quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sonhos e Mudanças para o Ano Novo !!!


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Sonhos e Mudanças para o Ano Novo !!!


Fim de ano... Impossível não refletir e, mesmo sem querer, fazer um balanço do que se fez e, principalmente, do que se deixou de fazer no ano que passou.

Cobramos “o que não demos conta de realizar”: os quilinhos que pretendíamos perder, o dinheiro extra que planejávamos ganhar, ou economizar, a viagem que queríamos fazer, o relacionamento que precisávamos “consertar”, o emprego que deveríamos conquistar, o livro que imaginamos ler, ou escrever, o concurso que precisávamos passar e muitas outras coisas que desejávamos ardentemente realizar e que... infelizmente...não demos conta de realizar!”

Talvez você aproveite este momento de reflexão para culpar a si mesmo ou, mais provavelmente, culpar outra pessoa, pelos seus erros e omissões. Talvez culpe seu patrão, seu sócio, seu cônjuge, seu vizinho, seu amigo ou alguém muito próximo. Alguns culpam até mesmo o governo, o pai e a mãe. Enfim, sempre buscam, e encontram, um “cristo” em quem por a culpa pelos próprios erros, falhas, limitações, incompetências e, por que não dizer, falta de sorte.

Cada caso é um caso, e independentemente de quem seja o culpado pelos “fracassos” do ano que se encerra, é preciso tirar lições que impeçam que a mesma situação se repita no futuro.

O primeiro passo é compreender que não existem fracassos, o que existe são “feedback”, ou seja, lições que podem ser aprendidas e nos ajudar no futuro.

Não importa tanto o que nos acontece, mas, sim, e principalmente, como reagimos aos acontecimentos. Alguns se deixam abater pelo fracasso e entram numa fase depressiva e de poucos recursos pessoais. Outros encontram no fracasso a motivação para reagir, corrigir eventuais falhas e dar a volta por cima, cheios de recursos, autoconfiança e predisposição para novas conquistas.

Dependendo do ponto de vista de quem examina, uma situação ruim pode se transformar em uma oportunidade, basta mudar “o ângulo de percepção”: o copo está meio cheio ou meio vazio?

Mas, voltando à reflexão de fim de ano, época propicia para um balanço de nossa vida pessoal e profissional, vamos apontar algumas medidas, atitudes, caminhos e ações necessárias a nossa “volta por cima”. O objetivo é criar condições para entrar com pé direito num “ANO DE REALIZAÇÕES POSITIVAS”.

Mudar é preciso!!! Então vamos lá! Papel e lápis na mão para as dicas de Ano Novo:

Primeiro – Estabeleça prioridades em sua vida e tenha foco. Nada de querer ser tudo para todo mundo. As empresas, cada vez mais, valorizam o profissional com foco, que faz a diferença em aspectos essenciais para a organização.   

Segundo – Trace metas e objetivos específicos. Saiba para onde está indo e quando deve chegar. “Para quem não sabe onde está indo, qualquer caminho serve”, diz o célebre pensamento do clássico “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”, de Lewis Caroll.

Terceiro – Saia de sua zona de conforto e tome uma atitude pró-ativa em relação aos seus objetivos. Seja o líder de sua própria vida e o dirigente maior de seu destino.

Quarto – Desenvolva sua inteligência emocional. Segundo pesquisas, 90% do sucesso de pessoas altamente bem sucedidas se devem a sua inteligência emocional, ou seja, a sua capacidade de auto-motivação, de relacionamento interpessoal, de seu poder de persuasão, criatividade e estabilidade comportamental.

Cinco – Desenvolva sua networking, pois ela é uma alavanca essencial ao sucesso. Sua rede de relacionamentos pode ajudá-lo a conquistar um emprego, conseguir uma promoção, realizar um grande negócio e até a conquistar um relacionamento afetivo. 

Seis – Desenvolva uma crença firme e inabalável em si mesmo. A sabedoria popular diz que “a fé remove montanhas”. Por isso, você precisa acreditar em sua capacidade de alcançar seus objetivos. Grandes lideres são aqueles que acreditam no impossível e o transforma em realidade.

Sete – Toda grande jornada começa com o primeiro passo. Faça o planejamento das ações que precisa realizar e tome a decisão de iniciá-lo no primeiro dia útil do ano. Dê o primeiro passo agora!... Já!... Imediatamente!

Finalmente, reflita sobre o significado do sucesso. Não confunda sucesso com riqueza material ou outro tipo de realização, que podem trazer status e projeção social, mas não tornam a pessoa necessariamente feliz e realizada.

Às vezes, o simples é melhor do que o sofisticado. Muitas pessoas se “matam” de trabalhar apenas para ostentar uma imagem, que não satisfaz nem a ela mesma, ou para comprar produtos e serviços de que não precisa. 

Lembre-se de que a felicidade é relativa e varia de pessoa para pessoa. Não confunda seus valores e sua ética pessoal. Não troque a convivência com aqueles de quem mais gosta por uma “caça ao tesouro” desenfreada.

Estas dicas podem ajudá-lo a realizar mudanças e levá-lo a “UM ANO NOVO CHEIO DE REALIZAÇÕES”.

É o que desejo a você, em meu nome e de toda a equipe da Performance Gestão e Treinamento.

Feliz 2011 !!!

Ari Lima



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

CURSO: O VENDEDOR DE CARROS DE SUCESSO - VIA INTERNET


Temos o prazer de convidá-lo a participar de nossa próxima turma do curso  O VENDEDOR DE CARROS DE SUCESSO, que será realizada nos dias 29 e 30 de NOVEMBRO das 19 às 22 horas, em Sala virtual, do tipo teleconferência.



O treinamento VIA INTERNET é hoje uma das melhores formas de treinamento nos principais países desenvolvidos e também no Brasil.

Este treinamento possibilita que pessoas de diversas regiões participem de um treinamento em sua própria estação de trabalho, na empresa ou no conforto e comodidade de sua casa, com o mesmo aproveitamento do treinamento presencial.

Seguem maiores informações sobre o programa e o custo do investimento.

PARTICIPE!! e melhore sua performance em vendas, adquirindo novas competências profissionais.


Informações e inscrições

Investimento -  R$ 60,00
FONE - (31)  3643 – 4980
E-MAIL -  contato@arilima.com
Carga horária - 6 horas 

Título do evento
O VENDEDOR DE CARROS DE SUCESSO
Marketing e Vendas para o Setor Automobilístico

Descrição do evento


O vendedor de carros de sucesso é um treinamento voltado para o setor automobilístico,  que apresenta a metodologia de trabalho de Joe Girard, considerado o maior vendedor de carros de todos os tempos, segundo o Guinness Book.

Objetivos:

Este treinamento tem por objetivo preparar o vendedor para fidelizar clientes, transformar clientes em fonte de novos negócios, desenvolver parcerias para gerar negócios, melhorar a comunicação interpessoal dos vendedores, melhorar sua motivação para vendas, aumentar sua performance frente aos clientes, saber atender clientes difíceis e atender melhor o público feminino.


Público alvo: diretores, gerentes e vendedores de automóveis.


Material incluído:
·         Manual Marketing e Vendas para o setor automobilístico (120 páginas)
·         Certificado de participação
·         Apresentação de slides do curso
Este evento será realizado através de sala virtual multiplataforma.


Programa


1. O planejamento
1.2. Traçar objetivos e metas de vendas
1.3. Planejando seu trabalho e trabalhando o seu plano
1.4. Buscar foco no cliente e nos resultados
1.5. Utilizando a "lei de Pareto" para identificar os clientes ideais e  otimizar a lucratividade

2. Negociação em vendas


2.1. A importância da empatia e da comunicação na negociação
2.2. A flexibilidade e a margem de negociação
2.3. Ouvindo o cliente, observando e pesquisando informações essenciais
2.4. Colocar-se  no lugar do cliente
2.5. Saber ceder e saber ser firme no tempo certo
2.6. Conhecer o momento certo do fechamento

3. O método Joe Girard - Dicas eficazes para transformar qualquer vendedor num campeão de vendas


3.1. O início do relacionamento
3.2. A construção de um relacionamento duradouro
3.3. Não fuja do cliente após a venda
3.4. Transformando seu cliente em um parceiro
3.5. Desenvolvendo parcerias com o mercado
3.6. Ampliando seu networking para realizar negócios
3.7. A “Lei Girard dos 250”
3.8. Tornando seu cliente um amigo
3.9. A utilização do cartão de visitas de forma dinâmica
3.10. Mantendo contatos freqüentes com clientes
3.11. Faça com que experimentem seu produto
3.12. A busca constante por novos Clientes
3.13. Vendendo para seus fornecedores
3.14. Relacionamentos personalizados
3.15. Tratando o cliente como um ser humano

4. "Hierarquia das necessidades de Maslow"


4.1. O processo de tomada de decisão na compra de um carro
4.2. As necessidades e desejos dos clientes
4.3. O processo psicológico da compra
4.4. As prioridades de cada cliente

5. Método A. I. D. A. – a mais eficaz formula de vendas


5.1. Atenção
5.2. Interesse
5.3. Desejo
5.4. Ação

6. Vendendo para mulheres


6.1. Dicas eficazes para atender o público feminino
6.2. Diferenças entre homens e mulheres no processo de compra
6.3. O que as mulheres mais valorizam
6.4. Que argumentos utilizar para conquistar as mulheres
6.5. Os diversos tipos de compradoras

7. Como atender e vender para clientes difíceis


7.1. Clientes indiferentes
7.2. Clientes inseguros
7.3. Clientes autoritários
7.4. Outros tipos

8. Como superar objeções de clientes


8.1. Porque os clientes levantam objeções
8.2. O que significam as objeções
8.3. Como se comportar diante de uma objeção difícil
8.4. Como transformar uma objeção em oportunidade de venda

10. A importância da Inteligência emocional no desempenho do vendedor
10. Melhorando o desempenho em vendas
10.1. Motivação e atitude
10.2. Comunicação e relacionamento interpessoais
10.3. Estabilidade emocional
10.4. Criatividade e inovação
10.5. Trabalho em equipe
10.6. Capacidade de focar e perseguir objetivos

Palestrante

Ari Lima - Empresário, engenheiro civil, escritor, consultor, palestrante, especialista em marketing pessoal, gestão de carreira e comportamentos organizacionais. Ministra cursos e seminários para gerentes e vendedores do setor automotivo, profissionais liberais, empresários, executivos e demais profissionais. Escreve artigos para inúmeros sites e portais da internet, revistas e jornais de circulação nacional. É colunista fixo das revistas Visão jurídica, portal Consultor Jurídico (grupo Estadão), revista Petit de medicina pediátrica, além de artigos publicados nos Jornais Emprego e Negócios/MG, Jornal A Comarca do Mundo Jurídico e Jornal Universitárius. O consultor tem 25 anos de experiência em marketing, vendas, treinamento de vendedores e atendimento a clientes.

Clientes que participaram de nossos treinamentos
Recreio Concessionária Volkswagen –MG, Localiza semi-novos – MG, Portal Auto-Shopping – MG, Multicar novos e usados – MG, Calegaretti Veículos – SP, HONDA HVILLE – SP, PLANET CAR –SP, UNIVÉL VEÍCULOS –SP, HYUNDAI CAOA – SP, TOLENTINO VEÍCULOS – SP, AUTO CAPITAL MULTIMARCAS – SP, ROVECAR AUTOMÓVEIS – SP, BRABUS MITSUBISHI – SP, GODVÉL VEÍCULOS – SP, Interlagos veículos – SANTOS, Ponto com veículos – Santos, Luigi veículos – Praia Grande, Portugal Imóveis, Casa Verde Imóveis, Prediminas Imóveis, Imperial Imóveis, Geraldo Matos Imóveis, VPR Imóveis, Houssing Negócios Imobiliários, Lopes Pimenta Imóveis, Rio Doce Imóveis, Administra Imóveis, Novolar Imóveis, Imobiliária Santa Mônica, Portal Negócios Imobiliários, Imóves J&M, Ãngelo Imóveis, Pinheiro Imóveis, Alvorada Imóveis, Teixeira Imóveis, Plantão 24 Hs, Elegânce Imóveis, IMAP – Imobiliárias Associadas da Pampulha, DMG – consultoria e prestação de serviços, Telefônica Oi – Concessionária Telemar, Dow Química, UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais, UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, ABD – Associação Brasileira de Design, INAP – Instituto de Artes e Projetos, ESA – Escola Superior de Advocacia/OAB – MG, INDC – Instituto Nacional de Defesa do Contribuinte, Faculdade Estácio de SÁ de Belo Horizonte, SHERIN WILLIAMS, Clinica CRIS/ASPAC. 

Data - 29 e 30 de novembro de 2010
Horário das 19 às 22 horas
Carga horária - 6 horas 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Inteligência Profissional

Inteligência Profissional




“O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento,

preparação e aproveitamento de oportunidades”



Existe um conjunto de comportamentos profissionais que devem ser desenvolvidos, para que um profissional possa obter melhor desempenho no seu trabalho, e com isto alcançar maior sucesso e reconhecimento profissional. É o que podemos chamar de “Inteligência Profissional”.



Quando lançou em 1995, o livro “Inteligência Emocional”, (Editora Campos/Elsevier), o psicólogo americano Daniel Goleman já alertava para a importância e a necessidade das pessoas desenvolverem o QE, quociente emocional, como forma obterem melhor desempenho em suas vidas particular e profissional, no lugar de priorizarem apenas o desenvolvimento do seu QI, quociente de inteligência.



Segundo o psicólogo, o QE, quociente emocional, é um índice que avalia competências pessoais como:



• Capacidade de auto motivação;

• Estabilidade emocional;

• Autoconfiança;

• Criatividade;

• Comunicação interpessoal;

• Liderança;

• E pro-atividade, entre outras competências.



Portanto, para obter melhor inteligência emocional é necessário que a pessoa possa desenvolver estas competências citadas.



Em 2006, o autor voltou a publicar outro livro denominado “Inteligência Social”, (Editora Campos/Elsevier), onde expande o conceito da “Inteligência Emocional” para as relações interpessoais, mostrando que ser inteligente socialmente é usar todos os recursos da “inteligência emocional” nas relações interpessoais, de forma a perceber e interpretar os sinais não verbais do comportamento humano, e agir com “inteligência social” para obter um melhor resultado desta interação e alcançar objetivos sociais mais satisfatórios.



Aspectos relevantes da inteligência social seriam:



• Empatia;

• Captação de sinais não verbais do comportamento humano;

• Harmonia nas relações interpessoais;

• Respeito às emoções e sentimentos alheios;

• Equilíbrio entre competitividade no trabalho e qualidade de vida.



A maior parte destes aspectos comportamentais já havia sido abordada pelos criadores da Programação Neurolingüistica – PNL, Richard Bandler e Jonh Grinder, em obras como “Sapos em Príncipes”(1982), e “Resignificação” (1986), ambas publicadas pela Editora Record.



Segundo a PNL, um processo de comunicação interpessoal se dá através da linguagem verbal e linguagem não verbal. Sendo que a linguagem não verbal engloba processos sutis como tom de voz, expressão facial, postura corporal e metáforas incluídas na comunicação, entre outros comportamentos. São formas de comunicar pensamentos que independem de uma decisão consciente, e por isso expressam a verdade da pessoa que está se comunicando, de forma muito mais real.



Aprender a interpretar a leitura deste tipo de comunicação é fundamental para compreender o comportamento das pessoas, e, assim, poder utilizar estas informações de maneira inteligente nas relações interpessoais.



Em minha experiência empresarial, e como consultor de marketing pessoal e gestão de carreira, estou reiteradamente confirmando que o sucesso pessoal e profissional depende tanto de qualidades relacionadas às inteligências emocional e social, quanto às competências inerentes à especialização do profissional.



O somatório destas competências, “Inteligência Emocional”, “Inteligência Social” e “Competência Técnica” conjugados e direcionados para um melhor desempenho profissional poderia ser chamado de “Inteligência Profissional”.



As principais características da inteligência profissional são:



• Desenvolver competência técnica em setores essenciais de suas funções profissionais;

• Desenvolver sua inteligência social para conquistar o apoio de colaboradores no desempenho de suas funções;

• Desenvolver sua inteligência emocional para otimizar seu próprio desempenho profissional.





Por isto, sustentamos que um profissional para ser bem sucedido precisa desenvolver, além da competência em sua área de especialização, também sua Inteligência emocional e inteligência social.



Por exemplo, encontramos diversos tipos de chefias desajustadas às características e possibilidades profissionais de sua equipe e da organização, que provocam influências negativas na produtividade do setor em que atuam. São chefes centralizadores ou incompetentes, omissos ou paranóicos, irresponsáveis ou preguiçosos, enfim, profissionais que demonstram baixo quociente de inteligência profissional. Prejudicam a si próprios, aos seus colaboradores e a organização em que trabalham.



Também encontramos vários tipos de profissionais com baixo índice de Inteligência Profissional, que não conseguem construir uma carreira de sucesso em sua organização, porque lhes falta uma ou várias das competências necessárias para um desempenho satisfatório. Por vezes, são capacitados tecnicamente, mas não conseguem trabalhar em equipe, falta-lhes a inteligência social. Outras vezes, sua carência maior está no baixo grau de inteligência emocional, pois são pessoas instáveis, mal humoradas ou desmotivadas.



Vamos apresentar alguns parâmetros que servirão de base para um profissional avaliar seu grau de inteligência profissional, e também para a organização avaliar o grau de inteligência profissional de seus colaboradores.



Pessoas com inteligência profissional apresentam as seguintes características:



1- estabilizadas emocionalmente;

2- motivadas;

3- boa comunicação interpessoal;

4- bom relacionamento interpessoal,

5- dispensam atenção e interesse aos colegas de trabalho;

6- esforçam-se por trabalhar em equipe;

7- espírito de iniciativa e liderança;

8- conseguem perceber as reações não verbais de colegas de trabalho;

9- têm objetivos pessoais e profissionais definidos;

10- têm um plano de gestão de carreira;

11- têm um plano de marketing pessoal;

12- orientam sua carreira profissional com se fossem uma empresa;

13- orientadas para o sucesso, mas saber conviver com a possibilidade de eventuais fracassos.



A inteligência profissional é uma nova maneira de pensar nossa condição profissional. É uma forma inteligente de utilizarmos nosso raciocínio, competências adquiridas, habilidades natas, força interior e capacidade de nos relacionarmos com a sociedade de maneira organizada e com planejamento, para alcançar objetivos profissionais. Como escrevemos no inicio deste texto, “O sucesso não ocorre por acaso, ele é resultado de planejamento, preparação e aproveitamento de oportunidades”.



Ari Lima



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Prezado Advogado, bom dia.





Gostaríamos convidá-lo a participar de nosso Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET - ON LINE, nos dias 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas.



Lembramos que as vagas são limitadas a 20 pessoas, em virtude do dimensionamento da sala de Videoconferência, motivo pelo qual solicitamos que as inscrições sejam realizadas com antecedência.





As inscrições podem ser feitas através deste e-mail





arilima@arilima.com



ou do link net salas



Caro Vendedor,

Somos uma empresa especializada em treinamento para o setor automobilístico e gostaríamos de convidá-los a participar de nossa próxima turma do curso MARKETING E VENDAS PARA O SETOR AUTOMOBILÍSTICO, nos dias 21 e 22 de setembro, das 19 às 22 horas, em Sala Virtual, do tipo teleconferência.



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Inteligência Social e Gestão de Carreira - PRIMEIRO EMPREGO

Inteligência Social e Gestão de Carreira - PRIMEIRO EMPREGO




A empatia ou capacidade de harmonizar pensamentos e sentimentos nas relações interpessoais é a principal característica do comportamento denominado “Inteligência Social”, título do novo livro do psicólogo americano Daniel Goleman (Editora Campus/Elsevier, 2006), que a define como a capacidade de se relacionar melhor com as pessoas, a partir da compreensão dos sinais não verbais emitidos por elas.



A inteligência social é uma das competências mais valorizadas no mundo profissional, pois possibilita uma maior interação, trabalho em equipe e colaboração entre pessoas.



O autor do livro “A Inteligência Emocional”, publicado pela mesma editora, e que já vendeu mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo, analisa este seu novo trabalho fazendo uma comparação entre inteligência emocional e inteligência social, em recente matéria da revista VOCÊ S.A. (Edição 101, novembro de 2006).



Daniel Goleman explicou que a inteligência social é a aplicação da inteligência emocional nas relações interpessoais, ou seja, alguém ser socialmente inteligente significa possuir alto grau de empatia e de consciência social.



É preciso compreender os sentimentos dos outros e reagir de forma adequada a esta compreensão.



Segundo a Programação Neurolinguística (PNL), é através da linguagem não verbal, ou seja, da comunicação interpessoal através de gestos, expressões e sorrisos, que ocorre a compreensão real dos sentimentos das pessoas. Muitas vezes nossos sentimentos não estão de acordo com as palavras, por isto é necessário traduzir estes sentimentos através da comunicação não verbal.



Ainda segundo Daniel Goleman, ambientes muito competitivos que glorificam modelos ambiciosos podem incentivar o desenvolvimento de profissionais incapazes de sentir empatia. Ele os dividem em três modelos principais:



• NARCISISTAS – normalmente este profissional é muito competitivo e propenso a explorar as pessoas para sobressair-se. Pode ser valioso nas empresas, desde que não cometa excessos. Não tem empatia pois só pensa em si mesmo.

• MAQUIAVÉLICOS – este é o tipo de pessoa socialmente esperta, sagaz e que desenvolve empatia com o objetivo de beneficiar-se. Os fins justificam os meios para ele, tem grande capacidade de negociação e diplomacia, mas normalmente é frio e calculista.

• PSICOPATAS – quando o maquiavélico perde o controle de si mesmo, tende a tornar-se um psicopata. Incapaz de reconhecer emoções, não tem empatia, não tem medo, nem sente ansiedade e age friamente mantendo-se calmo em ocasiões de muito stress. São pessoas que se dão muito bem em situações ilícitas ou no mundo do crime.



Estes três tipos de deformação psicológica são extremamente prejudiciais nas organizações e na vida social também. Demonstram baixo grau de “inteligência social” comprometendo o relacionamento profissional e prejudicando a organização em que trabalham.



Desenvolver a inteligência social é fundamental para o bom relacionamento interpessoal nas relações profissionais, na gestão da carreira e para o marketing pessoal, pois nos possibilita criar um clima harmonioso e motivado dentro das organizações, contribuindo com uma maior produtividade.



Prezado Advogado, bom dia.





Gostaríamos convidá-lo a participar de nosso Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET - ON LINE, nos dias 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas.



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Razões para Iniciar Agora seu Marketing Pessoal

Razões para Iniciar Agora seu Marketing Pessoal






A necessidade da gestão de carreira e da implantação de um plano de marketing pessoal está se tornando uma unanimidade. A maioria dos profissionais que temos conversado, sejam professores universitários, executivos ou empresários, concorda com a importância de se ter um plano de marketing pessoal para gerir suas carreiras. No entanto, apesar disto, poucos são aqueles que realmente conseguem transformar esta convicção em uma atitude prática.



Em função da falta de ação de muitos profissionais, resolvemos apresentar uma série de dez razões, todas importantíssimas, para motivar aqueles que ainda não resolveram desenvolver seu plano de marketing pessoal a fazê-lo agora. Já foi dada a largada para a corrida pelas melhores oportunidades de mercado, e quem não se antecipar acabará ficando para trás. Vamos às razões:



• Razão 1 - um plano de marketing é como uma “receita de bolo” que pode ser elaborado em poucos dias, e seu conteúdo, na maioria das vezes, é formado por idéias práticas e de fácil aplicação, portanto, comece agora!

• Razão 2 – o tempo corre contra você, quanto mais rápido implantar seu plano de marketing, mais rápido serão os resultados para sua carreira. O que está esperando?

• Razão 3 – provavelmente você já tem inúmeros concorrentes promovendo suas respectivas carreiras no mercado, e você está ficando para trás. Não espere mais!

• Razão 4 – marketing pessoal é um hábito, e você precisará de tempo para se habituar com esta nova maneira de agir em sua vida, portanto, corra!

• Razão 5 – marketing pessoal cria novas oportunidades de negócios, e novas oportunidades de negócios, geralmente, significam mais dinheiro. Então aja agora!

• Razão 6 – um plano de marketing pessoal pressupõe que você conquistará outros ciclos de amizade, isto certamente dará uma nova perspectiva de prazer e satisfação a sua vida pessoal e profissional. Mexa-se!

• Razão 7 – o plano de marketing pessoal traz reconhecimento social pelos anos de esforços, estudos e trabalho. O que está esperando, ande!

• Razão 8 – maior status social é o que obterá com o sucesso profissional conseguido através de seu plano de marketing pessoal. Vá em frente!

• Razão 9 – a realização de seus sonhos de consumo, de seus sonhos de viagem e de muitos outros sonhos, poderá ser conquistada através do sucesso obtido com o marketing pessoal. Apresse-se!

• Razão 10 – a realização profissional traz uma sensação superior de satisfação. É como conquistar o cume do Everest, algo inexplicável. Porque você não tenta iniciar agora o seu desafio pessoal? Mas é preciso dar o primeiro passo. Aja agora!



Esperamos que todas estas boas razões tenham conseguido convencê-lo a tomar uma atitude para iniciar seu plano de gestão de carreira, por isto vamos mostrar o que significa este plano de marketing pessoal.



Um plano de marketing pessoal é algo fácil de ser implantado. Na verdade, trata-se de um conjunto de ações e ferramentas que, se utilizados em conjunto, ajudam a promover a carreira de um profissional.



Na primeira parte de um plano de marketing pessoal é preciso desenvolver as competências pessoais do profissional, aqueles atributos que fazem parte de seu comportamento, e que podem ter um impacto positivo em sua atuação profissional. Qualidades como auto-motivação, liderança, criatividade, bom humor, capacidade de produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal e sua capacidade de sonhar são os atributos essenciais que precisam ser desenvolvidos e incorporados a sua carreira profissional.



A outra parte do plano de marketing consiste na aplicação de ferramentas para promoção pessoal. Construção de uma rede de relacionamentos (networking), criação de um site pessoal, utilização de cartões de visitas de uma maneira dinâmica, ter um sistema de relações públicas pessoal, dentre outras ferramentas, certamente ajudarão a promover sua carreira e sua imagem no mercado de trabalho.



Estes conceitos e ações precisam estar “amarrados” em um planejamento coerente, ou seja, ao seu “plano de marketing pessoal e profissional”.



Todos nós precisamos de motivação para realizar alguma tarefa, para enfrentar um desafio e para iniciar alguma empreitada. Implantar um plano de marketing em nossa vida pessoal e profissional é um desafio. Não sabemos ao certo o que iremos encontrar, certamente viveremos momentos de “pura adrenalina”, seremos colocados diante de situações inusitadas, mas tudo isto se justifica pela sensação de vitória e de sucesso que conseguiremos alcançar ao final desta caminhada. Boa sorte.





Ari Lima

Consultor e Conferencista



www.arilima.com

arilima@arilima.com





Prezado Advogado, bom dia.





Gostaríamos convidá-lo a participar de nosso Seminário sobre Gestão e Marketing para Escritórios de Advocacia, VIA INTERNET - ON LINE, nos dias 28 e 29 de Setembro de 2010, das 19 às 22 horas.



Lembramos que as vagas são limitadas a 20 pessoas, em virtude do dimensionamento da sala de Videoconferência, motivo pelo qual solicitamos que as inscrições sejam realizadas com antecedência.





As inscrições podem ser feitas através deste e-mail





arilima@arilima.com



ou do link net salas





Caro Vendedor,

Somos uma empresa especializada em treinamento para o setor automobilístico e gostaríamos de convidá-los a participar de nossa próxima turma do curso MARKETING E VENDAS PARA O SETOR AUTOMOBILÍSTICO, nos dias 21 e 22 de setembro, das 19 às 22 horas, em Sala Virtual, do tipo teleconferência.



O treinamento VIA INTERNET é hoje uma realidade nos principais países desenvolvidos e também no Brasil.



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O Caso Erin Brockovich e o Marketing Jurídico

O Caso Erin Brockovich e o Marketing Jurídico




Pequenos escritórios podem conquistar grandes contratos se souberem identificar oportunidades de mercado



"Sorte é o que acontece quando capacidade encontra-se com oportunidade ".

Sêneca


Analisar histórias reais de sucesso em captação de clientes pode ser bastante útil como modelo de marketing jurídico eficaz. Um bom exemplo é o filme “Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento”, que teve Julia Roberts no papel principal. O enredo nos mostra os bastidores de um escritório de advocacia que se envolve numa investigação sobre a contaminação de água de uma pequena cidade dos EUA. A protagonista utiliza-se de qualidades pessoais e diversas estratégias, para convencer os cidadãos da cidade a cooperarem com ela, fazendo com que tenha em mãos um processo de 333 milhões de dólares. O estudo detalhado deste caso pode nos trazer diversas lições a serem implantadas em um plano de marketing de um escritório jurídico.



A historia é verídica, e nos mostra que oportunidades de negócios podem ser encontradas em qualquer lugar, desde que tenhamos determinação para buscá-las. Para entendermos melhor as ações de marketing jurídico utilizadas pela personagem principal é preciso analisar o contexto em que se desenrola o enredo.



No inicio do filme, Erin Brockovich, desempregada e desesperada para conseguir um emprego rapidamente, pois tinha três crianças para sustentar, consegue ser contratada para o cargo de arquivista de um escritório de advocacia, após insistir com o advogado proprietário que a contrate para uma fase de experiência. Neste ponto Erin demonstra grande capacidade de motivação, atitude pró-ativa e determinação para alcançar seus objetivos, qualidades essenciais para qualquer profissional que deseja obter sucesso.



Em seguida, percebendo que a função para a qual foi contratada não iria atender suas necessidades profissionais, Erin Brockovich busca encontrar outras possibilidades dentro do escritório, procurando processos no arquivo morto e clientes inativos, como forma de mostrar serviço e consolidar sua posição na empresa.



Ao encontrar um processo parado e “esquecido” no arquivo, Erin Brockovich “fareja” que ali pode haver uma boa oportunidade de negócios para o escritório, e pede autorização para investigar melhor o caso. Vai a campo e começa a entrevistar as pessoas mencionadas no processo. Durante as pesquisar que realiza, Erin se depara com documentos que comprovam a contaminação do reservatório de água de toda uma cidade por parte da empresa Pacific Gas & Electric, que teria causado a morte ou doenças de muitos de seus habitantes. A partir daí, em parceria com Ed Masry (Albert Finney), advogado sócio proprietário do escritório, ela inicia uma cruzada contra os responsáveis, envolvendo-se de corpo e alma na questão, inclusive com as famílias vítimas da poluição.





Ao analisarmos todos os acontecimentos desta história podemos aprender diversas lições de marketing que poderão ser utilizadas por qualquer escritório de advocacia:



Lição 1 – Ao pesquisar o mercado, as necessidades não satisfeitas do grupo de clientes afetados, e as injustiças que estavam ocorrendo, Erin Brockovich encontrou uma grande oportunidade de negócio.



Sugestão: É necessário pesquisar o mercado e identificar estas necessidades. Praticamente em todas as áreas da advocacia existem necessidades não satisfeitas que podem ser exploradas pelos escritórios para oferecer serviços novos aos clientes.



Lição 2 – Após encontrar uma oportunidade, Erin Brockovich foi a campo para expor a situação e “vender” a solução do problema aos clientes alvo. No início havia uma descrença geral dos potenciais clientes, por isso foram necessárias perseverança e capacidade de persuasão, para alcançar os objetivos e convencer as pessoas da importância dos serviços do escritório.



Sugestão: É necessário ter persistência ao vender uma nova idéia ao mercado, além de desenvolver a capacidade de comunicação e persuasão. Muitos escritórios chegam a identificar oportunidades de negócios, mas quando esbarram nas resistências iniciais dos clientes, o que é natural, desistem prematuramente, deixando de aproveitar grandes oportunidades.



Lição 3 – Este caso mostrou a importância de cultivar bons relacionamentos para conquistar a confiança das pessoas e conseguir que clientes já conquistados indicassem outros clientes, pois neste processo era fundamental que houvesse o maior número possível de pessoas apoiando a causa.



Sugestão: É fundamental utilizar sua rede de relacionamentos para conquistar outros clientes em potencial. Em geral os escritórios deixam de manter um relacionamento intensivo com seus clientes, mantendo uma atitude passiva e perdendo a oportunidade de utilizar estes contatos já realizados para conquistar novos clientes.







Lição 4 – Erin Brockovich dava muita atenção e interessava-se pelos clientes, envolvendo-se e participando de suas histórias e de suas vidas, o que foi fundamental para conquistar a confiança destes clientes.



Sugestão: É necessário desenvolver um interesse genuíno por seus clientes e suas necessidades. Esta é uma falha da maioria dos profissionais, que em geral não se interessam e dão pouca atenção a seus clientes, e por isso mesmo deixam de conquistar sua confiança e seu apoio.



Lição 5 – Erin Brockovich praticava o marketing de relacionamento mostrando o quanto conhecia sobre seus clientes. Na prática ela sabia descrever a história de cada uma das 634 pessoas que moveriam o processo contra a empresa Pacific Gas & Electric.



Sugestão: É Importante que o escritório demonstre claramente que conhece profundamente os problemas dos clientes, pois esta é uma ótima forma de conquistar-lhes a confiança e a lealdade.



Lição 5 – Em determinado momento, a historia mostra uma nova advogada, Tereza, visitando os mesmos clientes, para obter a assinatura nos contratos, e sua falta de êxito nessa tarefa, pois ao contrário de Erin Brockovich, Tereza pouco conhecia sobre os clientes, além de não manter um bom relacionamento com eles.



Sugestão: É necessário construir laços de afinidade e aproximação para conseguir a cooperação das pessoas. A falta de empatia e de interesse pode gerar resistências por parte dos clientes,



Lição 6 – Durante uma reunião na casa de um dos clientes para apresentar a proposta de honorários do escritório, quando foi proposta a comissão de 40% a título de honorários, houve um esfriamento do interesse dos participantes da reunião. Neste momento Erin Brockovich insiste para que o advogado Ed Masry aceite um “cafezinho” oferecido pelos clientes, como forma de mostrar empatia e aproximação, e passa a defender o valor do honorário mostrando os benefícios para todos de forma empática e convincente.



Sugestão: é necessário ter tranqüilidade para superar objeções e principalmente procurar defender seus pontos de vistas sem arrogância. Muitas vezes um relacionamento frio e distante pode afastar os clientes e evitar que eles assinem um contrato. Por isto é essencial manter um bom relacionamento e uma atitude de empatia com os clientes.



Lição 7 – O filme mostra Erin Brockovich em uma verdadeira cruzada contra a empresa responsável pela contaminação, envolvendo-se de corpo e alma na questão.



Sugestão: É fundamental que todo profissional procure envolver-se com paixão e determinação para alcançar seus objetivos, pois um envolvimento apaixonado consegue fazer com que projetos quase impossíveis possam ser alcançados.



Ao analisarmos esta história podemos perceber que a capacidade de conquistar clientes está relacionada a uma atitude pró-ativa dos membros do escritório.



Muitos advogados acreditam que os melhores contratos só são acessíveis a grandes escritórios, mas o caso apresentado demonstra justamente o contrário. Qualquer pequeno escritório, que fizer um profundo estudo de mercado em sua área de atividade e na sua região de atuação, conseguirá identificar situações sociais inadequadas, injustiças sendo praticadas, leis sendo transgredidas por empresas ou outros agentes sociais, que poderão suscitar grandes ações judiciais.



Instituições financeiras, empresas de telefonia, seguradoras, indústrias com alto grau de insalubridade e de interferência no meio ambiente, e outros grupos econômicos podem praticar atos que possam vir a suscitar ações jurídicas coletivas. Cabe aos operadores do Direito pesquisarem estes casos e outras situações similares, e empreenderem ações coletivas para salvaguardar os direitos dos cidadãos que estejam sendo lesados, vindo a gerar excelentes oportunidades de negócios na advocacia.



Mais do que reclamar de eventuais dificuldades de negócios no setor jurídico, aconselhemos os profissionais a levantarem de suas poltronas e de seus escritórios confortáveis, saírem de sua zona de conforto e irem a campo. Conversar com clientes em potencial, estudar o mercado, identificar necessidades não satisfeitas e oportunidades de negócios. Agindo assim, estarão pavimentando se seu caminho para o sucesso.



Fica aqui a nossa sugestão para que os advogados assistam este filme, que poderá inspirá-los a assumir uma atitude pró-ativa de busca inteligente de oportunidades de mercado.





Ari Lima



Empresário, engenheiro civil, escritor, palestrante, consultor e especialista em marketing jurídico e gestão de escritórios de advocacia.



e-mail arilima@arilima.com



site www.arilima.com



fone – 31 3324 1861













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Inovação e Espírito Empreendedor na Advocacia

Inovação e Espírito Empreendedor na Advocacia


Melhoria contínua e diferenciação são os pilares de um empreendimento de sucesso

“A criatividade não depende de inspiração, mas de estudo árduo: um ato de vontade!”

Peter Drucker



Os desafios de um escritório jurídico exigem, cada vez mais, atitudes e práticas diferenciadas e inovadoras. Além disso, é preciso ter coragem para arriscar na busca do novo, ou seja, ter espírito empreendedor para identificar e explorar as novas oportunidades de mercado. Estes dois conceitos, Inovação e Espírito Empreendedor, são a essência das empresas que estão se destacando no mercado. No entanto, essas competências, tão fundamentais, não nascem com os advogados e, muito menos, são ensinadas nas faculdades de Direito. Por isso, elas precisam ser desenvolvidas, obrigatoriamente, por todos aqueles que pretendem conquistar o sucesso na advocacia.



Em seu livro “Inovação e Espírito Empreendedor – práticas e princípios” (Livraria Pioneira Editora, 1985), Peter Drucker, uma das maiores autoridades mundiais em administração de empresas, em todos os tempos, desenvolveu um verdadeiro tratado sobre esse tema, mostrando, essencialmente, duas ideias:

• primeira: a prática da inovação e do empreendedorismo é possível de ser aprendida e desenvolvida por qualquer gestor.

• segunda: é fundamental que as empresas sistematizem esses conceitos, incorporando-os às rotinas e práticas diárias de seus dirigentes e colaboradores, tornando o resultado da inovação e do empreendedorismo, não apenas um ato voluntário de alguns, mas resultado cotidiano de toda a organização.

Os escritórios de advocacia certamente são empresas e devem ser tratados como tal. Por isso, para que uma banca jurídica possa sair do “oceano vermelho”, ou seja, da competição acirrada, e mergulhar no “oceano azul”, que é a parte mais lucrativa e próspera do mercado, ele precisa incorporar tanto a inovação quanto o espírito empreendedor, como parte integrante de suas estratégias gerenciais e de marketing.

Os conceitos de “oceano azul” e “oceano vermelho” foram concebidos a partir do estudo da “estratégia do oceano azul”, um formato de competição empresarial que, essencialmente, procura descobrir nichos de mercados não explorados, que sejam verdadeiras “minas” de oportunidades de negócios. Nesse sentido, o desenvolvimento de uma estratégia de sucesso pressupõe a criação e a implantação de praticas de inovação e de empreendedorismo nos escritórios de advocacia.

O melhor estudo dessa estratégia foi desenvolvido pelos autores do livro “A Estratégia do Oceano Azul”, Chan Kim e Renée Mauborgne, (Editora Campus, 2005).

A Prática da Inovação

A empresa inovadora, ao contrário da empresa estagnada, possui uma cultura de criatividade no comportamento e na prática cotidiana de seu pessoal. Inovar é a regra e não a exceção. Para isso, ela precisa criar mecanismos que estimulem as pessoas a inovarem sistematicamente. Infelizmente, essa não é a prática da maioria das organizações.

Em geral, quando uma nova ideia é apresentada por alguém dentro de uma empresa, essa pessoa é criticada e algumas vezes até taxada de louca ou inconseqüente. Por causa desses paradigmas, que são conceitos arraigados nas empresas, muitas idéias “morrem” antes de “nascerem”, infelizmente.

Reuniões de Brainstorming, que numa tradução livre seria “tempestade de ideias”, são uma das melhores ferramentas para gerar cultura de inovação e criatividade dentro das empresas.

O Brainstorming é uma maneira eficaz de gerar muitas idéias sobre um assunto-problema específico e, a partir daí, determinar qual delas é a melhor solução. Um dos formatos de Brainstorming é a reunião de um grupo de pessoas, que deve ser realizada em um ambiente descontraído. Os participantes da reunião ficam à vontade para brincar, deixando suas mentes mais criativas e, portanto, mais predispostas à produzir melhores ideias.

Todas sessão de Brainstorming requer um facilitador, que deve incentivar a participação e a colocação das ideias por escrito. Por isso, é importante que haja um espaço de reflexão e um lugar onde se possa escrever as ideias, como um quadro branco ou um flip chart.

O passo a passo do Brainstorming:

1. defina o problema ou questão como um desafio criativo. Defina um limite de tempo, de 30 minutos, por exemplo, e crie um limite de número de idéias: 40, no mínimo.

2. uma vez iniciado o brainstorming, os participantes devem apresentar soluções para o problema, enquanto o facilitador escreve-as - geralmente em um quadro branco ou flip-chart - para que todos possam ver. Não deve haver absolutamente nenhuma censura ou crítica às idéias, não importa quão estúpida ou impossível possa ser a sugestão, ela deve ser escrita.

3. Ao final do tempo estipulado, selecione as cinco melhores ideias com a concordância de todos.

4. Anote cerca de cinco critérios de avaliação das melhores ideias para resolver o problema.

5. Dê a cada ideia uma pontuação de 0 a 5 pontos, dependendo de quão bem ela atenda a cada critério. Tendo sido todas as ideias marcadas por todos os critérios, somar as pontuações.

6. A idéia com maior pontuação será a melhor solução para o problema.

Essa é apenas uma das ferramentas para incentiva a criatividade e o processo de inovação numa organização, existem outras. O essencial é que se crie a cultura e o estímulo à pratica da inovação dentro da empresa.

A prática do Espírito Empreendedor

O empreendedor vive no futuro, buscando encontrar novas oportunidades de negócios e viabilizá-las através da inovação, e da coragem de enfrentar o desconhecido, desbravando horizontes empresariais inexplorados.

Michael Gerber, em seu livro “O Mito do Empreendedor”, (Editora Saraiva, 1986), nos ensina: “trabalhe o seu negócio, e não em seu negócio”. Ele quer dizer com isso, essencialmente, que todo empresário deveria se dedicar prioritariamente a desenvolver continuamente o conceito do empreendimento em vez de se tornar apenas um funcionário “burocrático” do próprio negócio.

No caso dos escritórios de advocacia, é comum encontrarmos advogados que foram empreendedores e inovadores no inicio da profissão, quando eram obrigados a “se virar”, para viabilizar o negócio. Como o passar do tempo ficam acomodados e o empreendimento acaba perdendo o vigor e se tornando um escritório obsoleto e pouco lucrativo.

Praticar o espírito empreendedor é incorporar ao dia a dia da organização uma cultura de busca de oportunidades, de forma sistemática. Essa tarefa é bastante complexa, pois empreendedorismo significa mudanças contínuas, o que, em geral, forçam pessoas e organizações a saírem da “zona de conforto”. Essa prática impele as organizações à superarem a acomodação natural de todo empreendimento.

Pode-se pensar que existe um conflito entre métodos gerenciais rígidos e espírito empreendedor, pois aparentemente a padronização das rotinas de um escritório se contrapõe ao empreendedorismo. No entanto, esse conflito é apenas ilusório, pois é possível, e altamente necessário, para o sucesso continuado de qualquer empreendimento, que a organização incorpore em sua essência um processo de melhoria contínua, ou seja, mudanças sistemáticas, com o objetivo de buscar a excelência em todas as atividades fins do escritório.

Encontrar, conquistar e fidelizar clientes

A essência da empresa inovadora e empreendedora deve ser basicamente: encontrar, conquistar e fidelizar clientes continuamente e de forma sistemática.

Segundo Michael Gerber, o símbolo máximo do empresário empreendedor foi Ray Kroc, fundador do McDonald’s. Kroc, desde cedo, enxergou que na McDonald’s, o produto não era o hambúrguer, mas a empresa, por isso ele passou a desenvolver e aperfeiçoar continuamente a própria empresa em lugar de focar no produto. O produto era para ele o resultado de uma “máquina” que operava sistematicamente através de métodos e procedimentos estudados detalhadamente de forma a identificar, conquistar e fidelizar clientes.

Neste sentido defendemos que uma banca jurídica deve também ser um sistema montado para oferecer serviços sempre previsíveis e adequados às necessidades de um público-alvo que, nesse caso, são os “clientes ideais” do escritório. Assim, o escritório de advocacia pode passar a ser um empreendimento organizado através de sistemas e métodos padronizados para oferecer serviços invariavelmente de qualidade aos clientes, mas que contenha em sua essência a cultura da melhoria contínua, através da inovação e do espírito empreendedor.



Ari Lima

Empresário, engenheiro civil, escritor, consultor, e palestrante especialista em marketing jurídico e gestão de escritórios de advocacia.

Site, www.arilima.com, e-mail arilima@arilima.com e contato (31) 8813-5871



visaojuridica@criativo.art.br



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Dilemas do Advogado na Gestão do Escritório

Dilemas do Advogado na Gestão do Escritório


Cada escritório jurídico tem um estilo diferente baseado na personalidade de seus profissionais

“Seu negócio nada mais é do que uma nítida imagem de quem você é”

Michael E. Gerber



O líder de um escritório de advocacia deve ser ao mesmo tempo um técnico, um gerente e um empreendedor com competência nessas três áreas. Estes atributos em um profissional são imprescindíveis para gerar um escritório de sucesso. O técnico produz os conhecimentos necessários para atender às demandas de seus clientes, o gerente administra a entrega destas demandas nos prazos determinados com um padrão de qualidade adequado, e o empreendedor se incumbe de produzir inovações contínuas para prestar serviços cada vez melhores, buscando identificar e oferecer novos serviços baseados em necessidades não satisfeitas.



Nesse sentido, o dilema básico de um escritório é: como encontrar um advogado eficaz com essas três competências, ou conseguir unir dois ou mais sócios com competências complementares. Infelizmente, estas duas situações são difíceis de serem conquistadas, tendo em vista a maneira como as instituições de ensino sempre formaram seus advogados. Por isto, acreditamos ser possível e necessário desenvolver estes atributos para alcançar o sucesso na advocacia.

Para entendermos melhor a situação que encontramos na grande maioria dos escritórios que temos contato através de nossas consultorias e treinamentos, vamos analisar o dilema que ocorre no dia a dia de muitos advogados que resolvem se estabelecer por conta própria.

Imaginemos um exemplo fictício, o Dr. Juarez Alvarenga. Advogado brilhante que, aos trinta anos, cinco de formado, com uma pós-graduação, que trabalha em um escritório de médio porte. Um belo dia esse profissional, cheio de ilusões e aborrecido com algum fato corriqueiro do escritório, resolve deixar seu emprego e se estabelecer por conta própria. Diríamos que teve um “ataque de empreendedorismo agudo” para usarmos uma figura de linguagem, e “demitiu” seu patrão, ou seja, daqui prá frente ele será seu próprio chefe.

Em seus devaneios empresariais, o “herói” de nossa história chega a imaginar que o céu é o limite. Muito sucesso, dinheiro e reconhecimento profissional o esperam, pois, afinal, agora ele é o patrão e não existe mais ninguém para atrapalhar seu caminho rumo à realização profissional. A realidade, porém, será bem diferente do que ele imaginou a princípio.

Sabemos que cada advogado tem três tipos de personalidades coabitando um só corpo. Ele é, ao mesmo tempo, um técnico, um gerente e um empreendedor. Claro que estas personalidades vivem brigando entre si, disputando o comando das ações deste profissional. Cada uma delas tentará suplantar as outras duas para liderar o processo de construção do novo empreendimento. Fazendo uma generalização, diríamos que, dada a sua formação, cada advogado seria em média 80% técnico, 10% empreendedor e 10% gerente.

No momento em que o Dr. Juarez decidiu montar o próprio escritório, sua personalidade empreendedora tomou o controle da situação. Nesse instante, mesmo estando em minoria, o empreendedor, antes adormecido, acorda e começa a assumiu compromissos incompatíveis com as vontades e expectativas do “técnico” e do “gerente” que habitam neste advogado. O empreendedor assumiu o comando porque só mesmo uma coragem empreendedora seria capaz de fazer o advogado, Dr. Juarez, tomar a decisão de deixar um lugar seguro como seu antigo emprego e trabalhar por conta própria.

Todos já vivemos situação similar em nossas vidas. Duas ou mais vontades conflitantes coabitando um só corpo. Quem nunca tomou a decisão de fazer um regime alimentar, parar de fumar, começar a fazer exercícios ou realizar uma mudança qualquer, que seja necessária em nossas vidas, para, em seguida, desistir de tal intenção na primeira adversidade. Não é que as pessoas não queiram manter o compromisso inicial, acontece que temos dificuldade de cumprir esse tipo de promessa em função da impossibilidade de controlar um condicionamento há muito arraigado em nosso comportamento.

O fumante brigando com o não fumante, o gordo brigando com o magro, o organizado brigando com o desorganizado, o atleta brigando com o preguiçoso, e todos habitando um só corpo. São disputas que ocorrem diariamente na vida de milhões de pessoas. A força de vontade daquele que quer e precisa mudar contra o condicionamento e a resistência daquele que deseja manter o comportamento anterior.

Assim, dentro de cada advogado que irá se estabelecer por conta própria ocorrerá uma luta feroz entre três personalidades distintas. O técnico que deseja apenas ter paz e tranquilidade para se dedicar aos seus estudos e processos, e ao crescimento profissional. O empreendedor, com sua alma inquieta, desejando o novo. Ele quer viver uma aventura a cada dia, deseja inovar, criar, mudar, alcançar novos horizontes. E o gerente, um organizador compulsivo, que não consegue conviver com a bagunça criada pelo empreendedor nem com a omissão administrativa do técnico. Para ele só há um jeito, manter os outros dois na rédea curta.

O empreendedor odeia o gerente que quer lhe impor limites, cortar custos, coibir sua criatividade, e também desdenha do técnico, que para ele é um acomodado, vive isolado em seu “mundinho” de tarefas e estudos. O técnico deixou seu antigo emprego para se livrar do patrão e agora arranjou dois outros inimigos, que querem lhe impor regras ou provocar o caos em suas atividades. Definitivamente eles não se entendem.

Voltando ao Dr. Juarez, nosso herói junta todas as suas econômicas, conquistadas ao longo dos últimos cinco anos, aluga uma bela sala comercial, contrata uma secretária simpática, e monta uma infra-estrutura com móveis, computadores, manda fazer seu cartão de visitas e até um folder para divulgar os serviços de seu novo empreendimento. Investiu em muitas coisas, menos no essencial, um plano de negócios, tão necessário ao sucesso do empreendimento.

Agora vamos dar um salto de seis meses na trajetória deste escritório recém criado. Pra começo de conversa, os bons clientes não vieram como nosso aprendiz de empreendedor previra. No entanto apareceram alguns negócios que trouxeram bastante trabalho e pouco lucro. Aquele tipo de processo judicial que não interessou aos outros escritórios e que o Dr. Juarez, em função de sua necessidade de pagar as contas, foi obrigado a atender. Ele agora trabalha doze horas por dia e mal consegue pagar as contas do escritório. Mas ainda tem esperança de um dia ver sua situação melhorar.

Precisa fazer algo urgentemente, pois afinal agora ele tem de pagar o aluguel todo mês, condomínio, salário da secretária, e muitas outras despesas que apareceram como num “passe de mágica”. E, pior de tudo, não tem mais seu abençoado salário no final do mês, como antigamente.

Agora o Dr. Juarez está vivendo um dilema, talvez o começo de um pesadelo. Ele é um técnico, muito competente por sinal, mas o seu empreendimento exige mais do que isso, precisa ser administrado. Logo descobre que seu ímpeto empreendedor tem de dar lugar a outra personalidade sua, que estava adormecida, o gerente. Quando os primeiros sintomas do caos em seu escritório começam a ocorrer, ele perceber que precisa se organizar, controlar, cobrar e planejar. Todas essas são tarefas para um gestor. Nessa hora o Dr. Juarez libera seu lado gerente e prende o técnico e o empreendedor, que, aliás, é o responsável por toda a bagunça criada.

Mais ou menos neste período, nosso advogado começa a se questionar se a decisão de sair do antigo emprego - um lugar pacato e ordeiro - onde ele “era feliz e não sabia”, foi realmente acertada. Mas agora é tarde, e ele chama o gerente para tentar concertar as coisas. Ocorre que o gerente, que está no comando, é uma espécie de tirano compulsivo. Exige ordem, disciplina, sacrifícios e muito trabalho em tarefas que, sinceramente, nosso ilustre advogado não está disposto a realizar.

Assim, o Dr. Juarez descobre a dura realidade. Ele não é um empresário completo, não é um empreendedor, muito menos um gerente, ele é apenas um advogado competente, um simples técnico, que almeja, um dia, ser um grande advogado.

No entanto o problema persiste, seu escritório precisa mais do que um simples técnico, precisa da coragem e do espírito inovador de um empresário empreendedor, e também do espírito pragmático e organizado de um gerente eficaz. Atributos que o Dr. Juarez não possui. E ele acaba de descobrir esta dura realidade.

Antes que o prezado leitor possa tirar conclusões precipitadas e achar que não há solução para os pequenos escritórios e para os jovens advogados que desejam se estabelecer no concorrido mercado jurídico, vamos ajudar o Dr. Juarez a encontra uma solução para os seus problemas.

Pra começo de conversa, uma sociedade de advogados, assim como uma empresa, não pode começar a partir de um impulso momentâneo. Deve ser fruto de grande reflexão, de um estudo de mercado, e de um planejamento criterioso, ou seja, da elaboração de um “plano de negócio”.

Se o Dr. Juarez fosse um advogado com boa formação gerencial e uma forte aptidão empreendedora, um profissional com suas três personalidades bem equilibradas, então seria possível iniciar um negocio sozinho e, à medida que o escritório fosse crescendo, ele poderia trazer ajuda e dividir responsabilidades com outros profissionais. Como não é o caso, ele precisa iniciar seu empreendimento, por exemplo, em sociedade com dois outros advogados que tenham personalidades e aptidões complementares.

Um dos sócios pode ser o responsável pela área comercial do escritório, seria aquele que tivesse o espírito empreendedor. O outro, com perfil gerencial, poderia ficar com a responsabilidade administrativa e, claro, o Dr. Juarez seria o responsável pela área técnica. Essa divisão de responsabilidades não significa apenas uma divisão de tarefa, pois é claro que todos os advogados terão que dar sua contribuição na elaboração e acompanhamento dos processos do escritório.

Um escritório de advocacia, assim como uma empresa, precisa ser organizado em torno de funções e responsabilidades e não em torno de pessoas. Precisa ter um organograma funcional. Também é necessário saber encaixar os profissionais na estrutura da empresa, de acordo com seus talentos, competências e habilidades naturais e aprendidas.

Um advogado com vocação e conhecimento apenas na área técnica terá dificuldades de desempenhar bem as funções de um gerente comercial do escritório. Também um profissional que prefere se relacionar com os clientes e que tenha grande habilidade de comunicação interpessoal, mas com pouco jeito para serviços burocráticos, será melhor aproveitado na área comercial do escritório. É preciso ter bom senso e inteligência para saber utilizar adequadamente o potencial de cada profissional.

Tanto o fracasso como o sucesso em um empreendimento não são frutos da sorte ou do acaso, na verdade são resultados da pratica dos gestores desse empreendimento e do projeto a partir do qual ele foi elaborado.

Um escritório de sucesso precisa dessas três praticas apontadas anteriormente. É necessário ter competência jurídica e produzir serviços de excelente qualidade. Esta é a função do técnico. Precisa entregar os serviços nos prazos contratados, de forma ordeira e organizada, recebendo os honorários dos clientes e pagando os fornecedores e colaboradores, e ainda gerar lucros para proporcionar o crescimento do empreendimento. Essa é a função do gerente.

Finalmente a banca precisa de inovação empreendedora para poder competir, se diferenciar e se tornar um sistema vigoroso, atraindo e mantendo clientes numa base regular e contínua. Estas competências podem ser desenvolvidas a partir de qualificação especificas e cursos complementares.

Estes são os desafios dos jovens advogados que pretendem iniciar seus escritórios, e também das antigas bancas que se encontram estagnadas, em geral, em função dos problemas apontados anteriormente. Acreditamos que a solução deste dilema e as sugestões aqui apresentadas são um caminho seguro para aqueles que pretendem alcançar o sucesso na advocacia.



Ari Lima

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