quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Chega de sofrer com cólicas!

Chega de sofrer com cólicas!

Qual a relação entre menstruação, síndrome pré-menstrual e esporte? A prática de exercício físico moderado diminui as cólicas menstruais, além de aumentar a massa muscular, a capacidade respiratória e a flexibilidade.Também há maior liberação de beta-endorfina, substância semelhante à morfina que proporciona imensa sensação de prazer e de bem-estar. Conseqüentemente, acontece o alívio das dores pélvicas. A atividade física seria até um preventivo do câncer de mama. Uma das possíveis explicações é que o exercício estimularia a produção de natural “killers” (matadores) - células que protegem o organismo. Não se sabe o mecanismo exato que faz com que isso aconteça. Mas é uma constatação mundial, principalmente nos casos de mulheres que têm predisposição a desenvolver esse tipo de tumor. Muita atividade física, pouca menstruação. Mas, como diz a regra, tudo que é demasiado faz mal. E malhar em excesso traz sérios riscos à saúde feminina. Passar do limite provoca o que costumamos chamar de tríade feminina: amenorréia-osteoporose-anorexia. Um dos problemas mais sérios é a amenorréia - a mulher pára de menstruar. Muito exercício provoca a fabricação excessiva de beta-endorfina e desequilibra o ciclo menstrual. Essa substância mexe com o hipotálamo, que vai desregular a glândula hipófise. No final dessa cadeia, quem sofre são os ovários.Eles param de produzir o hormônio estrógeno, que faria a mulher sangrar. Osteoporose é outro efeito colateral do exagero. Muitas vezes, a mulher não fica incomodada com esse transtorno. A sensação de bem-estar é tão grande com a beta-endorfina que a atleta nem liga para a falta de menstruação. E, se não tratada no início, a amenorréia pode levar ao desenvolvimento de osteoporose, aumentando os casos de fraturas. É que os ossos femininos dependem do estrógeno para permanecerem fortes. Com a queda do hormônio, enfraquecem. Esse quadro é detectado em atletas e em bailarinas, que treinam exaustivamente. E pode se agravar ainda mais quando a alimentação é deficiente. É comum também, em casos mais graves de obsessão pelo esporte e pela forma física, o aparecimento de anorexia nervosa - distúrbio alimentar que faz a pessoa não comer e se achar sempre acima do peso. O ideal é fazer esporte com moderação. Malhar de três a quatro vezes por semana, durante uma hora, é a atitude mais conveniente.A medida certa de exercício é aquela em que a pessoa sai da aula ou do treinamento e consegue falar o nome e o sobrenome sem perder o fôlego ou ficar com falta de ar, para se ter um exemplo. Rendimento cai no período pré-menstrual. Uma desvantagem para a mulher é a queda no desempenho esportivo no período pré-menstrual. Nessa fase, o aumento da progesterona faz a mulher reter mais líquido, ficar com os ligamentos e os músculos inchados e, portanto, com o corpo mais pesado. Isso dificulta a flexibilidade e os movimentos e torna as reações físicas mais lentas. Tanto é que, em grandes competições, uma estratégia para manter o rendimento é alterar o ciclo menstrual por meio de anticoncepcionais em dosagens específicas. Com isso, é possível manter as oscilações hormonais sob controle.Fonte: BemStar

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