meio jurídico, que privilegia muito mais os aspectos técnicos das demandas judiciais, e que torna o ambiente fértil para disputas cada vez mais acirradas, dificultando as mediações, os acordos e os entendimentos?
A Inteligência Social pode ser desenvolvida através da observação e valorização de aspectos importantes no comportamento do profissional e na busca para desenvolver habilidades como:
· comunicação interpessoal;
· relações humanas;
· trabalho em equipe;
· liderança;
· motivação;
· empatia, entre outras.
O próprio advogado seria o primeiro beneficiado, do ponto de vista emocional, com o desenvolvimento destas habilidades, pois elas ajudarão a melhorar sua satisfação pessoal em sua prática profissional, uma vez que, um ambiente harmônico e com relacionamentos equilibrados ajudam a manter o profissional motivado para o trabalho.
Acreditamos que o advogado que desenvolver sua Inteligência Social, no trato com seus clientes, nas relações com integrantes da instituição judiciária e também no relacionamento com as partes contrárias de suas demandas jurídicas terá um diferencial competitivo importante, pois conseguirá obter melhor cooperação para o desenvolvimento de seu trabalho por parte de todos os envolvidos no seu contexto profissional.
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Sexta-feira, 3 de Agosto de 2007
Liderança Feminina
Liderança Feminina
As corporações, no futuro, poderão ser dirigidas predominantemente por mulheres
Preparação e oportunidade são dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso. Neste caso, é bom observar o que está ocorrendo no mercado de trabalho, nas salas de treinamentos, nas universidades, nas organizações, nos cargos e resultados de concursos públicos. Veremos que todos estes ambientes têm um dado em comum: a forte e destacada atuação da mulher, participando ativamente, preparando-se e construindo oportunidades profissionais.
Talvez seja interessante aprofundar melhor este tema através de pesquisas e estudos sociológicos, pois está ficando cada vez mais claro que ocorre uma revolução silenciosa. Ao contrário dos movimentos anteriores das décadas de sessenta e setenta, com o chamado “movimento feminista”, e depois com a luta das mulheres por direitos iguais no trabalho e na vida social, esta “revolução” é diferente. Parece ser menos “barulhenta” e mais profunda, mas certamente de maior alcance social.
Recentemente, participando de um debate na faculdade Milton Campos, em Belo Horizonte, com estudantes de Direito, observamos que de um total de aproximadamente cinqüenta participantes, pelo menos quarenta eram mulheres. Há poucos dias, em visita a cursinho preparatório para concurso público, constatamos que as turmas são compostas majoritariamente por mulheres que, levando em conta os resultados de concursos anteriores, provavelmente será a maioria dos aprovados. Nos seminários e palestras que ministramos para profissionais liberais, ocorre a mesma coisa, destacadamente encontramos uma maior presença de mulheres.
Há algumas semanas publicamos um artigo no Consultor Jurídico e em diversos outros sites, onde mostramos que na advocacia, área profissional tradicionalmente dominada por homens, as mulheres já são 42,3% do total de advogados do Brasil e 50,5 % dos advogados com até cinco anos de formados. E, ainda, 34% dos cargos de comando nos setores jurídicos de grandes empresas são ocupados por mulheres, segundo pesquisa Stratégic Compensation Survey, da consultoria Watson Wyatt de São Paulo, com 134 empresas que juntas empregam cerca de 450 mil pessoas.
Não é por acaso que o cargo de Diretora de Redação da revista VOCÊ S.A. é confiado a uma mulher, Juliana De Mari, em substituição à competente Maria Tereza Gomes, ou da revista VISÃO JURÍDICA, uma das mais importantes do meio jurídico, cujo cargo de Editor Responsável foi entregue recentemente a Thais Laporta. São apenas dois exemplos de publicações dirigidas por mulheres e que tem uma forte influência empresarial. Existe um diferencial na atuação da mulher, no meio corporativo, em relação aos homens que está fazendo toda a diferença.
Como consultor de marketing pessoal e gestão de carreiras, percebemos claramente o porquê deste movimento de ascensão das mulheres no mundo corporativo: preparação e oportunidade são os dois ingredientes básicos.
· Preparação significa o desenvolvimento das competências essenciais que diferenciam um profissional de sucesso daqueles medianos ou medíocres. Competências como: capacidade de auto motivação, bom humor, criatividade, capacidade de produzir conhecimento e liderança são algumas delas. E sem dúvida percebemos um maior nível de comprometimento das mulheres em desenvolver estas habilidades. Para constatar isto é preciso apenas observar o número de mulheres freqüentando cursos de treinamentos em relação aos homens.
· Oportunidade é a outra metade da fórmula para o sucesso, e certamente, esta outra metade está sendo melhor aproveitada pelas mulheres, pois elas têm demonstrado maior “pro-atividade” em relação à busca por uma ascensão profissional. As oportunidades não batem à nossa porta todos os dias, pelo contrário, temos que buscá-la, persegui-la de maneira persistente e disciplinada. E percebemos que persistência e disciplina são qualidades muito mais acentuadas no comportamento atual das mulheres do que nos homens.
Um exemplo simbólico é o da atual Senadora norte americana, a ex-primeira dama Hillary Clinton, uma das favoritas a assumir pela primeira vez a Presidência do país mais poderoso do mundo, os EUA. E também de tantas mulheres que estão assumindo a presidência das maiores corporações do planeta como a PepsiCo, que fatura 32,5 bilhões de dólares, dirigida por Indra K. Naooyi, de 50 anos; Brenda Barnes, 52 anos, Presidente da Sara Lee, que fatura 20 bilhões de dólares e Patrícia Woertz, 53 anos, Presidente da Archer Daniels Midland com faturamento anual de 32,6 bilhões de dólares.
Estas informações constam de matéria publicada na revista EXAME (Edição 875, agosto/2006), que informa ainda sobre o aumento da participação das mulheres nos conselhos de administração e na presidência das 500 maiores empresas americanas. Segundo a reportagem, de 1995 a 2005 houve um aumento de participação das mulheres no conselho de administração destas empresas de 10% para 15%.
Aqui no Brasil estamos tendo a honra de ter a Ministra Ellen Gracie Northfleet, Presidente do Supremo Tribunal Federal, como um fato simbólico de que as barreiras e o preconceito em relação à competência das mulheres assumirem posições de comando foram superadas.
Acredito que estamos diante não de um modismo, mas de uma tendência social irreversível. É provável que as próximas gerações de homens e mulheres, que começam a chegar ao mercado de trabalho, estarão disputando os espaços corporativos e as posições de comando, palmo a palmo, mais cedo do que se imagina.
Resta aos homens e também às corporações a humildade de tirar lições e ensinamentos deste movimento profissional feminino e equilibrar este jogo, pois se continuar desta forma será vencido, em futuro breve, pelas nossas eternas companheiras afetivas: as mulheres.
Em função desta realidade, ouso afirmar que teremos em breve, talvez em uma década, uma predominância de mulheres na liderança das organizações públicas e privadas, como resultado desta preparação profissional que estão envolvidas de uma maneira muito mais ostensiva do que os homens. Ao contrário do teor de outros movimentos sociais, este parece ter por finalidade não uma disputa de espaço com os homens, mas sim a busca da própria ascensão social da mulher enquanto indivíduo.
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Quinta-feira, 26 de Julho de 2007
O Poder de Compra das Mulheres
O Poder de Compra das Mulheres
A nova realidade do mercado nos traz um dado inquestionável: as mulheres consomem muito mais que os homens e ainda influenciam na decisão de compra deles. Por isto, é essencial que as empresas e os profissionais de vendas aprendam a lidar com estas poderosas e exigentes consumidoras.
Segundo matéria publicada na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (nº 212, setembro de 2006) no Reino Unido as mulheres compram 85% dos produtos, e nos Estados Unidos mais de 75%. No Brasil, elas respondem por 94% do mobiliário doméstico, 45% dos carros novos, 92% dos pacotes de viagens e 88% dos planos de saúde. Movimentaram no ano anterior 57,9 bilhões de reais apenas em compras no cartão de crédito.
Com todo este poder de compra as mulheres deveriam passar a ser o principal foco de atenção na estratégia de marketing das empresas, tanto no que tange a produtos de consumo rotineiros, como supermercados e vestimentas, mas também de bens duráveis, como automóveis e apartamentos.
Diversas empresas já perceberam o poder de compra das mulheres e começaram a desenvolver táticas e estratégias de mercado com produtos exclusivos ao público feminino. A Ford do Brasil criou dois comitês para discutir os gostos e as tendências de cores e acabamentos internos de seus veículos que mais atraem as mulheres. A Renault em parceria com O Boticário lançou em 2002 o “Clio Sedan O Boticário” com detalhes de acabamentos direcionados a elas. Marcas como Kodak, Nike, Montblanc, Tigre, HP do Brasil, Itaú e Bradesco Seguros também desenvolveram produtos e estratégias específicas para o conquistar o público feminino.
No entanto, como ressalta o consultor de marketing americano, Tom Peters, “Homens e mulheres são diferentes e compram de jeitos distintos”. Ele ainda afirma: “Mulheres, quando saem para comprar uma calça preta, são capazes de percorrer o shopping por duas horas e entrar numa porção de lojas porque se lembram que têm que comprar um sapato, uma bolsa, um presente. E os homens? Bem, eles entram, pagam e saem do shopping em 10 minutos.”.
Portanto, é preciso traçar um perfil destas poderosas consumidoras, e entender como elas consomem, para tirar proveito de seu poder de compra. Na verdade, elas têm atitudes de consumo, preferências, prioridades e exigências diferentes dos homens.
Vejamos algumas diferenças entre homens e mulheres na hora de comprar:
Comportamento masculino
Em geral não gostam muito de comprar.
São mais impacientes.
Fazem menos pesquisa de preço.
Pesquisam poucas opções de produtos e de lojas.
Público menos complexo e mais homogêneo do ponto de vista consumidor.
São em geral menos detalhistas.
Compram mais rapidamente do que as mulheres.
São mais sensíveis às promoções do que as mulheres.
Quando saem para fazer uma compra, normalmente compram apenas o produto que buscam.
Comportamento feminino
Em geral elas adoram comprar e têm muita paciência para isto.
São mais detalhistas e gostam de experimentar os produtos antes de levá-los.
Analisam o produto e o contexto de sua utilização.
Examinam várias opções, trocam informações e, se necessário, visitam vários endereços antes de se decidirem.
No caminho de uma compra, aproveitam para comprar outros produtos, pois a mulher é capaz de pensar e fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Exigem linguagem e apelos visuais de marketing diferente dos homens.
Não gostam de serem classificadas com estereótipos.
O público feminino é mais complexo que o masculino e exige várias abordagens para os diversos perfis de consumidoras.
Buscam preço e qualidade ao mesmo tempo, nem que pra isto tenham que gastar mais tempo procurando.
O processo de compra das mulheres é mais longo, pois elas conferem mais informações e fazem mais perguntas.
As mulheres gostam de trocar mais informações e falar a respeito do que compraram, dar dicas sobre endereços e lojas.
Elas espalham mais notícias “boca a boca”.
São mais ligadas a detalhes e pequenas coisas que compõem os produtos.
O ambiente, a decoração e o atendimento são muito importantes para elas.
Principais equívocos das empresas em relação às mulheres
Achar que são um nicho de mercado - Hoje, as mulheres não são um nicho de mercado, elas são o próprio mercado, pois já respondem direta ou indiretamente por 80% das decisões de compra da casa.
Compram por impulso - As mulheres não compram por impulso, na verdade elas são muito mais seletivas e pesquisadoras na hora de comprar do que os homens.
Compram apenas itens de menor valor – hoje as mulheres são importantes compradoras de itens como carros novos, imóveis, computadores, aparelhos eletrônicos e produtos de luxo.
Utilizar a mesma linguagem em propaganda que para os homens – as mulheres têm percepções diferentes e reagem de modo distinto a estímulos visuais, a mensagem e a linguagem.
As consumidoras são fáceis de fidelizar – este é o maior dos equívocos, pois elas valorizam mais o relacionamento, e por isto exigem que este seja feito de maneira mais profissional, evitando mensagens e atitudes evasivas e superficiais.
Principais tipos de consumidoras
A vaidosa – moderna e independente, é preocupada com a aparência, com o físico e consigo mesma. Muito exigente com ela e com os outros. Valoriza mais as marcas e compara pouco os preços.
A familiar – valoriza mais a família, o lar e os filhos, buscando sempre as melhores oportunidades de compra, novidades e promoções. Pouco fiel às marcas, adora liquidações.
A ativa – sistemática e racional, realiza as compras de maneira rápida e profissional, vai direto ao produto que deseja, e normalmente é fiel à marca, mas muda caso não as encontre.
A agitada – impulsiva e dominadora, comportamentos extremos, ama ou odeia as coisas, não tolera produtos básicos e adora gastar dinheiro com coisas prazerosas, o preço não é tão importante para ela, não é muito lógica.
Dada a importância do papel da mulher no mercado consumidor atual, é fundamental que as empresas e os profissionais conheçam melhor o comportamento do público feminino e se adaptem às necessidades e exigências destas consumidoras, para obterem melhor sucesso no atendimento. Por isto, sugerimos que toda empresa tenha uma política específica de atendimento ao mais importante consumidor atual, as mulheres.
Ari Lima
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A Parábola do Velho Lenhador
A Parábola do Velho Lenhador
Certa vez, um velho lenhador, conhecido por sempre vencer os torneios que participava, foi desafiado por um outro lenhador jovem e forte para uma disputa. A competição chamou a atenção de todos os moradores da localidade. Muitos acreditavam que finalmente o velho perderia a condição de campeão dos lenhadores, em função da grande vantagem física do jovem desafiante.
No dia marcado, os dois competidores começaram a disputa, na qual o jovem se entregou com grande energia e convicto de que seria o novo campeão. De tempos em tempos olhava para o velho e, às vezes, percebia que ele estava sentado. Pensou que o adversário estava velho demais para a disputa, e continuou cortando lenha com todo vigor.
Ao final do prazo estipulado para a competição, foram medir a produtividade dos dois lenhadores e pasmem! O velho vencera novamente, por larga margem, aquele jovem e forte lenhador.
Intrigado, o moço questionou o velho:
- Não entendo, muitas das vezes quando eu olhei para o senhor, durante a competição, notei que estava sentando, descansando, e, no entanto, conseguiu cortar muito mais lenha do que eu, como pode!!
- Engano seu! Disse o velho. Quando você me via sentado, na verdade, eu estava amolando meu machado. E percebi que você usava muita força e obtinha pouco resultado.
Esta parábola nos ensina uma importante lição que podemos aplicar enquanto profissionais: muitas pessoas acreditam que apenas o conhecimento técnico é suficiente para vencer os desafios do dia a dia nas empresas. No entanto, é preciso muito mais do que isto. Assim como o lenhador que acreditava que sua jovialidade e força física eram suficientes, muitos profissionais também acreditam que apenas a competência técnica seja suficiente para realizar suas tarefas na organização.
Como o velho lenhador que “sabia” ser necessário amolar seu machado periodicamente, para desempenhar sua tarefa com sucesso, o profissional eficaz entende que é necessário um conjunto de outras habilidades para fazer com que seu conhecimento técnico possa ser útil a organização. Ele precisará também “amolar o machado” todos os dias.
No caso do profissional eficaz, “amolar o machado” significa trabalhar motivado e bem humorado. Comunicar-se de maneira adequada, e desenvolver um relacionamento interpessoal com todos: gerentes, colegas de trabalho, fornecedores e clientes, de forma a conseguir boa vontade e cooperação para que o trabalho seja realizado. Usar a criatividade para inovar, buscando continuamente novas e melhores soluções para os problemas que surgem no dia a dia.
Assim como um machado bem amolado faz com que a força de um lenhador se torne muito mais eficaz no processo de cortar madeira, estes comportamentos citados, certamente ajudarão a tornar muito mais útil e eficaz o conhecimento técnico dentro de uma organização.
Muitas organizações ainda buscam contratar profissionais baseando sua análise apenas no currículo e numa breve entrevista de emprego, que muitas vezes, não consegue avaliar realmente a capacidade de “amolar o machado” deste profissional.
No entanto, é possível identificar as habilidades comportamentais de um profissional, medir sua capacidade de desempenhar as funções técnicas e presumir como ele utiliza estas habilidades consigo e com os demais membros de uma organização.
Também os profissionais precisam desenvolver estas habilidades. Existem muitas escolas técnicas e universidades que podem prepará-los de maneira adequada, sob o ponto de vista técnico. Entretanto, de pouco utilidade estes conhecimentos lhe servirão, caso este profissional não desenvolva, paralelamente as suas habilidades técnicas, as competências comportamentais como: relacionamento interpessoal, auto-motivação, criatividade e capacidade de trabalhar em equipe, dentre outras.
Por isto, tanto os profissionais quanto as empresas precisam entender a importância de “amolar o machado”, para fazer com que os conhecimentos e habilidades técnicas possam ser aproveitados de maneira adequada por profissionais motivados, bem humorados e habilidosos no trato com as pessoas.
Ari Lima
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Segunda-feira, 16 de Julho de 2007
LIÇÕES DA MCDONALD'S NA GESTÃO DE CARREIRA
Lições da McDonald’s na Gestão de Carreira
No ano de 1954, Ray Kroc, um anônimo vendedor de máquinas de milk shakes, entra numa lanchonete em San Bernardino, Califórnia, EUA, para entregar aos irmãos McDonald’s, Dick e Mac, duas destas máquinas, e o mundo dos negócios nunca mais seria o mesmo. Ali começa uma revolução na maneira de fazer negócios, que se espalharia por todos os continentes nas próximas décadas, criando uma indústria bilionária.
Para melhor compreensão, é necessário entender o contexto em que se deu este encontro. Ray Kroc, aos 52 anos, estava vivendo uma péssima fase em seu negócio de vendas de Multimixers, e ansiava por encontrar novas oportunidades de negócios. Conheceu, então, os irmãos McDonald’s e percebeu que eles haviam criado uma lanchonete “diferente”, que fazia enorme sucesso naquela localidade pela qualidade dos serviços, dos hambúrgueres e na rapidez com que atendiam seus fregueses.
Ray Kroc logo entendeu que aquele modelo poderia ser expandido com sucesso para outras localidades, e convenceu os irmãos McDonald’s a lhe vender o direito de comercializar a marca e as idéias daquele protótipo de lanchonete.
Assim, podemos extrair a primeira lição de sua trajetória de sucesso:
Lição número 1: esteja atento às oportunidades de negócios.
As dificuldades de Ray Kroc eram enormes, pois ele estava praticamente falido, e somente uma grande dose de motivação poderia manter seu entusiasmo para levar avante o projeto de desenvolver a franquia daquele novo tipo de lanchonete.
Lição número 2: capacidade de auto-motivação é uma competência essencial para o sucesso.
Como ele não tinha recursos para investir numa cadeia de lanchonetes, teve de utilizar o sistema de franquia, que nunca fora tentado antes neste tipo de comércio varejista, portanto, foi uma inovação da parte de Ray Kroc utilizar esta forma de expansão para os negócios da McDonald’s.
Lição número 3: criatividade e inovação são competências essenciais para gestão de um negócio de sucesso.
John F. Love, autor do livro “McDonald’s A verdadeira história do sucesso”, (Editora Bertrand, 1987), nos apresenta um profundo relato da trajetória desta corporação bilionária desde sua fundação pelas mãos do lendário Ray Kroc, até a data da publicação do livro, quando a companhia já contava com 9.300 restaurantes em 42 países, e tinha servido até aquele ano 55 bilhões de hambúrgueres. A McDonald’s é a maior compradora de carne bovina dos EUA, e a maior proprietária mundial de imóveis comerciais. Certamente, hoje estes números são mais impressionantes ainda.
Ao entrevistar diretores da empresa que conviveram com Ray Kroc desde os primeiros tempos, John Love aponta algumas características do estilo deste empreendedor que nunca concluiu os estudos, abandonando-os no ensino secundário.
Segundo Fred Turner, à época presidente da companhia, Ray Kroc tinha algumas características bastante acentuadas, que foram determinantes para o sucesso da empresa como um todo. Ele tinha uma enorme fé e sonhava com o sucesso da empresa a longo prazo, chegando a aconselhar aos colaboradores: “concentrem-se em fazer um bom trabalho e não em ganhar dinheiro, pois, se trabalharem duro e gostarem de seu trabalho, os problemas de dinheiro se resolverão por si”.
Lição número 4: ter objetivos e acreditar em um sonho.
Outra característica apontada no fundador da McDonald’s era sua enorme capacidade de se comunicar. Tinha grande carisma, e quando fazia apresentações para grupos de franqueados, clientes ou funcionários deixava todos entusiasmados com o futuro da empresa.
Lição número 5: desenvolva uma comunicação eficaz.
Por mais estranho que possa parecer, Ray Kroc só começou a receber salário da companhia após sete anos de sua fundação, neste meio tempo vivia precariamente das vendas de máquinas de milk shakes. No entanto, era um homem bem humorado e passava sempre um ar de felicidade segundo seus colaboradores.
Lição número 6: conserve o bom humor para manter você e sua equipe motivados.
“Se uma corporação tem dois executivos que pensam da mesma maneira, um deles e desnecessário”. Foi com esta afirmação que Ray Kroc respondeu a uma pergunta feita por um assistente, durante uma apresentação, sobre a tolerância às divergências de opiniões na empresa. Uma grande competência que ele tinha era a capacidade de obter o melhor desempenho possível das pessoas, bem como fazê-las trabalhar em equipe.
Lição número 7: obtenha o melhor das pessoas e trabalhe em equipe.
Uma das maiores dificuldades encontradas na McDonald’s, nos primeiros tempos, foi conseguir que os novos franqueados mantivessem o mesmo padrão de qualidade que a lanchonete protótipo, criada para servir de modelo. Haviam muitos franqueados que não respeitavam as normas e apresentavam padrão de qualidade inferior. A persistência de Ray Kroc em perseguir aquele padrão de qualidade foi essencial para o sucesso e tornou-se a marca registrada da empresa.
Lição número 8: seja persistente em seus propósitos, mantenha-se firme mesmo diante de adversidades, que no fim serão vencidas.
Um traço marcante na personalidade de Ray Kroc era sua flexibilidade como ser humano. Conseguia trabalhar com pessoas diferentes, personalidades diferentes, “humores” diferentes. Mantinha seu otimismo diante das dificuldades. Convivia com profissionais cuja personalidade e maneira de ser eram incompatíveis com as suas, no entanto, sabia suportar estas diferenças, muitas vezes encontrando formas inusitadas de desabafar, para conseguir manter homens e mulheres competentes em sua organização.
Lição número 9: seja uma pessoa flexível, para poder conviver com os opostos em uma organização.
Finalmente, gostaria de destacar o otimismo e a capacidade de defender suas idéias com emoção deste empreendedor, que conseguia com isto conquistar uma legião de seguidores. Ray Kroc tornou-se um líder carismático por colocar paixão no seu trabalho.
Lição número 10: desenvolva seu trabalho com otimismo, emoção e paixão, que assim obterá êxito.
O objetivo deste texto não foi contar a história da McDonald’s, cuja fama dispensa apresentações em todo o mundo, nem resgatar o nome de seu fundador, Ray Kroc, como um modelo de executivo a ser seguido por profissionais que buscam o sucesso. Nosso objetivo foi extrair lições para a gestão de carreira da trajetória fantástica deste homem, que aos 52 anos de idade, em que muitos já estão pensando na aposentadoria, iniciou uma verdadeira epopéia no mundo dos negócios e transformou uma idéia brilhante em um negócio bilionário.
Ari Lima
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Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo
Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo
No livro “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um”, (Editora Record, 1982), Joe Girard, considerado pelo livro Guinness de Recordes Mundiais como o maior vendedor de carros do mundo, conta sua história e os seus “segredos” como vendedor. O livro narra a trajetória do autor, desde sua infância até o momento em que sucessivamente experimentou diversos fracassos profissionais. A partir daí, começa o relato de sua impressionante trajetória como vendedor, descrevendo pormenorizadamente seus métodos de trabalho e todas as táticas e ferramentas de vendas, criadas por ele.
Alguns desses métodos utilizados pelo autor são realmente inovadores e merecem ser destacados. Uma de suas maneiras de captar clientes era o que ele chamava de sistema de perdigueiros em referência aos cães de caça. Ele desenvolvia relacionamento com uma infinidade de pessoas, inclusive seus próprios clientes, de forma que combinava uma comissão de vinte e cinco dólares para cada cliente que fossem indicados por estas pessoas. Segundo Joe Girard, pelo menos um terço de todas suas vendas provinham da indicação destes perdigueiros.
Além disso, ele descreve de maneira simples e prática como utilizava a correspondência, seus cartões de visitas e o telefone como armas poderosas para fazer negócios. Cada cliente que ele atendia, enviava imediatamente uma correspondência, agradecendo-lhes pela compra realizada, e sugerindo a estes clientes que se soubessem de mais alguém que estivesse interessado em comprar um carro, poderiam indicá-lo, que receberiam uma comissão de vinte e cinco dólares pelo negócio.
É possível tirar algumas lições básicas do trabalho deste grande vendedor. Vejamos algumas:
motivação – ele desempenhava seu trabalho com grande motivação e entusiasmo, dizia sempre, “não façam parte do clube”, ou seja, não percam tempo com aquelas conversas entre vendedores. Aproveite o tempo livre para fazer contatos, e preparar novas oportunidades de negócios;
cartão de visita – costumava utilizar seu cartão de visita de forma dinâmica, aproveitando todas as oportunidades para divulgar seu trabalho;
relacionamento – mantinha um relacionamento estreito e constante com seus clientes;
parcerias – desenvolvia um grande numero de parcerias com diversos outros profissionais e mesmo com clientes, com o objetivo de obter ajuda para captar continuamente novos negócios;
networking – nenhum profissional entendeu tanto a importância de uma rede de relacionamentos como Joe Girard. Sua Lei Girard dos 250 era uma espécie de metáfora para mostrar a importância de se ter uma networking bem montada.
Inovação e criatividade – Joe Girard foi um vendedor criativo e inovador por natureza e por necessidade. Sempre com idéias simples, mais bastante funcionais.
Objetivos – ele tinha objetivos e metas, e os perseguia com disciplina e dedicação. É famosa sua frase: “planeje seu trabalho e trabalhe seu plano”;
Respeito ao cliente – finalmente, é possível perceber o grande respeito que tinha por seus clientes. Por isto, ele conseguia tanta fidelidade por parte deles.
Toda sua metodologia de trabalho era baseada em um ótimo atendimento e uma grande atenção dispensada a estes clientes. Além disso, ele sempre recompensava a todos por qualquer indicação de outros clientes. Ao final da leitura, ficamos com a impressão de que realmente seu método de trabalho funciona de fato.
A história deste grande vendedor, que ficou milionário e famoso vendendo automóveis, é um estimulo e uma inspiração para todos que trabalham com vendas no setor automotivo. Mas também serve de motivação para os profissionais de maneira geral, pois prova que, mesmo sem formação superior, ele soube vencer obstáculos e tornar-se um exemplo de sucesso de projeção mundial.
Ari Lima
http://supervendedor-de-carros.blogspot.com/
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A "Inteligência Social" na Advocacia
A “Inteligência Social” na Advocacia
Justamente por militar em uma atividade com importante função social e que, na maioria das especialidades, lida diretamente com o público e suas necessidades fundamentais, é essencial que o advogado amplie seu entendimento do ser humano. É preciso melhorar a percepção que tem da linguagem não verbal das pessoas, entender seu comportamento e desenvolver a capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal, ou seja, sua Inteligência Social.
O conceito de “Inteligência Social” foi desenvolvido originalmente pelo psicólogo americano, Daniel Goleman, autor dos livros “Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995) e “Inteligência Social”, publicado pela mesma editora em 2006. O autor defende o desenvolvimento desta competência, que ele chama de Inteligência Social, como um meio de realização pessoal e crescimento profissional, pois ela possibilita que se estabeleça um ambiente profissional e relações sociais mais saudáveis.
No contexto da advocacia, a Inteligência Social torna-se essencial sob três aspectos principais. Em primeiro lugar o advogado precisa relacionar-se de maneira adequada com seus clientes, como forma de manter um bom relacionamento com estes, e também ampliar as possibilidades de seu “marketing jurídico”.
Em segundo lugar, manter um relacionamento profissional adequado com integrantes da instituição judiciária, como juízes, promotores e pessoal administrativo, visando facilitar de maneira relevante o desenvolvimento de seu trabalho.
O que se percebe é que o advogado, pela própria imposição da profissão, envolve-se em tantas disputas que acaba assimilando uma certa “personalidade combativa”, que lhe dificulta o relacionamento com aqueles que poderiam ajudá-lo no desenvolvimento de suas tarefas extra disputa judicial.
Apesar de ser “delicada” minha afirmação sobre este assunto, é preciso encarar o fato de que a “imagem” do advogado geralmente não é algo que seja motivo de elogios com relação ao trato com as pessoas.
Finalmente, é importante ressaltar a importância de um bom relacionamento do advogado com a parte contrária. Ele não precisa ser necessariamente agressivo e desrespeitoso, pelo contrário, pode manter-se profissional e ético, apesar dos interesses diversos. Muitas vezes um bom relacionamento com o adversário, numa causa, pode facilitar a realização de um acordo que dificilmente ocorreria num contexto de disputa calorosa.
Até que ponto que existe uma certa “cultura” comportamental, no meio jurídico, que privilegia muito mais os aspectos técnicos das demandas judiciais, e que torna o ambiente fértil para disputas cada vez mais acirradas, dificultando as mediações, os acordos e os entendimentos?
A Inteligência Social pode ser desenvolvida através da observação e valorização de aspectos importantes no comportamento do profissional e na busca para desenvolver habilidades como:
· comunicação interpessoal;
· relações humanas;
· trabalho em equipe;
· liderança;
· motivação;
· empatia, entre outras.
O próprio advogado seria o primeiro beneficiado, do ponto de vista emocional, com o desenvolvimento destas habilidades, pois elas ajudarão a melhorar sua satisfação pessoal em sua prática profissional, uma vez que, um ambiente harmônico e com relacionamentos equilibrados ajudam a manter o profissional motivado para o trabalho.
Acreditamos que o advogado que desenvolver sua Inteligência Social, no trato com seus clientes, nas relações com integrantes da instituição judiciária e também no relacionamento com as partes contrárias de suas demandas jurídicas terá um diferencial competitivo importante, pois conseguirá obter melhor cooperação para o desenvolvimento de seu trabalho por parte de todos os envolvidos no seu contexto profissional.
Ari Lima
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Postado por Marketing Pessoal Brasil às 18:17 0 comentários
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